Histórias, lugares e factos – O casamento

Todos nós sabemos que os tempos mudaram quando o assunto é casamento. Hoje em dia, casais casam-se e separaram-se com facilidade e rapidez. Em alguns países,  as estatística mostram que em cada dez casamentos, quatro acabam e, desquite. Isso deve-se ao fato da transformação da sociedade contemporânea.

É engraçado como na época de nossos avôs e bisavôs o desquite não era algo comum. Pois o divórcio era mal visto pela sociedade daquela época. Mulheres separadas eram mal vistas. Tanto era assim, que os casais procuravam resolver seus problemas conjugais de forma muito mais empenhada que nos dias atuais. Eles realmente preocupavam-se com o assunto e nem pensavam em desquite, só quando o caso era realmente extremo, como uma traição, por exemplo. Atualmente, o divórcio é visto como algo tão normal, que as pessoas tendem a escolher essa solução, muitas vezes, por não quererem renunciar às suas atitudes egocêntricas e individuais. Até mesmo diferenças “irreconciliáveis” têm sido motivo para separação. Entretanto, o casamento é uma união permanente criada por Deus, e este é imutável, mesmo que a sociedade imponha novas regras e princípios.

O casamento está cada vez mais sendo tratado com menos seriedade. Em Gênesis 2.24 a Bíblia exorta: “Deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua esposa, e os dois se tornarão uma só pessoa”. É importante fazer uma análise destes verbos, como o “deixar”, que neste contexto, significa sair da família em que estava para constituir a sua própria família. E o verbo “unir” significa juntar, colar, e isso é algo muito profundo. O casal não compartilha apenas seus corpos, mas tudo o que são e sentem. Logo, sendo o casamento criação de Deus, é perfeito, criado para ser um relacionamento permanente.

Mas então, quais são os principais problemas que levam à uma separação?! Dentre eles, a falta de comunicação entre o casal, atitudes egocêntricas, onde um culpa o outro e não enxerga com os olhos do parceiro, divergência de valores, divergência na ordem das prioridades na vida, problemas financeiros, interferência de familiares, e por fim, em alguns casos, a traição, que é conseqüência do domínio do pecado sobre a vida ou o casamento da pessoa em questão. Enfim, são muitos os fatores que levam à frieza conjugal. Mas do ponto de vista cristão, podemos lidar com tudo isso apenas de uma forma, seguindo o plano daquele por quem o casamento foi criado, Deus. E estas respostas encontram-se na Bíblia. Pois seria algum outro capaz de saber mais quais são os caminhos certos para um casamento ser saudável, além do seu próprio criador?!

Se um casal uniu-se em matrimônio, e tem uma vida cristã verdadeira, os objetivos e valores do casal sempre serão os mesmos, aqueles que estão descritos na Bíblia, a qual o casal se submete. Pois querem fazer a vontade de Deus. E sabem da seriedade do casamento, como está expressa também em Marcos 10:11, que diz: “Qualquer um que deixar a sua mulher e casar com outra adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido e casar com outro, adultera”.

O casamento foi criado por Deus, e não por homens, é o plano de Deus que deve ser seguido, e se assim for, não haverá como dar errado. Por fim, não cabe à nós humanos nos submetermos às regras da sociedade moderna e deixarmos de lado o que o próprio criador do casamento quer que façamos dentro de nossos enlaces matrimoniais.

Crónica de Bárbara S. Delazeri
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