“Eu sou o comandante. Eu digo quando vamos atacar!” – Teresa Isabel Silva

Recentemente em conversa sobre os planos curriculares da disciplina de história descobri (não foi bem uma descoberta porque eu já sabia) que nunca se falou dos vikings.
Falamos dos gregos e dos romanos e de como eles eram evoluídos para os seus tempos. Aliás no estado critico em que está a nossa nação, não fazia mal nenhum que o nosso parlamento aprendesse alguma coisa a nível social e político.
Mas voltando aos vikings, após meditar sobre a questão descobri que eles são sempre referidos como os maus da fita. Irreversivelmente a minha imaginação fértil começou a trabalhar, e no espaço de meros minutos consegui estabelecer ligações entre os vikings e o Passos Coelho.
Imaginem bem, o nosso amado Primeiro-ministro, com a sua carinha laroca, a ostentar o chapéu de viking (estão bem a ver o chapéu que eu estou a falar???) sobre aquela cabeça que ele quase nunca utiliza.
Agora que a imagem está criada, vamos ás comparações: O Passos Coelho em vez de navegar em barcos ferozes e completamente evoluídos, viaja por Portugal em carros que o Estado português nem tem dinheiro para pagar.
Outra caricata semelhança é o facto dos vikings terem como passatempo pilhar os inocentes. Esta é outra coisa que o nosso aprendiz a viking é capaz de fazer sem muito esforço. A capacidade do governo em vir aos bolsos dos portugueses é ainda mais infalível que um ataque viking.
A minha questão neste momento é que se o primeiro-ministro, como representante da nação, não consegue aprender com os melhores exemplos da história, para que é que serve falar-mos dessas culturas nas nossas escolas? Afinal de contas não serve de muito falar dos veteranos da civilização. Seja como for, quem seguir esses mesmos bons exemplos e como consequência tiver boas ideias acaba sempre por emigrar.

Crónica de Teresa Isabel Silva
Crónicas Minhas