Sobre Halloween, Dia de Todos os Santos, Celtas e tradições – Revisitando as origens

No próximo dia 31 de Outubro celebra-se o Halloween, numa versão adaptada a Portugal desde há alguns anos, por influência da celebração inglesa e da América do Norte que na verdade terá surgido na velha Inglaterra há pelo menos cerca de 2500 anos.

É absolutamente verdade que a tradição não é uma novidade no mundo, muito pelo contrário, ela deriva da antiga tradição celta, e portanto pagã, que celebrava o conhecido festival de Samhain.
Este festival era uma festa popular entre todos os povos celtas, e apesar de se ter mantido conhecido no Reino Unido, levado para os Estados Unidos da América posteriormente, locais onde ainda hoje se celebra sob a forma de “Halloween”, já tal não terá acontecido aos povos da Península Ibérica, por exemplo…

Não temos dúvidas de que os Celtas habitavam grande parte da região da Península Ibérica, há muito muito tempo atrás, e que foram eles, juntamente com os Iberos, que deram origem aos Celtiberos, posteriormente. Pré-romanos, os Celtiberos eram naturalmente pagãos, e também naturalmente, celebrariam muitas das tradições populares entre pagãos, dos quais o Samhain, também conhecido hoje por Halloween.

Por esse motivo, perdoem-me os que entendem que o Halloween não é “nossa tradição”…
De facto, não é “nossa tradição”, de Portugal enquanto país e nação, mas diz respeito realmente às tradições dos “nossos” antepassados, antes do cristianismo se ter difundido pelo mundo ocidental, e, de forma mais enraizada e talvez até radical, nos corações de Portugal e Espanha, a nossa Península Ibérica. Neste enraizamento religioso, que mais tarde originou as Cruzadas ou a Evangelização forçada de povos de outros locais, a Inquisição e outras coisas tenebrosas, pelo que o Papa João Paulo II inclusive se desculpabilizou, em nome de toda a Santa Igreja, perderam-se afinal tradições como esta.

Tradições que, ao contrário do que possa parecer, têm um significado espiritual muito profundo, uma profunda ligação à Terra e ao Universo, e não são apenas uma “brincadeira parva” que alguns filmes nos fazem acreditar na célebre noite de Halloween, com as crianças a bater de porta em porta com as palavras chave “doces ou travessuras”, envergando máscaras que tradicionalmente pertencem ao reino dos “mortos-vivos” e das “almas do Além”, embora já com algumas nuances atuais, que traduzem o sentido estético de alguns, e a necessidade de estarem belos, embora mascarados, nessa noite tradicional.

Mesmo assim, ou ainda assim, também o tradicionalmente cristão “Dia de Todos os Santos”, muito divulgado em Portugal, pela tradição católica, e celebrado no dia 1 de Novembro, culminando depois com o Dia de Finados (“Dia dos Mortos”) a 2 de Novembro, passava pela mesma tradição que agora referi, com três diferenças essenciais: As crianças não se mascaram; o “bater de porta em porta” acontece no dia de 1 de Novembro e não na noite de 31 de Outubro; as palavras chave passam a ser apenas um pedido “pão por Deus”.

Estabelecidas as diferenças mais superficiais ou da prática das tradições mencionadas, e já estabelecida a raiz de uma e de outra tradição, uma pagã e celta, outra cristã e amplamente praticada pelo catolicismo dentre outras religiões, cumpre agora talvez, verificar que ambas as tradições, de certa forma, celebram uma mesma essência, cada uma com o seu simbolismo específico e com as práticas diferenciadas por referência aos símbolos e prática quotidiana das crenças também específicas.

Ora cabe realçar que a expressão “Halloween” vem da forma abreviada da expressão “All Hallows’s Eve”, que significa na verdade qualquer coisa como “Véspera de Todos os Santos”… Pasme-se pois que a diferença parece quase não ser nenhuma. A “Véspera de Todos os Santos”, o Halloween ou Samhain pagão, é de facto no dia 31 de Outubro, véspera da celebração do”Dia de Todos os Santos”, pela tradição cristã, implementado pelo catolicismo a 1 de Novembro.

