Dizem que é felicidade … (E é!) – Parte I

Uma vez mais, ando com tendência para ler listas um tanto ou quanto cómicas (ou cheias de felicidade ) e depois penso para mim mesma “Olha, dava uma boa crónica.” Et voilá.

Desta vez escolhi uma lista (cheia de felicidade) que podem ler aqui e que se intitula como 24 FORMAS DE FELICIDADE A QUE NEM SEMPRE PRESTA ATENÇÃO. Dei por mim, ao longo deste artigo, a pensar “É tão verdade!” ou a rir-me para o computador, o que é um franco sinal que o meu sistema já não está a funcionar muito bem.

Comecemos.

1 – Fazer xixi quando está muito aflito

Lá vem a expressão “É tão verdade!”. Quem é que já não se viu aflito, com uma sensação de granada prestes a explodir, bem no fundo da barriga? E o alívio da libertação, aquela sensação que as (famosas) yoga pants têm quando saem de corpos não ajustados para si. Por momentos, parecemos em transe. Uma felicidade.

2 – Dar a última mordida num hambúrguer

Aquela mordida em que, primeiro comemos as bordas do hamburgers e deixamos o meio, cheio de carne e de molhos, do qual nos despedidos muito lastimosamente e que nos faz prometer que voltamos em breve.

3 – O cheiro do papel novo

Confesso que sou uma grande consumidora de livros e, como tal, adoro a sensação de começar a ler um livro novo. Logo ali, mesmo sem principiar o decifrar das letras, o papel já me conta uma história. Divinal.

4 – Quando o autocarro chega ao mesmo tempo que você

Durante bastantes anos andei de autocarros, por isso revejo-me neste ponto. Por vezes, corria que nem uma perdida, à chuva, para apanhar o autocarro que partiria em breve. Mesmo depois de trocar o autocarro pelo carro, durante os meus sonhos sonhava frequentemente que estava a perder o autocarro. Então imaginem lá qual era a felicidade de apanhar o autocarro a tempo e horas. Depois de um semi-ataque cardíaco, epicamente conseguia.

 5 – Encontrar o telemóvel, depois de pensar que o tinha perdido

Perdido ou deixado em casa. No caso das mulheres, como eu, é pelo facto de que cada vez mais usamos malas grandes. Então o telemóvel deve encarar a nossa mala como o labirinto do Jardim do Paço (Castelo Branco), perdendo-se entre a agenda e o estojo de maquiagem, entre o rol de papéis soltos e as moedas espalhas pela carteira aberta.

 6 – Dar um abraço a alguém depois de um dia complicado

Esta é universal. Quem no gosta de um abraço apertadinho, um sofá, uma lareira e um chocolate quente?

 7 – Quando a sua encomenda chega antes do previsto

Um dia de Natal antecipado, sem dúvida. Toda uma excitação para rasgar o monte de fita-cola que teima em envolver as caixas das encomendas que fazemos online. Só faltava o lacinho.

 8 – Quando acorda a meio da noite e percebe que ainda tem mais algum tempo para continuar a dormir

Então agora no tempo frio nem se fala. Aquele acto de acordar, olhar para o relógio de vista desfocada, ele sorri para nós piscando números que dizem que é de madrugada ainda, viramos para o outro lado, puxamos os cobertores até às orelhas e pensamos o quão sortudos somos por termos mais umas horas para dormir. Há felicidade maior?

 9 – Comprar coisas em saldos

Principalmente aquelas coisas que andávamos a namorar há meses, mas que achávamos demasiadamente caras. É mais uma sensação de Natal antecipado.

 10 – Tirar o sutiã (só as mulheres vão conseguir perceber)

Verdade, verdadinha. E quando os sutiãs são a estrear? Todo aquele sentimento de colete de forçar, a apertar-nos durante o dia, num tecido que ainda não tem a elasticidade que devia. Até há aquele momento em que dizemos “Ahhhh! Finalmente livres!”

 11 – O cheiro do café

Confesso que não sou a maior apreciadora de café (inclusive não consumo), mas todos aqueles que me rodeiam e gostam, referem que não há melhor que o cheirinho a café fresquinho pela manhã ao acordar. A mim é mais cheirinho de pão quentinho.

 12 – Quando chega a mensagem que você estava à espera

O telemóvel ou o email pisca e o nosso coração dá um pulo de excitação e nervoso miudinho para confirmar se era realmente o que esperamos. Assim que abrimos e se confirma, um calorzinho reconfortante percorre o nosso corpo e sorrimos para o visor do telemóvel ou computador.

A segunda parte deste artigo virá na próxima semana. Como tal não percam o próximo “episódio”, porque nós também não (sim, sou da geração do Dragon Ball. Era uma das minhas felicidades aos 10 anos. E das boas!).