Pensamentos dispersos nas compras de Natal

Nesta altura a visita aos centros comerciais é inevitável e foi também inspiração para escrever a crónica desta semana. Esta crónica era para ser sobre o mau atendimento nas lojas.
Ia falar sobre aquela vez em que ao perguntar sobre o estado da minha encomenda recebi em troca o rol de queixumes da empregada sobre todo o trabalho que tinha para fazer e o pouco tempo de que dispunha. Será que me deveria ter oferecido para dar uma ajudinha?
Podia também contar aquela vez em que comprei um presente um bocadinho volumoso e a empregada me mandou comprar papel de embrulho num supermercado pois na loja não havia papel ou saco suficientemente grande para aquela compra. Foi nessa vez que percebi o porquê da minha preferência pelas chamadas lojas de comércio tradicional em que sem o “apoio” do nome de uma grande marca as pessoas têm que se aplicar para cativar o cliente. E de onde vim com o presente pretendido no melhor embrulho possível se sem me mandarem fazer uso das minhas habilidades para os trabalhos manuais.

Podia contar estas e mais algumas mas depois do que me aconteceu a semana passada achei que não valia a pena. Então não é que encontro o presente perfeito mas que não estava nas melhores condições? Depois de uma primeira tentativa, falhada, de encontrar uma solução voltei novamente à loja, que eu não desisto facilmente, e deparo-me com um atendimento ideal de uma gentileza e prestabilidade impressionáveis. E lá vim eu com o presentinho na mão mas sem crónica. E agora falo de quê?

Crónica de Maria Café
Pensamentos Dispersos