Um tópico que nunca falei é o casamento e felizmente há uns dias atrás fui a um e deu inspiração para falar neste tema
Muitos têm medo, outros nem por isso; uns têm noção do compromisso, outros não; uma grande prova de amor ou uma grande loucura. Não há uma resposta certa, mas todos nós temos uma perspectiva e eu tenho a minha
Muita gente diz que tudo parte do que se vê em casa. Os nossos pais são a base e se as coisas não correm como prometido há probabilidades que haja medo de compromissos e há medo que se siga as pegadas dos pais. Muitos ficam tão perturbados e tão alterados com a separação dos pais que deixam de todo de pensar ter família e começar uma relação com alguém.
Felizmente não sofri nada nesse aspecto, mas compreendo esses casos e compreendo também as pessoas que por e simplesmente não querem ter o trabalho de se casar. Compreendo também as pessoas que levam isso a sério e que valorizam o casamento e que gostam e querem casar, pois mesmo não parecendo todos têm uma coisa em comum. Todos, quer queiram, quer não, compreendem e têm a noção da enorme responsabilidade que é casar.
É assim que eu penso. Casar é um acto de enorme responsabilidade, pois 2 pessoas passam a ser 1. Nós deixamos de ser o Eu e passamos a ser o Nós e não é apenas espiritualmente e na escrita, somos o Nós na lei também. Pelas regras deixamos de ser 1 e nem toda a gente tem a maturidade e não está mentalmente preparada para esse tipo de submissão (sim, acredito que seja submissão, mas não uma submissão dominadora e dolorosa e castigadora, mas uma submissão onde teremos que andar a par com o nosso companheiro e teremos que abrandar o acelerar os passos até encontrar aquele ponto de equilíbrio). Uma relação em si é submissão, é compromisso, mas não tem que ser algo negativo.
Não estar preparado não é algo negativo também, nem é errado não querer esse tipo de submissão. É uma escolha das milhentas escolhas que temos que fazer na vida e felizmente não é uma escolha onde haja limites de datas. Como se sabe que está pronto? Honestamente, nunca se está pronto para nada e deve-se sim perguntar a nós próprios se somos ou não capazes de sacrificar tudo pela nossa cara metade e se temos paciência e disposição para lidar com todas as situações ao lado daquela pessoa todos os dias. Se conseguirmos responder sim com convicção a isso, então estamos prontos.
Por isso não vale a pena ter medo e por e simplesmente florescer e aprender … juntos
Crónica de Rita Santos
Singularidades de uma morena
Olá colega!
Adorei sua crônica.
É bem isto mesmo.
Eu sou casada e muito feliz ao lado de meu marido. Nós somos cristãos e em Gênesis 2.24 diz: “Deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua esposa, e com ela se torna uma só carne”.
Como você disse, a submissão é necessária, da parte da esposa principalmente. Já que o homem é designado por Deus para ser o cabeça da casa. Mas esta submissão é no sentido de cumprir a missão do marido ao seu lado, dando-lhe estrutura.
Se um casamento segue os princípios de Deus, ele não tem como dar errado, pois foi o próprio Deus quem o criou, e tudo que ele cria é perfeito, basta seguirmos seu caminho.
Um grande abraço.
Cara Colega,
Estreou-se bem, com um tema interessante embora complexo.
Casar, sim se esse for o seu objectivo. Receios? – não,…considero que nunca devemos querer fazer algo,se à partida já sentimos receio…devemos sim arrancar com confiança, e isto serve para tudo na vida.
Quanto à palavra submissão que pode ser mal interpretada, eu substituiria, se me permite, pela palavra “cedência”, sim cedência de ambas as partes, dela e dele, no fundo o que é a vida a dois? – é uma cedência mútua.
Um abraço e boas crónicas
Fatima Ramos