Grammy 2016 – Análise

Ora seja mais uma vez bem vindo ao meu cantinho do Ideias e Opiniões! Mais uma vez a crónica chega um pouco mais tarde do que é habitual, mas desta vez há uma razão caro/a leitor/a. É que o tema sobre o qual esta crónica se debruça só pode ser tratado após o mesmo acontecer. Confuso/a? Não há razão para tal, eu explico: como já deve ter reparado, esta crónica é de análise aos prémios de música mais importantes do Mundo. Estou a falar claro está dos Grammys. E a cerimónia de entrega das mesmas só ocorreu na passada segunda-feira, dia 15 de Fevereiro. Sei que, por isso, chego já um pouco tarde, mas já diz a frase popular, “mais vale tarde que nunca”, não acha caro/a leitor/a?

Vamos então à análise da 58º cerimónia de entrega dos Grammys. A minha análise proceder-se-à da seguinte maneira: irei anunciar em primeiro lugar a categoria, de seguida os nomeados à mesma e depois o vencedor. Para finalizar farei a minha análise do vencedor, se foi justo ou não e o porquê. Prontos? Vamos a isso!

AVISO: O texto é grande, porém, caro/a leitor/a tem muitos comentários giros e imagens a acompanhar. Vale a pena ler até ao fim! Garanto-lhe, até porque a sugestão do mês é muito especial.

Comecemos então com o prémio de Single do Ano. Os nomeados eram:

Uptown Funk – Mark Ronson &Bruno Mars; Really Love – D’Angelo & The Vanguard; Thinking Out Loud – Ed Sheeran; Blank Space – Taylor Swift; Can’t Feel My Face – The Weeknd;

E o vencedor foi: Uptown Funk de Mark Ronson e Bruno Mars

Análise: Embora este seja um prémio bastante relevante havia nomeados muito fortes, sendo assim difícil de decidir. Contudo, pelo facto desta música ter ecoado em todas as rádios nacionais e internacionais, (e o facto de inclusivamente ter sido dançada por Michelle Obama, a Primeira-Dama dos EUA) mostra que é de facto uma música que foi bastante relevante. Se fosse eu a escolher iria para este ou para “Blank Space”, que a meu ver eram os nomeados mais fortes.

Bruno Mars e Beyonce
Bruno Mars e Beyonce

Segue-se a categoria de Música do Ano. Os nomeados foram:

Blank Space – Taylor Swift; See You Again – Charlie Puth& Wiz Khalifa; Alright– Kendrick Lamar; Thinking Out Loud Ed Sheeran; Girl Crush – Little Big Town;

E o vencedor foi: Thinking Out Loud de Ed Sheeran

Análise: Esta é mais uma categoria em que o vencedor não era previsível, mas que tinha favoritos, sendo que nesses está envolvido o vencedor. “Thinking Out Loud” de Ed Sheeran é, a meu ver, um justo vencedor, porque das nomeadas é a que mais se destaca das outras. É curioso é ver a ausência de “Uptown Funk”, por exemplo, ou de uma música de The Weeknd, que estiveram bem mais na ribalta que “Girl Crush”, por exemplo.

E chega, finalmente, a categoria mais aguardada pela maioria dos artistas. Um dos prémios mais cobiçados durante a noite. Estou a falar é claro do Álbum do Ano. Os nomeados eram:

To Pimp a Butterfly – Kendrick Lamar; Traveler – Chris Stapleton; Beauty Behind the Madness – The Weeknd; 1989 – Taylor Swift; Sound and Colour – Alabama Shakes;

E o vencedor é (sim, caro/a leitor/a, vamos fingir que ainda estamos a atribuir os prémios, fica muito mais divertido. Alinhem na brincadeira, sim?):  1989 de Taylor Swift.

