A materialização dos Pensamentos – Patrícia Marques

Sem Título

A viagem no decorrer do tempo tem obstáculos, que se em algumas ocasiões se assumem como pedras, verdadeiros dilemas que necessitam de ser moldados pessoalmente, noutras, são esquecimentos mentais da grande verdade relativa e valorativa do Eu. Estes esquecimentos mentais, apresentam-se sob imagens e possíveis verdades que se assumem como premissas absolutistas e escandalizam o espírito crítico e derivado da democracia da nossa verdadeira grandeza Pessoal.

Enquanto Pessoa, nos servimos de um repente, um momento subtil em que acordámos dentro de uma roupa que vestimos, de uns sapatos que calçámos, de um registo de voz mais alto, mais baixo, adequado ou não para esse momento que se deixa esclarecer ao longo do tempo no nosso esquecimento mental, tal como uma passagem, decaindo, à procura de um sentido a que tem de aceder, como alguém que se encontra a voar, divagando, e depois pretende agarrar um pouco do fio da escada e calcar um pouco do degrau, e então, o chão firme com os próprios pés.

São estas pequenas massas de energia que entretêm a chamada consciência e a vai condicionando positiva ou negativamente, funcionando assim como um farol, uma chamada de atenção para a verdadeira orientação de uma vida. O Eu pró-ativo (detalhado no artigo ‘A Realidade Situacional e a Manifestação Harmoniosa do Eu’) está harmonizado com os princípios positivos e negativos que atuam per-meio da realidade do agora. O nosso Eu Pró-Ativo estende-se às condições maravilhosas da capacidade criativa de o ser que É: um «Co-Creator». Situar os pensamentos na realidade do então e entendê-los a partir de uma realidade formulada a partir de um conseguimento harmonioso, faz com que a sua própria materialidade chegue até à refração da verdadeira felicidade. Sob esta refração o pensamento se diz em sensações, expressões, sentimentos, entendimentos; a imagem devolvida é aquela que o Eu moderador se intenta de saber – o conhecimento do embater da materialidade de todo o pensamento-origem.

Depois, toda a consciência interpretativa busca nas dinâmicas emocionais, a sustentabilidade necessária à perfeição das atitudes. Dá-se um treino mental negativo – positivo, positivo – positivo, verificando-se gradualmente a exponência máxima das manifestações pessoais, da supremacia de posições baseadas na verdade, princípios de fé e valores pessoais dinâmicos e interpretativos. A partir daqui, as realidades faladas tomarão posições permanentemente saudáveis, felizes, concentradas, onde o Ser se organiza a partir de si e conquista a liberdade de viver harmoniosa e dignamente.

Crónica de Patrícia Marques
Um lugar ao Sol
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