gamescom2012 – Pedro Nascimento

Está de volta a maior feira de videojogos da Europa! De boa saúde, a gamescom parte para a sua 4ª edição solidificando o seu impacto na indústria. A prova? Nenhum meio de comunicação especializado deixa passar em branco o acontecimento. Qualquer coisa como uma E3 do velho continente para nos colocar na rota de divulgação dos títulos que estão a chegar e do novo hardware que se vai desenvolvendo. De 22 a 25 deste mês é de se dar um pulinho a Colónia, na Alemanha, e ver o que vem aí.

Sem Nintendo nem Microsoft para disputar atenções, a Sony aproveitou para dar lustro à nova coqueluche da Naughty Dogs, The Last of Us. A atmosfera que nos envolve, digna do filme Am Legend, continua a impressionar. Isso e o foco narrativo com que cada novo trailer nos seduz. Mas houve mais: Little Big Planet está de volta e os seus criadores ainda tiveram tempo para desenvolver Tearaway – jogo com um design folião que me fez recordar Viva Piñata. Há Killzone e Assassin’s Creed para a Vita, e vem aí um título novo em que somos o fantasma de um rapaz que só pode ser visto à chuva. O jogo chama-se Rain, (working title), e é uma das novidades que esta feira nos trouxe.

Quanto às editoras, ao que parece, a Capcom fez de Ubisoft – chamando a si os holofotes sem que ninguém o esperasse. Remember Me aparenta ser jogo o suficiente para nos gravar uma lembrança na memória. Banda sonora minimalista? Gosto disso. Mas há mais: havia alguém que acreditasse que DmC ia fazer jus ao Dante que nasceu na Playstation2? Pois bem, se não havia vai passar a haver. Aqui, a porrada está com estilo a rodos. Por falar em porrada, isso é coisa que a Capcom sabe vender: vem aí mais Street Fighter. Desta vez em modo versus Tekken. E para aqueles que gostam de apanhar um bom susto, abram alas para o Resident Evil número 6.

Outras coisas:

1. a EA continua a ser um papão de mercado: Battlefield 3, Command & Conquer, Crysis 3, Dead Space 3, FIFA 13, SimCity, outro NFS e outro Medal of Honor, etc., tudo meninos que farão dinheiro.

2. Puppeteer é colorido e cheio de formas estranhas, algo entre o fresco e o bizarro.

3. Dishonored tem toda a pinta de ser um bom jogo: consistente nos mapas dos níveis, na paleta de cores dos cenários, e no feeling.

Havia imenso por falar. Desde a falha informática que anunciou um Half-Life 3 aos recorrentes discursos acerca do futuro da indústria ser os jogos free-to-play e as plataformas móveis. Em relação ao hardware: os acessórios com um toque futurista e néones mais ou menos discretos estão na moda.

Por último, o prémio L2R2 X-Δ é atribuído ao título Far Cry 3. A selva é linda, os NPC’s são credíveis, há tubarões, e pode-se conduzir motas de água. É simples agradar um gamer

 

L2R2 X-Δ aqui para vocês!


Crónica de Pedro Nascimento
L2R2 X-Δ