Taylor Swift
Taylor Swift

Análise: Sendo este um dos prémios mais importantes é esperado que seja uma escolha difícil, contudo para mim a escolha era limitada ao grande sucesso e impacto que Taylor Swift teve com o “1989”, do qual segundo a própria ainda vai sair mais um single. Porém, é de notar que este álbum é de 2014 e não de 2015, mas as regras dos Grammys são feitas de forma, digamos, um pouco parva, dado que álbuns a partir de Outubro, não fazem parte das possíveis escolhas para nomeados. Enfim, coisas de americanos não é caro/a leitor/a?

Passamos a mais uma categoria, desta vez a que premeia o Artista Revelação, uma categoria muito importante para os novos nomes da música!  Os nomeados para este prémio eram:

James Bay; Sam Hunt; Meghan Trainor; Courtney Barnett; Tori Kelly;

E o vencedor ou vencedora é: Meghan Trainor

Análise: Se o/a caro/a leitor/a não está a ver quem é, eu ajudo. Lembra-se da música da Popota deste Natal? Se sim, deixe-me dizer-lhe que a música na qual o Continente se inspirou foi “Lips Are Movin’” desta cantora norte-americana. Devo confessar que esta não seria a minha escolha. Para mim James Bay era a escolha mais correcta para este prémio, dado apreciar muito mais a música deste cantor inglês.

Vamos a mais um prémio, desta vez para a Melhor Actuação Pop. Esta categoria premeia os melhores artistas e as melhores músicas ao mesmo tempo. Os nomeados eram:

Blank Space – Taylor Swift, Can’t Feel My Face – The Weeknd; Love Me Like You Do – Ellie Goulding; Heartbeat Song – Kelly Clarkson; Thinking Out Loud – Ed Sheeran.

E a melhor actuação pop foi de: Thinking Out Loud de Ed Sheeran.

Ed Sheeran
Ed Sheeran

Análise: Se considerarmos a qualidade da música em si, não há dúvida que a do músico britânico tem qualidade, porém, a minha escolha seria para Love Me Like You Do de Ellie Goulding ou Blank Space de Taylor Swift. A meu ver a actuação de ambas estas músicas é superior a de Thinking Out Loud, mas não quero tirar o mérito à canção do britânico, que considero ser bastante boa.

Seguimos em frente, mantendo-nos no registo Pop. Desta vez será a vez da categoria Melhor Actuação Pop de um Duo ou Grupo. No fundo é igual à anterior, só que em vez de ser a solo, como na última, é acompanhado. Os nomeados eram:

“Uptown Funk” – Mark Ronson & Bruno Mars; “Ship to Wreck” – Florence & The Machine; “Sugar” – Maroon 5; “Bad Blood” – Taylor Swift & Kendrick Lamar; “See You Again” – Charlie Puth & Wiz Khalifa;

Os vencedores (porque é uma categoria que premeia uma colaboração) são: Uptown Funk de Mark Ronson e Bruno Mars.

Análise: Esta é uma vitória justíssima, por tudo o que já tive oportunidade de dizer na primeira categoria em que esta música ganhou. Para além de ser a minha favorita, dentro destes nomeados, foi a música que ecoou por todo o mundo! E numa categoria em que se fala de actuação, uma música que tem coreografia e mete toda a gente a dançar, parte claramente em vantagem. Se não fosse esta a vencedora, diria que teria de ser a música do filme Furious 7.

Mantemo-nos na Pop e vamos até ao Melhor Álbum Pop. Os nomeados eram:

Piece by Piece – Kelly Clarkson; 1989 – Taylor Swift; How Big, How Blue, How Beautiful – Florence & The Machine; Uptown Special – Mark Ronson; Before this World – James Taylor;

E o vencedor é: 1989 de Taylor Swift.

Análise: Não há dúvida que o álbum de Taylor Swift é dos melhores dos últimos anos, prova disso mesmo é a quantidade de prémios que tem ganho. Este álbum era o favorito e é a meu ver o justo vencedor.