Na verdade, enquanto que o Halloween era, há cerca de 2500 anos, celebrado pelos povos celtas nas regiões que hoje são o Reino Unido, sobretudo Inglaterra e País de Gales, como Samhain, o Dia de Todos os Santos começou a ser oficialmente comemorado com regularidade, a 13 de Maio, provavelmente em 610 d.C., pelas “mãos” do Papa Bonifácio IV, que fez uma espécie de “conversão” dos antigos deuses romanos, todos eles com uma profunda simbologia e deuses pagãos, em santos para a nova igreja, a igreja Católica Apostólica Romana, que saía como a real vencedora depois de séculos de paganismo e perseguição aos cristãos.

Dedicou este Papa, o Panteão de Roma, templo romano erguido outrora em homenagem a todos os deuses romanos pagãos, a Maria e a todos mártires, mártires que podem ser designados por “santos”.
Os santos da Igreja Católica da época eram os mártires e homens e mulheres de bem, sem ter em conta, até porque desnecessária para o que importa à religião em si mesma na sua essência, se eram canonizados ou não, se eram bem estabelecidos de acordo com os cânones, ou se eram bem verificados pelo sempre interessante “advogado do Diabo” – (o responsável, mandatado pelo Vaticano, para verificação dos “milagres” relatados no local, e por perceber a veracidade ou o engodo nos relatos que o levam até à região específica em cada caso. Este “cargo” é divinamente explanado e contado pelo brilhante autor Morris West no seu “Advogado do Diabo” (1959), livro que aconselho a toda a gente que não o leu, ou o quer reler, tal como outro dos seus livros brilhantes “As Sandálias do Pescador”, 1963). Santo e santa serão pois, neste sentido, os homens e mulheres de bem já desaparecidos – mártires por isso mesmo…os inocentes que já partiram.

Mais tarde a data foi alterada pelo catolicismo novamente, e colocada em definitivo a 1 de Novembro, o “Dia de Todos os Santos”. Sucede que esta data foi fixada pelo Papa Gregório III, entre 731 e 741, que dedicou uma capela em Roma a “Todos-os-Santos” e designou que fosse o dia 1 de Novembro o dia da celebração. Neste caso, a conotação perdia um pouco, do meu ponto de vista e opinião pessoal, a essência da celebração dos “mártires” – santos homens e mulheres de bem, que morreram inocentemente em nome da fé católica, dando definitivamente a atribuição aos Santos da Igreja, todos eles portanto, os que são beatificados pelo menos, canonizados preferencialmente.

De qualquer forma isto é um preciosismo, pois como dizia uma querida “Irmã”, (é assim que se tratam as que entregaram a vida à religião, neste caso algumas muito queridas “freiras”, que em imensa estima tenho e revejo nas minhas memórias), responsável pela formação cristã das jovens ao seu cuidado, perante as perguntas e dúvidas, e até alguma indignação perante alguns “milagres” e “santos”, por parte destas jovens estudantes das ciências e das humanidades, adeptas do pensamento científico: “Santo” é um homem bom, e “Santa” é uma mulher dotada de bondade.

Com isto, querendo portanto dizer que “santos” são as pessoas, humanos, que durante a sua vida terrena deram provas de extrema bondade e abnegação em prol da causa cristã e da humanidade.

À parte destes meus pensamentos e memórias que convosco partilho nesta crónica que escrevo na semana que antecede o Halloween, resta acrescentar que esta data, tal como muitas outras, foi mudada provavelmente para desviar os novos fiéis da festa pagã, na noite antes, e aproximá-los do cristianismo, sobretudo nas zonas de maior enraizamento do passado celta e agora sob a influência da Igreja Católica Romana e da Igreja Anglicana; através da implementação de uma celebração cristã que se relacionasse simbolicamente com a festa pagã, na mesma data, satisfazia-se o povo já habituado à celebração do festival pagão, fazendo com que este fosse substituído de forma harmoniosa pelo novo mote a celebrar.
O Samhain era realmente uma festa muito popular ainda naquela época em Inglaterra; permaneceu, , aliás, sempre, como uma das festas mais populares entre os povos celtas da Grã Bretanha, durante toda a cristianização daquela região.

