Este mundo está perdido, e a juventude vai atrás dele.
Faço esta afirmação devido ao que os Portugueses puderam assistir no último Secret Story que passou no canal de televisão a TVI.
Quem seguiu este programa, pode assistir a cenas escabrosas entre a concorrente da Vila da Feira a Fanny e o seu ex namorado.
A lavagem de roupa suja, os piropos trocados pelos dois concorrentes eram de uma tal maneira tão pirosos que até apetecia bradar aos céus.
Mas, para a TVI ter audiências, e metade dos Portugueses se prostrarem em frente ao televisor, à espera que a Fanny e o namorado se pegassem talvez à bofetada, a modos que estes mesmos Portugueses se esquecessem da crise, ao ouvirem os mimos que este casal trocavam.
A TVI, pregou-lhes esta partida a estes dois concorrentes, sabendo logo à partida que o indicie de audiências subiria logo.
Entretanto, cá fora o Sr. Fernando, ficou aborrecido com a filha ou por falta de protagonismo. Uma vez, que todas as atenções, estavam concentradas no ex namorado da sua filha. Sendo assim, desabafa todo pesaroso, que se a sua filha cair de novo nos braços do seu ex nunca mais lhe perdoa e esta deixará de ser sua filha.
Aqui devo de pensar, que a Fanny deixaria de ser filha do Sr. Fernando, e passaria a ser filha do Sr. Reitor, lá do burgo deles.
Neste caso, já o que afligia o Sr. Fernando, não era o lavar de roupa suja entre a sua filha e o ex namorado, nem a troca de trocadilhos, entre o casal e que eram escutados por a quase cinco milhões de Portugueses diariamente.
Não o que importava a este zeloso pai era que a filha não se envolvesse de novo com o seu ex.
Muito bem Sr. Fernando, até porque o moço está casado há pouco tempo, e acredito que o Sr. estaria preocupado com o futuro desse matrimónio, para mais conhecendo tão bem a filha que tem.
É por estas e por outras, que eu digo que este mundo está perdido, e a juventude vai atrás dele.
Se não vejamos, estes jovens para conseguirem dois dedos de fama, fama esta que se esvoaça e desaparece em dois tempos. No entanto, aprontam-se a participar nestes programas, arrastando para a opinião pública todos os podres, que estes já possuem nas suas curtas vidas.
Deixam que os Portugueses os julguem, e enfrentam as câmaras de televisão, uns como que fossem heróis, outros como sendo vítimas, e esperam alguns chorando lágrimas de crocodilo, que no final sejam aplaudidos pelo Zé Povinho, que não tendo mais que fazer, vão seguindo dia a após dia os episódios deste Secret Story.
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Se isto acontecesse à 40 anos atrás, todas estas miúdas teriam que ir para freiras, porque devido à rodagem que já têm seriam logo apelidadas de prostitutas, mas como nós estamos no século 21, são o exemplo a seguir para a nossa juventude, sendo ao mesmo tempo umas heroínas perante a opinião publica.
Quando tal, ainda vamos ter que aguentar com a Fanny e o Sr. Fernando, ou com a Alexandra e o ex namorado, como Reis do Carnaval de Estarreja.
Mais uma vez, eu digo que este mundo está perdido, no meu tempo de juventude, nós rapazes comia-mos e calava-nos.
E podem-me chamar de saudosista, ou antiquado, que eu não me importo, porque eu digo e afirmo juventude como a minha já não existe. E porquê? Em princípio, porque não havia estes Secret Story, para se lavar a roupa suja, não havia estes programas para se atropelarem uns aos outros a troco de dois meses ou três que seja de fama.
No entanto, também éramos famosos à nossa maneira, uns porque sabiam tocar a guitarra lindamente nas serenatas que fazíamos de noite às miúdas, outros pelas brincadeiras que faziam nas desfolhadas, outros ainda por serem uns conquistadores natos dos corações das moçoilas. Eram outros tempos, onde existia muito mais respeito pelos sexos opostos.
Crónica de Júlio Silva
A opinião de Júlio Silva
Ainda bem que juventude como a sua realmente já não existe, em que os rapazes fodilhões eram chamados de “conquistadores natos” e as raparigas sexualmente activas eram chamadas de “prostitutas”, tal como diz.
Não vou usar nem a palavra “antiquado” nem “saudosista”. A única palavra que me salta à cabeça é retrógrado.