Passamos do Pop para a música mais eletrónica e de dança. Este Grammy é o que premeia o Melhor Single de Música Eletrónica. Os nomeados eram:

Runaway (U & I) – Galantis; Never Catch Me – Flying Lotus & Kendrick Lamar; Go – The Chemical Brothers & Q-Tip; We’re All We Need – Above & Beyond ft. Zoë Johnston; Where Are Ü Now – Skrillex & Diplo com Justin Bieber;

E o Melhor Single de Música Eletrónica é: Where Are Ü Now de Skrillex, Diplo e Justin Bieber.

Análise: Este foi o primeiro Grammy ganho por Justin Bieber, que embora tenha sido numa colaboração, grande parte do sucesso da música se deve a ele. Não há muito a dizer a não ser que era a favorita e que seria aquela que eu escolheria. É um guilty pleasure meu, confesso, mas o/a caro/a leitor/a vá ouvir a música e diga-me lá se não lhe apetece começar a bater o pézinho?

Diplo, Skrillex e Justin Bieber
Diplo, Skrillex e Justin Bieber

Mantemo-nos no mesmo género musical e vamos desta vez ao Grammy do Melhor Álbum de Música Eletrónica. Os nomeados nesta categoria eram:

Skrillex and Diplo Present Jack Ü – Skrillex & Diplo; Our Love – Caribou; Born in the Echoes – The Chemical Brothers; Caracal – Disclosure; In Colour – Jamie XX

O vencedor é: Skrillex and Diplo Present Jack Ü de Skrillex & Diplo.

Análise: Aqui a minha opinião é contrária a que dei na categoria anterior. É que neste caso, os meus favoritos eram Our Love ou Caracal. Qualquer outra escolha, exceptuando talvez o álbum de Jamie XX, não seria justa a meu ver. É que os três álbuns que lhe falei caro/a leitor/a são fabulosos, com músicas muito boas. Aliás, o In Colour de Jamie XX fez parte da maioria dos melhores discos de 2015.

Vamos agora mudar de género musical e vamos até ao Rock. Esta é uma categoria muito pessoal para mim e já vai perceber porque na análise. Os nomeados na categoria de Melhor Actuação Rock são:

What Kind Of Man – Florence & The Machine; Something From Nothing – Foo Fighters; Don’t Wanna Fight – Alabama Shakes; Ex’s & Oh’s – Elle King; Moaning Lisa Smile – Wolf Alice;

E o Grammy de Melhor Actuação Rock foi para: Don’t Wanna Fight dos Alabama Shakes.

Análise: “Seus grandes císsimos %#$@!&” isto era o que eu diria se não tivesse maneiras e fair play. Mas como tenho, digo apenas que não considero justo. Não só porque não são para mim a melhor actuação rock, mas porque nos nomeados haviam duas grandes interpretações capazes de, por si só, baterem aos pontos a música dos Alabama Shakes. Estou a falar é claro da música dos Foo Fighters e dos Florence & The Machine. A verdade é que como o/a caro/a leitor deve saber, os Foo Fighters são a minha banda preferida, por isso é que é uma categoria tão pessoal. Porém, acho que tanto o Something From Nothing, como o What Kind of Man são mais poderosas musicalmente. Contudo, dou os parabéns aos Alabama Shakes.

Alabama Shakes
Alabama Shakes

Passamos do Rock ao Metal, mas mantendo-nos nas melhores actuações. Os nomeados para o Grammy de Melhor Actuação Metal são:

Cirice – Ghost; Identity – August Burns Red; 512 – Lamb Of God; Thank You – Sevendust; Custer – Slipknot

E o vencedor é: Cirice dos Ghost.

Análise: Se não fossem os Ghost a ganhar, teriam de ser os Slipknot. Porquê, pergunta o/a caro/a leitor/a. Ora porque são as bandas que eu mais gosto e como tal são as que eu tenderia a escolher. Mas, agora mais a sério, acho que foi uma vitória justa, por parte de uma banda que merece o reconhecimento da indústria.