Julga-se que a Igreja Britânica adotou esta celebração a 1 de Novembro, precisamente para desviar o interesse do povo pela festividade pagã e passar a celebrar a nova festividade cristã.
Apesar da mudança da data ter sido declarada pelo Papa da Igreja de Roma, é plausível que tenha sido por influência da Igreja Britânica medieval, que lutava pela cristianização do povo, com uma cultura pagã muito forte, e um simbolismo de tal forma profundo que dura até aos dias de Hoje.
Elementais da Natureza, Elfos, Fadas, Bruxas, Duendes, fazem parte do folclore britânico, dos contos infantis e do imaginário coletivo desde sempre, carregados de um profundo simbolismo que liga o humano à natureza, à sua essência divina e mitológica, que ultrapassa crenças cristãs de hoje, e ultrapassou as do passado.

O simbolismo ultrapassa a crença, e vai para além do domínio do paganismo ou do cristianismo enquanto religião terrena; na essência, no entanto, naquilo que há de divino e de humano, o símbolo faz parte de ambos os caminhos e as crenças, que se “tocam”, provavelmente naquilo que existe de maior verdade e que na realidade dá sentido a ambos os trajetos.

O povo sempre sentiu assim por terras de Sua Majestade, e pode dizer-se que até aos dias de hoje a tradição pagã e cristã permanecem, e, no presente, ambas convivem com naturalidade, tornando a verdadeira tradição popular muito enriquecedora, fazendo as delícias de pequeninos e crescidos, das histórias e contos populares, da poesia e do teatro de todos os tempos.

Também na Irlanda a cristianização católica que se fez sentir fortemente durante séculos, se deparou com a enraizada tradição do Samhain, a festa celta que celebra o final do ano celta. A festividade que assinala a “abertura do portal dos mortos” nessa noite, em que as fronteiras se desvanecem e não só as criaturas do Além e do Folclore celta visitam os humanos do lado de cá, mas também é a oportunidade dos entes queridos que partiram passarem o portal, rasgando o véu estreito que separa um e outro plano, por nesse dia ser possível.

Era tradição na noite de Samhain colocarem-se na mesa os pratos e os lugares dos entes queridos que haviam partido, e as velas colocadas nos caminhos de acesso às casas e dentro das casas, eram a luz que pretendia conduzi-los até à família terrena que haviam deixado.

Tradição também iluminar com abóboras previamente transformadas em “carapaças” ocas, com velas lá dentro, que se refere a uma velha história de “Jack da lanterna”, contada na Irlanda celta, mas originariamente tratando-se de um nabo em vez da abóbora.

Outro aspeto mencionado da tradição – o pedido de “doces” – prende-se com a antiga tradição celta de apaziguar os espíritos e criaturas que atravessavam o portal nessa noite, com más intenções. Ou seja, não só os entes queridos que haviam partido podem voltar, mas todos os do “Outro Mundo”, sendo que a grande maioria não viriam por bem… Reza a tradição que se apaziguavam os espíritos maus com oferendas de comida e doces, e as mulheres celtas faziam o chamado “bolo da alma” para oferecer a estes espíritos. De acordo com a tradição, os humanos devem mascarar-se para se “misturarem” com estas criaturas e não serem assim reconhecidos como humanos viventes…

No folclore e mitologia celta, as criaturas do Outro Mundo e os Espíritos maus, almas perdidas, tentariam nessa noite tomar para si um corpo vivente, encarnado-o, para poderem ficar do “lado de cá” do portal… Assim, para os “baralhar” e tornar impossível esta “captura” dos humanos viventes, as máscaras, as abóboras e todos os adornos de “terror”, não permitiam que estes seres percebessem que tinham atravessado o portal, nem permitiam distinguir os vivos dos mortos-vivos, sendo esta a maior defesa de todos os humanos neste plano.

