As férias e (demasiada) exposição solar

Há coisas que nunca mudam. O horário de praia da maioria dos banhistas, especialmente em Agosto, é uma delas.

Fui à praia com a minha irmã, pouco depois das nove da manhã. Saí da praia ainda antes das onze e meia. Quando cheguei havia bastante espaço na praia. Quando saí, estava cercado de gente por todos os lados. Na sua esmagadora maioria, não estariam lá há mais de 30 minutos.

A experiência de outros tempos leva-me a querer que a “tradição” ainda é o que era: ir para a praia perto das onze, sair por perto das duas para almoçar e voltar às quatro (e ficar até apetecer). Claro que há muitos que nem almoçar (fora da praia) vão. Sejam mais velhos ou mais novos.

Infelizmente os banhistas – independentemente da nacionalidade – só se preocupam com a saúde ou quando é tarde demais ou quando há campanhas de sensibilização (e mesmo assim…) . A prevenção é diminuta ou, muitas vezes, inexistente. Colocar protector solar é importante, mas não basta. Há que usar chapéu de sol, beber muita água e – mais importante – evitar as horas de maior calor. Especialmente as crianças.

Temos o péssimo hábito de achar que as coisas só acontecem aos outros. E que quando acontecem a nós ou a alguém conhecido foi azar. Pois, mas muitas vezes somos nós que provocamos esse “azar” ao não fazermos prevenção, ao não evitarmos comportamentos de risco. Pense nisso, pela sua saúde e pela saúde dos seus.

 

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