Ghost
Ghost

Seguimos para mais um prémio de melhor actuação, desta vez num género musical completamente diferente, o R&B. E os nomeados para a Melhor Actuação de R&B são:

If I Don’t Have You – Tamar Braxton; Earned It – The Weeknd; Rise Up – Andra Day; Breathing Underwater – Hiatus Kaiyote; Planes- Jeremih &  J. Cole;

E o vencedor é *rufos de tambor*: Earned It de The Weeknd

Análise: Earned It era claramente a favorita nesta categoria e é,inclusivamente, uma das minhas músicas preferidas do The Weeknd. Face às outras opções Earned It era a mais conhecida e que causou um grande impacto, dado que fez parte da banda sonora do filme mais polémico do ano passado, Fifty Shades of Grey, ou em português, Cinquenta Sombras de Grey. Prémio justíssimo!

E agora mais um Grammy. O de Melhor Actuação Rap. Os nomeados são:

Apparently – J. Cole; Back To Back – Drake; Alright – Kendrick Lamar; Trap Queen – Fetty Wap; Truffle Butter – Nicki Minaj ft. Drake & Lil Wayne; All Day – Kanye West ft. Theophilus London, Allan Kingdom & Paul McCartney;

E a vitória sorriu a: Alright de Kendrick Lamar

Análise: Este é provavelmente a categoria mais renhida, dado ter nomes bastante conhecidos, como o próprio Kendrick Lamar, Drake e Kanye West. Contudo, é Lamar que é mais falado como o mais talentoso, sobretudo no último ano. Talvez se a música de Drake fosse a Hotline Bling, a escolha já se tornaria mais complicada, mas não foi o caso.

Vamos agora, novamente, ao género Rock, desta vez para atribuir o Grammy de Melhor Música Rock. Os nomeados são:

Hold Back The River – James Bay; Don’t Wanna Fight – Alabama Shakes; Ex’s & Oh’s – Elle King; Lydia – Highly Suspect; What Kind of Man – Florence & The Machine

E o vencedor… do Grammy…de Melhor Música Rock vai… para: *rufos de tambor*  Don’t Wanna Fight dos Alabama Shakes.

Análise: Não gosto. Não concordo. Não tenho nada contra os Alabama Shakes, note-se, mas para mim o Grammy devia ter sido entregue a Hold Back the River ou a What Kind of Man, dado que são melhores músicas, são mais conhecidas, tiveram maior impacto e no fim, porque eu gosto mais destes dois do que dos Alabama Shakes. Volto a dizer que não tenho nada conta os Alabama Shakes, mas não me parece que a vitória tenha sido justa, dado que, por exemplo, a música de James Bay, embora não seja o Rock puro,  que é o mais popular, teve mais sucesso do que a dos Alabama Shakes. Aliás, na minha opinião os Alabama Shakes deviam ser enquadrados no género Alternativo.

Mantemo-nos no Rock, para entregar desta vez, o Grammy de Melhor Álbum Rock. Os nomeados eram:

Drones – Muse; Chaos And The Calm – James Bay; Kintsugi – Death Cab For Cutie; Mister Asylum – Highly Suspect; .5: The Gray Chapter – Slipknot;

E o vencedor é: Drones dos Muse

Muse
Muse

Análise: Nesta categoria não tenho muito a dizer. Foi uma vitória justa! Os Muse conseguiram com Drones voltar a fazer muito boa música, de onde se destacam várias músicas, como o Dead Inside ou Psycho. Era difícil algum outro álbum conseguir destronar Drones, nesta categoria. Talvez só o .5: The Gray Chapter.

E agora vamos até ao Grammy de Melhor Música Rap. Os nomeados eram:

Alright – Kendrick Lamar; All Day – Kanye West ft. Theophilus London, Allan Kingdom & Paul McCartney; Energy – Drake; Glory – Common & John Legend; Trap Queen – Fetty Wap;

O vencedor é, ou foi, ou é, ou será que foi…. bom não interessa: Alright de Kendrick Lamar.

