Se um dia a vida nada dever,
Tudo fará sentido
Na valsa triste,
Iluminando a noite
A todos aqueles que a dançam,
Utopias de escrita
Num dulcíssimo verso
Dito pela tua boca,
Peço-te: faz-me sonhar,
Momentos sensitivos
Vividos por mim,
São só palavras,
Nada mais que palavras
No mês dos namorados,
Por apenas talvez,
Querer escrever de forma
Ilustrada para os Senhores Silvas,
Não passando esses de Filisteus,
Que nos provoca a mágoa ao saber
Da sua insignificante existência
Num puro Acto Cancerígeno Social,
Sendo a dor de tal Acto inexistente,
Perante o olhar turvo
Pela neblina do seu egocentrismo,
Permanecendo-lhe até à eternidade,
Nos confins dos versos
Já mais escritos pelo seu dizedor,
E, quem pratica tal Acto
Pergunta se medo não tenho,
Limitando-me a dizer-lhe
Que me rio face ao medo.
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