A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) Não é de Confiar – Júlio Silva

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) Não é de Confiar.

A ASAE, por aquilo que nos é permitido observar não é de confiar, pelos vistos este órgão de fiscalização que em princípio deveria de nos defender de fraudes, não merece a confiança dos Portugueses.

Pela simples razão que este órgão de fiscalização é também corrupto, só falta saber quem é que vai fiscalizar e ao mesmo tempo penalizar quem nos fiscaliza, quem tem dado grandes penalizações aos empresários Portugueses, a quem tem arruinado alguns pequenos empresários por exemplo na Restauração, que por dá cá aquela palha lhes estouraram processos seguidos de coimas ao ponto destes desistirem e fecharem os seus negócios.

E digo e repito, pequenos empresários, porque aos grandes estes senhores que envergam o símbolo da ASAE, encobrem as fraudes por estes cometidos (os grandes empresários).

Ora, eu ao chamar de corruptos ao órgão de fiscalização da ASAE, baseio-me na grande fraude que veio a saber-se há dias.

Falo da carne de cavalo, que há muito circula em Portugal, como sendo carne de vaca, e sobre o conhecimento legítimo da ASAE, que tem encoberto esta mesma fraude.

Fraude esta, que a ASAE escondeu o problema até ao dia 19 de Fevereiro.

Após o anúncio da Nestlé Portugal, é que a ASAE admitiu que afinal esta carne, já circulava há bastante tempo em Portugal.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), já há semanas que sabia que carne de cavalo não-declarada circulava em Portugal.

No entanto, só agora é que a informação chegou ao domínio público, quando de todo em todo já era impossível de esconder esta fraude.

A informação de que carne de cavalo não-declarada circulava em Portugal, chegou à redação de um semanário Português no final de Janeiro.

No entanto, esse mesmo semanário, fechou-se em copas guardando a batata quente até que alguém falasse, o que foi o caso da Nestlé Portugal, que abriu a boca no dia 19 de Fevereiro divulgando há opinião pública todo esta fraude, e no dia 20 de Fevereiro é que esse semanário, começou a mexer no assunto.

O porquê, de esse semanário, ter esperado cerca de um mês para divulgar este imbróglio, só o diretor é que sabe as razões, o que é certo é que procedeu mal lá isso não haja dúvidas, encobrir um caso de risco de saúde pública é grave e deveria de ser logo descoberto, isto é apenas o meu modo de pensar dai que vale o que vale.

A confirmação de que circulava carne de cavalo não identificada em Portugal, veio de França dos serviços Franceses de Repressão das Fraudes (DGCCRF) que acusam a empresa “Spanghero” de ter introduzido cerca de 750 toneladas de carne de cavalo o que dá mais ou menos 4,5 milhões de pratos preparados e não só.

No entanto, o Governo Português no dia 13 de Fevereiro, afirmava em comunicado, que não havia sido detetada até ao momento nenhuma carne de cavalo em Portugal.

O que nos leva a concluir que também o Governo Português mentiu ao Povo Português.

Ao mesmo tempo o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território afirmava tratar-se de “um crime de fraude económica, quer à origem, quer à composição do produto em si“.

A carne de cavalo é, fornecida por uma empresa situada em Antuérpia na Bélgica, e os animais serão abatidos em dois matadouros na Roménia.

Na Bélgica, as autoridades reconheceram a semana passada, que carne de centenas de cavalos impróprios para consumo, entraram na cadeia alimentar, através do abate de centenas de animais com hormonas, doentes ou vítimas de acidentes.

Toda esta fraude, segundo as autoridades Francesas terá começado através de um Belga Jan Fasen, este cidadão Belga terá já sido condenado, em 2012, a um ano de prisão por ter etiquetado carne de cavalo como sendo carne vaca Halal.

Sendo este Belga um especialista na montagem de circuitos financeiros difíceis na fuga ao fisco.

Agora e perante isto, coloca-se a situação na interrogatória de quem irá ser penalizado em Portugal por toda esta fraude, uma vez que o órgão de fiscalização que deveria de atuar, a (ASAE) está metida nesta fraude até à medula.

Será que se irá criar uma outra estrutura de fiscalização para fiscalizar a (ASAE), será que iremos ter policia a fiscalizar a outra polícia.

Haja pachorra para aturar esta gente, e dinheiro para os sustentar, além daquilo que eles devem de ter metido ao bolso para encobrir toda esta situação.

Portugal está transformado num país de corrupção, governado por corruptos que se vendem a quem mais dá, além dos ordenados precipescos que usufruem.

 

Crónica de Júlio Silva
A opinião de Júlio Silva