Também na Irlanda, o Dia de Todos os Santos, que reza e zela por todas as almas que partiram, os mártires, e se celebra em sua homenagem, foi rapidamente datado de 1 de Novembro, aproveitando a festividade pagã alusiva aos mortos, e o novo ano celta que começava no dia 1 de Novembro com grande alegria, rumo a um novo ciclo. Dizia-se na tradição pagã, que o deus Sol que morria no meio do Verão, iria voltar a nascer, e no começo do Inverno, seria pois comemorada a sua gestação pela deusa Lua.
O Samhain associado ao paganismo, preserva valores dos povos ligados à terra, às colheitas, às estações do ano, e estas relações simbólicas e reais ao mesmo tempo, foram sempre mantidas pelos povos, e preservadas pelo cristianismo que as adotou e transformou, permitindo aos seus fiéis seguidores preservar a tradição, dando-lhe ou conferindo-lhe um significado renovado, a base do Cristianismo.
Os povos mais ligados à terra reconhecem os tempos do simbólico com as épocas reais da agricultura, das colheitas, do frio e do calor, das chuvas e dos ventos, do verdejante dos campos e do amarelo palha, consoante a estação, do ciclo de morte e de vida, o renascimento…

Para todos esses povos, o Samhain sinaliza o ciclo de morte e de vida, o renascimento, que os portais que separam os vários planos e dimensões das existências podem tornar-se ténues, que o mundo e nós, humanos, tal como a sementeira e a colheita, passamos por transformações várias, em ciclo contínuos de morte e renascimento.

A Igreja cristã, ciente e conhecedora da forte ligação que une o homem à terra, e através dela o pode unir ao divino, procurou harmonizar e enriquecer ou conferir uma simbologia ainda mais profunda aos povos, para que eles se convertessem. E assim fez.

Por cá o povo lusitano também não negou, nem perdeu as suas raízes mais remotas, e mesmo os nossos irmãos de Península, fazem com que ambas as tradições se mantenham.
As bruxas fazem parte do folclore em terras de Espanha, também de Sua Majestade, e por cá, a norte e a sul, perdidas e bem disfarçadas no tempo, muitas histórias nos falam dos lobisomens e de outros personagens que fizeram o imaginário de muitos séculos.

Convivem desde sempre, mais ou menos subrepticiamente, com o catolicismo romano bem enraizado na Península Ibérica, as tradições celtas e pagãs, que remontam à profunda ligação do Homem com a Natureza. Convivem até hoje o folclore tradicional de cada lugar com a devoção cristã que lhe tomou o lugar, sem nunca o fazer desaparecer.

Lembro-me em tempos, em terras do Alentejo, das histórias que me contavam os meus avós ao olhar o campo de Oliveiras, que percorria largas planícies, até se perderem de vista estas tão simbólicas árvores; histórias e estórias de sonhar e imaginar, de bruxas que viviam isoladas em pequenas casas no campo, muitos e muitos anos antes, que não eram más, mas antes boas curandeiras, a quem se podia pedir uns chás de ervas da terra, para quase todos os tipos de mal; contos de lobisomens em tempos remotos, que nas noites de Lua Cheia percorriam as vilas e aldeias, e onde o recolher era obrigatório para todos os que se queriam manter a salvo, no aconchego dos seus lares…

Ao mesmo tempo, a tradição era católica em todas estas vilas e aldeias, e os dias de procissão eram festa e alegria para o povo, onde ricos e pobres, confraternizavam em uníssono. As “Santas padroeiras”, a cada lugar a sua, eram homenageadas e vestidas de ricos trajos que assinalavam cada época e cada festa ao longo do ano litúrgico.

