A economia do amor

O amor pode até não ser s primeira vista, mas no geral o amor acontece quando menos esperamos. Porque geralmente quem muito procura o amor não acontece e vive frustrado a vida toda. É como àquela felicidade que a gente procura a vida toda e quando a encontramos, geralmente é uma felicidade que sabe a pouco. Agora a felicidade que nos apanha de surpresa, supera tudo, porque não esperávamos nada dela e muito menos de a encontrar. Foi a pensar nestas coisas, que me veio a ideia de escrever a economia do amor. Nós começamos a lidar com o amor quando o encontramos, aqui tenho de fazer uma ligação (embora feia) tem sentido neste texto, é como encontrar o nosso primeiro trabalho. O primeiro dinheiro que a gente ganha, a gente sente uma vontade estranha de gastar. No amor é o mesmo, quando recebemos o nosso primeiro amor temos vontade de o gastar e gostamos sem olhar como, com a pessoa que amamos. Se der certo, esse amor vêm o noivado e ai nós gastamos ainda mais amor. Afinal com um final feliz toda a gente sonha e a gente casa. Vamos comparar o casamento com um emprego excelente e já podemos ter tudo. Recebemos e gastamos tanto amor, que vivemos luxuosamente de amor.

Os anos passam e a gente começa então a poupar amor, abrimos umas daquelas contas a prazo, o tal feliz para sempre! A gente passa a receber e não dá, mete na tal conta e isto acontece muitas vezes por falta de tempo, o trabalho é muito e o amor vai sempre ser metido nessa conta para um dia usar. Com o passar do tempo já nenhum dá amor, sem gastar amor ele começa a faltar no casamento, no coração de que sente falta de receber e entramos em crise de amor,passamos fome de amor e o casamento está a beira da falência. Está na hora de ir buscar o amor a tal conta, onde todos os dias nós guardamos amor para o dia seguinte, com os dias a passarem, fazem semanas e depois anos. Pensamos lá ter muito amor para dar… mas o coração faliu e já não há amor para gastar. Temos de ejectar amor no casamento e não sabemos como, porque já não o temos e temos necessidade dele. Vem então a fase do divórcio,(a falência) o tal feliz para sempre acabou ali e muitas vezes se discute porque, de cada um deve muito amor um ao outro. Muitas vezes resta-lhes lutar pelos filhos, o único amor que ainda têm…

Em resumo final, na economia do amor, nenhum amor sobrevive se não gastarmos amor todos os dias um com o outro, recebemos, gastamos! Só assim o amor poder fazer crescer esse casamento, mantendo o amor em andamento. Mesmo assim pode não ser um feliz para sempre, mas poderá ser um fim com amor.