**Estreia** Casar? Eu? – Rita Santos

Casamento

Um tópico que nunca falei é o casamento e felizmente há uns dias atrás fui a um e deu inspiração para falar neste tema

Muitos têm medo, outros nem por isso; uns têm noção do compromisso, outros não; uma grande prova de amor ou uma grande loucura. Não há uma resposta certa, mas todos nós temos uma perspectiva e eu tenho a minha

Muita gente diz que tudo parte do que se vê em casa. Os nossos pais são a base e se as coisas não correm como prometido há probabilidades que haja medo de compromissos e há medo que se siga as pegadas dos pais. Muitos ficam tão perturbados e tão alterados com a separação dos pais que deixam de todo de pensar ter família e começar uma relação com alguém.

Felizmente não sofri nada nesse aspecto, mas compreendo esses casos e compreendo também as pessoas que por e simplesmente não querem ter o trabalho de se casar. Compreendo também as pessoas que levam isso a sério e que valorizam o casamento e que gostam e querem casar, pois mesmo não parecendo todos têm uma coisa em comum. Todos, quer queiram, quer não, compreendem e têm a noção da enorme responsabilidade que é casar.

É assim que eu penso. Casar é um acto de enorme responsabilidade, pois 2 pessoas passam a ser 1. Nós deixamos de ser o Eu e passamos a ser o Nós e não é apenas espiritualmente e na escrita, somos o Nós na lei também. Pelas regras deixamos de ser 1 e nem toda a gente tem a maturidade e não está mentalmente preparada para esse tipo de submissão (sim, acredito que seja submissão, mas não uma submissão dominadora e dolorosa e castigadora, mas uma submissão onde teremos que andar a par com o nosso companheiro e teremos que abrandar o acelerar os passos até encontrar aquele ponto de equilíbrio). Uma relação em si é submissão, é compromisso, mas não tem que ser algo negativo.

Não estar preparado não é algo negativo também, nem é errado não querer esse tipo de submissão. É uma escolha das milhentas escolhas que temos que fazer na vida e felizmente não é uma escolha onde haja limites de datas. Como se sabe que está pronto? Honestamente, nunca se está pronto para nada e deve-se sim perguntar a nós próprios se somos ou não capazes de sacrificar tudo pela nossa cara metade e se temos paciência e disposição para lidar com todas as situações ao lado daquela pessoa todos os dias. Se conseguirmos responder sim com convicção a isso, então estamos prontos.

Por isso não vale a pena ter medo e por e simplesmente florescer e aprender … juntos

Crónica de Rita Santos
Singularidades de uma morena