Já em Inglaterra, os meninos e meninas juntavam-se para ouvir as histórias e contos de outros tempos, e atemporais, sonhando com criaturas de uma outra dimensão que enriquecem o fantástico e revelam o seu simbolismo em tons leves mas precisos, e brincavam ao Halloween na noite de Samhain, para se unirem mais tarde, ou no dia seguinte, na Igreja, cantando harmoniosamente no seu louvor cristão, em sons de anjos celestes, onde a beleza da música sacra é enriquecida pelas vozes sem mácula das crianças no coro…

Com o tempo, o Halloween passou a ser parte das festividades sazonais em Portugal, celebrando-se na maioria das escolas, colégios e centros de tempos livres, e estando expresso no comércio local e nas suas ofertas da época.

A perigosidade dos dias de hoje, a distância entre as pessoas nas cidades, o desconhecimento entre pessoas e a “impessoalidade”, afastam as práticas engraçadas, mas efémeras, do “bater de porta em porta”, seja no Halloween, seja no “Dia de Todos os Santos”.

Ficou no entanto a tradição pagã, celta, e em simultâneo, a tradição cristã. Esta última presta a sua homenagem final aos mortos no dia 2 de Novembro, altura em que se reza pelas almas do purgatório, as “almas perdidas” e todos os espíritos que partiram e não alcançaram ainda a Paz. Para que tomem o seu caminho de luz.

Também o Samhain culmina com o fecho dos “portões das trevas”, do “Outro Mundo”, encerrado o ano celta, o portão fecha-se, os que aqui não pertencem seguem a sua viagem, e os vivos celebram no dia seguinte mais um ano novo, numa prece de boa sementeira e boas colheitas, um novo ciclo de vida e de renascimento, o florescer que irá ter a sua magna tradução na próxima Primavera, no Hemisfério Norte, no festival celta do dia 1 de Maio, passando por muitos outros Sabbat (assim se designam as oito principais festividades ou festivais do ano celta).

Na verdade, a religião pagã dos bruxos e das bruxas, é essencialmente uma religião de ligação à terra e à Natureza, com ampla liberdade de crenças entre os seus seguidores e seguidoras, confluindo no essencial. São os que praticam a religião Wicca, uma forma de neopaganismo, com origem nos celtas e nas suas tradições, a Velha Arte.

O Halloween na sua essência é isto, não tem nada de efémero nem absurdo, e diria que em nada se assemelha ao nosso “Carnaval”, esse sim pagão e com muito pouco sentido, para além do princípio do Prazer, ou seja, comer e divertir até não mais poder, a folia, para depois entrar num período de jejum, a quaresma cristã, numa preparação para a Páscoa.
Halloween nada tem a ver com Carnaval, absolutamente. Apenas as máscaras podem induzir os mais distraídos a que exista alguma semelhança.
O Halloween, ao contrário do que muitos pensam, não é novo, é velho, celebra-se sob a forma de Samhain provavelmente há cerca de 3000 anos, e tem muitos pontos em comum com o Dia de Todos os Santos dos cristãos, tendo sido também por isso que a Igreja adotou esta data para tal celebração.
Ainda assim, vale a pena talvez falar um pouco mais do Dia de Todos os Santos, numa próxima crónica, já que hoje apenas se fala superficialmente na sua origem e nos pontos em comum que tem com o Halloween.

Por hoje fica a minha partilha deste texto convosco. Um regresso às nossas origens celtas…
Antes de sermos Portugal, já os nossos antepassados celtas e iberos, e celtiberos percorriam estas terras, hoje lusitanas. Temos em nós, acredito, muito do que deixaram…aquilo que vai passando por tradição oral, sob a forma histórias, contos e mitos, que farão sempre parte do nosso passado coletivo, das memórias de um povo.
Tradições.
Uma breve alusão ao Halloween.
Fica o texto.
Tenham uma semana de plena harmonia e muitas conquistas.