Olhe Carla Vieira, pode-me chamar de retrogrado,saudosista ou antiquado, que eu em nada me importa. Só não me chame mas é de gay. Que a mim nada me importa nem fico chateado, nunca por defender a minha juventude,foi uma década em que vivemos, gozamos, vivemos, curtimos, sem no entanto prejudicarmos ninguém. Além disso, ainda fumava-mos umas passas de erva. Mas era tempos, em que existia jovens com 13 anos que já eram homens realizados sexualmente, por mulheres muitos mais velhas. Não era-mos, maricônços, como o é a maioria da juventude no dia de hoje que andam no marmelanço beijoqueiro, a embebedarem-se até caírem em estado de coma profundo, se a Carla Vieira, considera que a minha juventude é uma juventude retrógrada eu considero que a juventude de hoje não é exemplo para ninguém. De qualquer das maneiras, julgo que devemos de respeitar as ideias de cada um, e para opinar julgo que a pessoa deve de ter conhecimento de causa do tempo que passou e do tempo actual. Agora pergunto eu, será que a Carla Vieira tem conhecimento destas duas épocas… de certeza que não.
Oh colega, não sei de onde veio essa de eu o chamar gay porque tal palavra não me saiu da boca. Mas outra vez, folgo em saber que estou a lidar com um homofóbico. É a sua geração que realmente tem de deixar de existir e muito rápido para que o mundo avance.
Isso, e pelo amor de deus aprenda a escrever. Desta discussão me retiro.
Não te preocupes, meu amigo Júlio que a nossa juventude, é uma juventude de afirmação e de referência. Nada do que podemos ver nos dias de hoje. Exemplo; As queimas das fitas em Aveiro, e aqui mais próximo a semana do São Paio, que só se vê é uma cambada de maricônços emborrachados, todos torcidos a caírem de cu de babados, uns abraçados aos outros homens com homens. As mulheres, nem vê-las. Quanto a esta Carla Vieira deve de ser na minha ideia Júlio uma enjeitada, que deve de ter um curriculum muito profundamente muito negro… Continua a escrever como o tens feito… Sabendo eu, e como te conheço a ti amigo Júlio, sei que tu não vais tripar com a opinião desta enjeitada.
Eu gostei da crónica e concordo com o que disse. A nossa juventude está, na sua maioria, isenta de valores ou princípios e rege-se pelo imediato, pelo que é mais fácil, pela ideia de que tudo lhes é de alguma forma dado por direito adquirido. Assusta-me um pouco. Apesar de estar no início dos meus 30, tenho duas filhas pequenas que espero – e tento educar – para que tenham valores de respeito – por si próprias e pelos outros -, de ética e de comportamento.
Ver “estudantes” com as calças ao fundo dos pés, de cuecas (e afins) à mostra de todos, a cair de bêbedos às 7h da manhã quando o resto do mundo está a ir para o trabalho só me traz uma palavra à cabeça: “degradante”. São estes os doutores de amanhã? Repito, é assustador.
Olhe menina Carla Vieira, pelo que me é permitido ver a menina é muito jovem. Jovem até demais, para poder opinar (julgar) a minha juventude. Que defenda o estilo de vida, que goste de levar, é uma coisa. Outra é opinar sem conhecimento de causa, aqui perdemos todo o sentido da razão, porque estamos a atirar tiros para o ar…
Já agora faço-lhe uma pergunta. A menina Carla Vieira, acha que a sua juventude é exemplo para alguém? Quando se vê miúdas com 14, 16, 18, 20, e 25 anos, caídas de bêbadas em estado de coma alcoólico, algumas a ser usadas sexualmente por três, e por cinco jovens, e alguns deles que até podiam ser pais delas, que se aproveitam da ocasião para satisfazerem os seus apetites sexuais mais escabrosos e ordinários. Cenas estas, que devido ao estado elevado de alcoolismo, aconteceram em pleno areal da praia da Torreira a meia dúzia de metros dos Bares da Praia, as quais eu as tenho registadas em fotografia, algumas que eu apresentei às autoridades, que me responderam que como as fotos mostram comum consentimento nada podem fazer. Acredito que a menina Carla Vieira, defenda esta geração pois é a sua geração, e que fique indignada por um cota como eu venha expor os podres desta juventude a público. Por esta razão, eu não fico ressentido consigo, mas por favor não me trate de colega, porque eu já vi que a menina Carla Vieira não tem maturidade, e muito menos educação para que a possa considerar como colega…Fecho aqui este rol de troca de opiniões parafraseando um ilustre anónimo que escreveu o seguinte…Às vezes a atitude mais inteligente que podemos ter, é fingirmos de burro!