Frases típicas que nos deviam manter de matraca fechada! – Sandra Castro

Dizemos, vezes de mais e a pessoas que não precisam  (e nós pensamos que sim) frases grosseiramente infelizes. Ás vezes numa conversa banal de café, outras vezes em conversas serias com amigos, numa discussão com o namorado ou ainda  para provocar a colega parva do trabalho, a verdade é que todos nós já utilizamos estas frases triviais varias vezes nas nossas vidas, no dia-a-dia, e para nossa amargura haveremos de usa-las para toda a vida.

Eu resolvi criar um Best of de frases corriqueiras que dizemos sem darmos conta. Aqui vai:

A frase “não estás bem, põe-te!” é genial e por isso ocupa o quinto lugar da minha classificação. Por si só a palavra põe-te já é um absurdo, porque quem põe são as galinhas e, apesar de Portugal parecer um galinheiro, nós ainda não pomos ovos.

Para quarta posição neste ranking maravilhoso escolhi: “vai ver se está a chover lá fora!”, esta expressão está gasta e desgasta por estes lados, uma vez  que é a que eu facilmente pronuncio aos meus  filhos, quando a minha paciência já vai a meio gás. Na realidade é uma frase injusta, gozar com os outros é politicamente incorrecto.

Terceiro lugar, “depois não digas que eu não te avisei…”. Ok, nós não dizemos! Fomos avisados por um pseudónimo amigo que podia correr mal o que quer que fossemos fazer. O tal amigo fica de consciência tranquila por nos ter avisado e, nós só respondemos que tentar e acabar em merda faz parte da vida!

Segundo lugar mas não menos importante o “vai bugiar!”. Utilizamos esta expressão quando o respeito ainda impera e  não há a coragem necessária para um vai-te foder. Ambas tem o mesmo significado, mas sejamos sinceros a segunda tem mais impacto. Tendo em conta o caminho que o nosso país está a ser guiado, esta é a frase que está na boca do povo.

E para o Pódio escolhi nada mais nada menos do que “se eu soubesse o que sei hoje…” . Ora pessoas, se soubéssemos o que sabemos hoje fazíamos tudo exactamente igual porque a vida é mesmo assim. Se eu soubesse o que sei hoje não tinha casado, se eu soubesse o que sei hoje não tinha filhos, se eu soubesse o que sei hoje não tinha emprestado dinheiro aquele fulano, bla bla bla sem fim. Casar, ter filhos, flirtar, amar, não ser amado, perder, ganhar, sorrir, chorar…tudo isto é viver.

E para terminar em beleza, escrevo a minha expressão favorita: “já foste!” Talvez esteja na hora do nosso querido primeiro ministro Passos Coelho ouvir esta frase em alto e bom som por todos nós. Não concordam, leitores?

Crónica de Sandra Castro
Ashram Portuense