Gaspar o Ditador – Júlio Silva

Gaspar, como toda a gente sabe, é o nome do Ministro das Finanças Português.

Adorado e admirado por uns, odiado por outros, tem feito a vida negra há classe operária, e principalmente ás pequenas e médias empresas. Aplicando-lhes impostos sobre impostos, asfixiando estes pequenos empresários, ao ponto destes terem que fechar portas, pedindo a insolvência. Aliás esta moda da insolvência, não é só aplicada pelos pequenos empresários, não porque esta tem sido a única tábua de salvação para a classe média e a classe mais pobre, de se livrarem das suas dívidas.

Eu, pessoalmente nada tenho contra o homem, nem sou a favor nem sou contra o trabalho que este tem feito desde que foi nomeado como Ministro das Finanças. No entanto, e como todo o português, tenho a minha opinião acerca do trabalho que este senhor tem levado a cabo no Ministério das Finanças. Trabalho este, que tem sido o martelar constantemente em cima dos orçamentos, já de si reduzidos dos portugueses mais carenciados a classe operária. E não aprecio nem compreendo os benefícios que este senhor tem oferecido às grandes empresas, aos bancos os quais gerem milhões de euros de lucro por ano. E são estes os grandes empresários, que de uma maneira ou de outra são os mais agraciados pelo Sr. Ministro, os que o adoram e admiram, assim como também os administradores de empresas públicas, e que auferem grandes importâncias de euros por mês ou por ano, muitos deles para irem apenas uma ou duas vezes a uma reunião ou assembleia, seja ela geral ou extraordinária, numa qualquer empresa. Ou eram, estes Srs. Que o adoravam e admiravam, porque neste momento já o tratam de Ditador, só porque o Ministro tarde e a más horas resolveu mexer nos ordenados e compensações que estes administradores, e seus assistentes a recebem.

E digo tarde e a más horas, porque isto que este Ministro está a tentar levar a cabo neste momento, deveria de ter sido a primeira coisa que ele o Gaspar deveria de ter feito logo de início, dando assim deste modo o exemplo. Como diz o velho ditado (o exemplo deve de partir de cima) das chefias.

E digo que é tarde e a más horas, porque primeiro espremeu o tutano há classe operária, obrigando-os a ter que emigrar, e há queles que não tiveram a coragem necessária para emigrar e estão aqui em Portugal a passar fome e necessidades. Mas, ainda bem que nem todo o mundo teve coragem para emigrar, pois se assim o não fosse, e todo o mundo tivesse mesmo emigrado, já viram que Portugal hoje era um País de velhos, com duas centenas de ladrões a governa-los.

De qualquer modo, a situação de os portugueses estarem hoje em dia na miséria, não é unicamente responsabilidade do Gaspar. Embora o povo o culpe, porque quando ele aceitou o cargo de Ministro das Finanças o currículo dele apresentava-o como um grande expert na Matemática, dai o povo português pensar e até acreditar que este Sr. Fosse a nossa salvação, acreditaram que este Ministro fosse resolver todos os problemas financeiros em que outros governantes e ministros meteram o nosso Portugal. Mal sabíamos nós no buraco em que estava-mos a nos meter, pois este Sr. Fez exatamente o contrário que o nosso primeiro-ministro prometeu antes nas eleições, e que consistia as promessas deste, em suavizar a austeridade em que os portugueses já estavam a viver, austeridade esta que o ex. Primeiro-ministro Sócrates nos deixou como herança.

De qualquer modo, o povo Português parece estar um pouco mais animado, dentro dos possíveis com esta atitude do Gaspar, por muito medíocre que seja sempre já é alguma coisa de diferente do habitual. No entanto, bom, bom seria ele cortar nos motoristas, secretários /as sob secretários, assistentes, que chegam a serem às dezenas por cada ministério, e deveria de exigir por exemplo ao ministro da educação que apresentasse a ordem e serviço dos seus 13 motoristas, para que os portugueses ficassem a saber, quantas horas ou dias é que trabalham esses mesmos 13 condutores se a semana só tem 7 dias, e na mesma informação poderia aproveitar para informar quantas viaturas é que esse ministro tem no seu ministério.

Uma coisa sei eu, é que o povo português está consciente, que este governo e outros anteriores, estão rodeados de uma cambada de comedores.
É trabalho oferecido, aos diretores de campanha eleitoral, é trabalho para os parentes daqueles empresários que contribuíram com uma verba para a campanha do partido do Primeiro-ministro, é trabalho arranjado para os que andaram a colar cartazes mesmo não tendo canudo universitário, arranja-nos através das equivalências. Enfim é meio mundo a ganhar há custa dos impostos que o Zé Povinho paga, e verdade se diga este jogo da política tem enriquecido muita gente…

Crónica de Júlio Silva
A opinião de Júlio Silva