Análise: É mais uma categoria onde Kendrick Lamar domina e esta vitória explica bem o porque de muita gente dizer que Lamar é o futuro do rap. Não seria, contudo, a minha escolha. Dado que Glory, a música cantada por Common & John Legend é a aquela que mais gosto, era a minha favorita.

Kendrick Lammar
Kendrick Lammar

As próximas três categorias serão as últimas! Iupi! Oooooohhhhh! Sim, é um misto de emoções caro/a leitor/a. Bom vamos lá a isso! O próximo Grammy é o de Melhor Canção Escrita para um Filme. Os nomeados eram:

Til It Happens To You – Lady Gaga (Filme: The Hunting Ground); Glory – Common & John Legend (Filme: Selma);  Earned It – The Weeknd (Filme: Fifty Shades of Grey); Love Me Like You Do – Ellie Goulding (Filme: Fifty Shades of Grey; See You Again – Charlie Puth & Wiz Khalifa (Filme: Furious 7);

E o Grammy vai para: Glory de Common e John Legend.

Análise: Fico contente por Glory ter ganho dado que é uma música que gosto bastante. É uma música marcante, num filme importante, sobre um assunto que passem os anos que passarem deve ser falado. Foi uma vitória merecida, mas que, no entanto, não deixa de ser surpreendente, pois não era a favorita. Talvez na altura das nomeações, os/as fãs de Fifty Shades pensaram que ou The Weeknd ou Ellie Goulding, levariam o troféu, que seria inteiramente merecida. Mas da mesma forma podiam pensar os fã da saga Velocidade Furiosa, dado que a música See You Again, é bastante ligada à morte de Paul Walker.   

Segue-se a penúltima categoria, a de Melhor Filme Musical. Os nomeados nesta categoria eram:

Amy; Mr. Dynamite: The Rise Of James Brown; Sonic Highways; What Happened, Miss Simone?; The Wall;

O Vencedor foi: Amy

Análise: Embora ainda não tenha visto o filme,o feedback que li e que tive de alguns amigos que viram é que, o filme está muito bom. Como tal, assumo que o prémio tenha sido bem entregue, embora o meu lado de super fã dos Foo Fighters diga que Sonic Highways merecia ter ganho. Apenas tenho a ressalvar que talvez devesse incluir aqui, Cobain: Montage of Heck, o filme/documentário sobre Kurt Cobain. É uma falha grande! Mas pode sempre ler a crónica de crítica ao mesmo aqui.

Amy
Amy

Por último, mas não menos importante, muito pelo contrário, vem o Grammy de Melhor Videoclip. Os nomeados eram:

Freedom – Pharrell Williams; LSD – ASP Rocky; Bad Blood – Taylor Swift & Kendrick Lamar; I Feel Love (Every Million Miles) – The Dead Weather; Alright – Kendrick Lamar.

E o vencedor para melhor videoclip é: Bad Blood de Taylor Swift e Kendrick Lamar.

Análise: Não há muito a dizer sobre este prémio. É inteiramente merecido. Taylor Swift conseguiu que este videoclip pudesse até ser porventura uma curta de acção. Vale a pena ver o vídeo, porque está muito bem conseguido.

Sugestão do Mês:

Este mês vai mais uma vez, uma musiquinha portuguesa, por várias razões, sobretudo dado que esta crónica é inteiramente dedicada à música internacional. Como tal, deixo ao/à caro/a leitor/a esta sugestão. David Fonseca e Márcia, uma música que faz parte do novo álbum do cantor de Leiria, Futuro Eu, que faz parte dos melhores discos do ano passado para várias publicações, incluindo o Ideias e Opiniões.

Até para o mês que vem! E até lá, cante, e dance, ao som das suas músicas preferidas.