A vida cá dentro

No filme de Steven Spielberg, “E.T. O extraterreste” de 1982 quando o E.T. aponta com o dedo para as estrelas e diz “home” ou a cena da despedida em que ele expressa a saudade que vai sentir com um “ai” apontando para o coração, expressando assim a dor… mostra que há sempre forma de uma pessoa se comunicar com outra mesmo não sabendo a mesma língua, o que é preciso é amor pelo outro e respeito, ver o outro com igualdade. Por isso, é me muito difícil entender a intolerância que muita gente tem pelo outro,a falta de amor que há nos gestos e nas palavras, só pelo outro ser diferente ou ter a suas próprias ideias, que não são as de essa gente. Mesmo sabendo falar a mesma língua não se faz um esforço para entender o outro, o egoismo é tanto, que julgamos os nossos conceitos e ideias serem leis mundiais. Isso se passa no racismo, na opção sexual diferente, na religião e com todos que de uma forma geral querem viver uma vida fora dos padrões ditos “normais” e isso me leva a um pensamento obvio: Como nós poderíamos um dia conviver com uma raça vindo de outro planeta, se nós não somos capazes de conviver com ser humanos diferentes, mas da nossa especie e que nasceram no mesmo planeta que nós? É triste todos nós sabermos a resposta ou seja, seria impossível! Por isso, é melhor esquecermos um pouco essa busca de vida noutros planetas, porque nós nem aceitamos a que temos perto e isto não é um texto moralista, sim uma reflexão que sempre faço, até a mim próprio! Quando me perguntam se sou racista, costumo responder tento não ser e se alguma vez for, terei vergonha de mim próprio! Porque nós não somos perfeitos e em muitos momentos fazemos coisas que na teoria nunca faríamos, mas na pratica… na verdade esse nem é o problema, como já disse todos nós fazemos um dia coisas impróprias para um ser humano, o problema é não admitir que estávamos errados e que fomos racistas ou seja lá o que for, essa nossa atitude impropria! Todos os dias luto para ser um ser humano que dá igualdade a todos e não ser um egoísta, que se julga superior aos outros. Na minha forma de ver nós temos demasiadas fronteiras mentais e que na verdade, se tiramos os humanos da terra não existe nenhuma fronteira e o planeta é só um. Pior é que nós além das fronteiras mentais, criamos fronteiras físicas e lutamos por elas ao ponto de dar a vida ou de tirar vida. Podem dizer que é um mal necessário, que o meu pensamento é utópico, acredito que sim! Mas temos de pensar nas coisas e pelo menos melhorar a vida de cada um, só vai melhorar a nossa. Se a gente se preocupasse primeiro com o mundo, depois com o nosso continente, depois com o nosso país, depois com a nossa região e por fim com a nossa terra. O bem seria mais fácil de conseguir na nossa terra. Para acabar este meu curto texto, deixo um pensamento meu: Talvez tenhamos de descobrir vida lá fora para percebermos que aqui somos todos iguais

Nota: Existem provavelmente mais de 170 bilhões de galáxias no universo observável, a luz leva 100 mil anos para atravessar a Via Láctea (a nossa galáxia) A velocidade da luz é de 300,000 km/s
ou seja o homem levaria 100 mil anos a sair da nossa galáxia a velocidade da luz