Discos Pedidos – 50 Songs Of Grey

Olá caríssimos leitores do Ideias e Opiniões. Sejam muito bem vindos àquela que é a primeira e última edição de Março de 2017 do Discos Pedidos. Este é o mês em que damos as boas vindas à Primavera, o que significa que está oficialmente aberta a época das alergias, portanto, um mês forte para a indústria dos lenços de papel.

Mas não é só da Primavera que se trata o mês de Março. Há poucos dias atrás foi celebrado o Dia Internacional do Mau Feitio… perdão, Dia Internacional da Mulher, uma data que considero perigosa quando colocada tão perto do Carnaval, como aconteceu este ano. Com a quantidade de matrafonas que andou à solta nos últimos dias, ficamos sem saber quem tem o direito a celebrar uma data e a outra. Relativamente ao Dia do Pai, relacionando com o Dia da Mulher, é importante destacar todos aqueles que conseguem o notável feito de celebrar ambas as datas.

José Castelo Branco

O que é para todos, desde que tenham uma ligação à Internet e saibam ler, são os Discos Pedidos. Por isso, alérgicos e fungosos, homens mulheres ou matrafonas, pais ou mães, peguem nos vossos telefones, pois está na hora de mais uma edição de música pedida.

Na edição passada de Discos Pedidos, falei do Cupido, como sendo o Robin dos Bosques do amor, e hoje apresento-vos o Rambo do Amor, o próprio, Christian Grey. Bem, se o Rambo tivesse à sua disposição o arsenal que Christian Grey tem no quarto vermelho, os seus filmes não iriam precisar de sequela, tal seria a sua eficácia a combater o banditismo. Por outro lado, Christian Grey não teria tanto sucesso se fosse interpretado por Sylvester Stallone. Aquilo que são levadas como pancadinhas de amor e de prazer, passaria a ser classificado como violência doméstica. E porquê? Ao contrário de Jamie Dornan, Stallone é feio. Ele tem uma cara bonita para filmes de porrada, mas não este tipo de porrada.

Christian Grey é o primeiro participante desta edição dos Discos Pedidos e quer dedicar a música “24 Estaladas” à sua amada Anastacia Steele.

No passado mês de Fevereiro fui passar o fim-de-semana ao Algarve, no entanto, estava fechado para férias e só abria em Março. Eu sou da opinião que ir ao Algarve deveria requerer a apresentação de um passaporte, na medida em que nos sentimos um pouco no estrangeiro por lá, uma vez que é difícil ouvir falar português. E não foi apenas isso que achei diferente. As pessoas cor de laranja também me chamaram a atenção. Aquilo só podiam ser duas coisas. Ou um péssimo auto-bronzeador, ou então estava antes em Marte. E era bem possível. Isso explicaria o preço das portagens. E a viagem foi tão longa que, como estava de noite, há a possibilidade de nos termos enganado na estrada e ido parar ao planeta vizinho. Verdade seja dita, houve momentos que a estrada tinha tantas crateras que eu pensei que estava a passar pela lua.

Voltando ao Algarve, gostava de ser esclarecido sobre as suas nacionalidade e língua oficiais. De mim para eles, fica uma música, cujo título expressa aquilo que senti em terras algarvias, “Problema de Expressão”

Não foi em Marte, mas ele bem parece que veio de lá. Bruno de Carvalho foi reeleito como presidente do Sporting Clube de Portugal. Durante a campanha, Bruno foi comparado a Donald Trump. De facto, o presidente leonino está uma cabeleira loira e a um muro à volta da Segunda Circular de ficar a fotocópia do presidente americano.

Quem tem razões para ficar preocupado com esta associação são os americanos, isto se às semelhanças entre os dois se juntar o capitulo das reeleições. Os sportinguistas já estão por sistema preparados para quatro ou mais anos de Bruno de Carvalho. Mas estarão os americanos preparados para mais 4 anos de Donald Trump, para além destes quatro que agora começaram? Um aspecto no qual os americanos ganham aos sportinguistas é que, ao contrário da presidência do clube, a presidência americana está limitada a dois mandatos.

Quando confrontado com esta comparação a Donald Trump, Bruno de Carvalho reagiu e disse “Barda(…)” para quem o quer associar a uma nação cujas cores são o azul, o branco e… o vermelho. Já o presidente preferiu usar as linhas dos Discos Pedidos para expressar a sua opinião, dedicando ao timoneiro sportinguista a música “Oh, meu Irmãozinho”

Foram descobertos sete novos planetas idênticos à Terra fora do Sistema Solar. No ar fica a questão. As semelhanças limitam-se à atmosfera ou também aos habitantes? Já imaginaram a existência de mais 7 Brunos de Carvalho, Donald Trumps, José Castelo Brancos ou mesmo sete eus? Se isto for mesmo verdade, o mais certo a fazer é um novo Big Bang.

Fazer reset ao universo e começar tudo de novo. Os cães ocupariam o lugar que era nosso e acho que as coisas iriam correr muito melhor. Eles são mais inteligentes, são mais fofos e já viram o que eles fazem com uma bola? Até o desporto iria ser melhor. “Ah, mas eles fazem coisas estranhas como beber água da sanita”. Pois, é verdade. Mas também já viram a quantidade de drogas e porcarias que o ser humano consome? Comecem do zero, entreguem isto aos cães e quanto ao Homem… o Homem virava objecto, o melhor é mesmo ficar quieto para não voltar a correr nada mal.

De um futuro distante, de um planeta Terra renovado, uma cadela chamada Neca ligou para dedicar aos humanos, vistos como nós vemos agora os dinossauros, “I Got The Power”.

Esta edição dos Discos Pedidos – 50 Songs of Grey teve o patrocínio de La La Land. Peço desculpa, linha errada. Esta edição dos Discos Pedidos teve o patrocínio de Estradas de Portugal, a NASA dos pobres. A proporcionar a melhor experiência lunar para portugueses e turistas.

“Um pequeno estrago na estrada, um grande estrago no seu carro.” – Neil Armando.