Fazer Nada é fazer Tudo.

Porque às vezes só precisamos de um dia normal, com as horas de sono certas, com o cão aos nossos pés enquanto lemos actualidades, com a Kina Grannis bem baixinho e o cheiro a café no ar.

Por vezes esquecemos de como é simples encontrar a paz, no meio de tantos turbilhões de emoções que nos assombram e nos arrombam, como portas sem fechaduras.

Ser feliz é do mais difícil que há, tendo em conta a envolvência que isso nos exige, o tempo, a dedicação e a incerteza de estarmos no caminho certo para lá chegar. Ainda que digam que tudo tem a ver com o percurso em si, se não achássemos que haveria um pote de ouro no fundo do arco-íris, seriamos movidos a quê?

Pois, aos momentos e pessoas que nos amam…mas haverá algo maior. Algo que nos puxa nessa conquista do tempo perfeito, das alturas certas, das pessoas escolhidas, e isso será bem mais que um simples destino ou que meras coincidências.

E muitas vezes pensamos quem será o controlador disto tudo? Quem definiu esta coisa de caminho e percurso para chegar à felicidade? Se hoje a minha é definida por música e palavras, e amanhã será definida por um dia de trabalho e uma fatia de cheesecake?

Um dia de cada vez, dizem os sábios.

E hoje, o grito de guerra é este: voltar a mim e encontrar serenidade, gastar a pele das mãos em mimos no pêlo do Fusco, levá-lo a passear, voltar a fazer bijuteria, ouvir música, fazer um bolo e estar comigo.

Porque há Domingos que o pedem, e hoje…será isto mesmo.