O trintão Bomberman – Pedro Nascimento

Eis um clássico dos clássicos. Um dos nomes incontornáveis da História dos Videojogos – um título que de uma forma ou outra toda a gente já ouviu falar, salvo a tal excepção que confirma a regra; claro.  Neste ano que agora entramos, 2013, Bomberman torna-se um trintão. Foi em 1983 que pela primeira vez o devoto à bomba se apresentou ao mundo.

Criada 10 anos antes, a Hudson Soft, produtora e distribuidora do título, só ganharia notoriedade na indústria aquando do seu lançamento do jogo de arena do homem bomba. Vestido de branco, fazendo parte de uma espécie de polícia intergaláctica, a sua missão era proteger a galáxia das forças do mal (nunca tinha percebido isto, curiosas as coisas que se aprendem a navegar pela internet).

gameplay, que ainda hoje fará parte da memória de alguém que a tenha experienciado, influenciou o meio nos anos vindouros. O território, dividido entre obstáculos e inimigos, convidava a que nunca parássemos. Destruir mais muros seria tornar possíveis novos caminhos à medida que power-ups se acumulavam. O curto tempo de jogo também era uma aposta ganha por parte da equipa de desenvolvimento – não só tornava a batalha frenética como era um garante que quem perdesse não desesperava enquanto não voltasse a jogar. Além disso, os erros casuais que o terreno “armadilhava” aos oponentes, e a nós próprios, apimentavam Bomberman com a imprevisibilidade necessária para que o jogo, sendo multiplayer, fosse um sucesso.



Lançado em ’83 para três plataformas diferentes, incluindo o clássico Spectrum, a franquia do homem-bomba tornou-se um fenómeno de resistência na indústria. Com vários lançamentos a cada nova geração de consolas, inclusive para aparelhos portáteis, a série soma dezenas de lançamentos que vão desde o clássico modo de batalha a corridas de karts ou a aventuras de plataformas. Será portanto de esperar que o menino regresse às bocas do mundo com lançamentos comerciais para as novas máquinas. Trata-se de um trintão que ainda está em forma, um dos ícones da indústria! Seguramente que Bomberman tem futuro. Porquê? Porque hoje, como há trinta anos, ainda é capaz de nos divertir despretensiosamente.

Um L2R2 X-Δ à bomba, para vocês.           

PedroNascimentoLogo1Crónica de Pedro Nascimento
L2R2 X-Δ