A minha vida dava uma crónica – A crónica mais pequena do mundo

A crónica mais pequena do mundo

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E pronto. É tudo.
Merda.
Se calhar devia me ter deixado ficar pelo ponto. Agora já são palavras a mais.
Acho que estraguei tudo.
Queria escrever algo marcante como seria a melhor crónica do mundo mas isso é tão subjectivo que achei mais fácil e garantido digitar a mais pequena crónica da história. Pretensão de objectividade extrema que acabei de falhar.Agora arrisco-me a deixar como legado a crónica mais parva de sempre. Ainda por cima esta última é uma afirmação cheia de objectividade.
Já sei…vou alterar o título para a “A crónica mais pequena do mundo em termos de conteúdo. “É que isto não vale mesmo nada.
Raios…já nem me lembrava que o novíssimo acordo ortográfico proíbe que voltemos atrás para alterar o que quer que seja. Que mente iluminada convenceu os senhores das letras que a escrita deveria ser como a vida : Sem hipótese de retorno?
“Sou do tempos dos indignados”, costumo dizer aos meus netos que não fazem a mínima ideia do que é não cumprir um regulamento, uma ordem, uma lei…Não admira…Somos tão poucos os da velha guarda, já não está cá quase ninguém que lhes transmita os valores dos incumpridores. Tanta gente que eu conhecia que desapareceu sem deixar rasto, vá se lá saber porquê..Em vez da proibição de voltar atrás no que escrevemos deveriam ter descoberto uma forma de voltar atrás nas nossas vivências. Ah que saudades de ter 25 anos…ah que saudades do word97… Os poucos que somos temos de dar o exemplo:Tive uma ideia. Afinal que mal me poderá acontecer se tentar mudar o título? Foi fácil! Os meu netos vão ter orgulho de m

Este texto foi corrigidoobedecendo ao novíssimo acordo ortográfico.

Crónica de João Pinto Costa
A minha vida dava uma crónica