Inteligência, precisa-se – Maria João Costa

Andamos a perder qualidades, mas isso já não é novidade para ninguém. Longe vão os tempos dos deuses gregos, dos narcisos e dos romanos. Hoje, eles não andam de carros “rebaixados” e com “pançudinha” de cerveja; e elas, elas gostam deles assim. A exigência já não é a mesma, e a inteligência, já não é o que era. Quem o diz são uns estudiosos da Universidade de Amesterdão.

Na Holanda, depois de muito estudo (com alguma inteligência, supõe-se), chegaram à conclusão que ao longo destes 200 anos, os ocidentais perderam 14 pontos no QI, e apontam o dedo às mulheres – não há dúvida, quem manda são elas.
Segundo um dos investigadores citado pelo «Huffington Post», isto acontece, porque as mulheres muito inteligentes tendem a ter menos filhos, ao contrário das menos dotadas.  E os genes dotados de inteligência não circulam, não renovam, nem passam de geração em geração. Talvez seja um ato inteligente não colocar crianças num país em que se fica tudo por um “triz”, pelo “quase” (não, não vou falar de futebol, muito menos da terceira derrota do Benfica. Não seria inteligente da minha parte).

Para colmatar este défice de inteligência, há possibilidade de subornar as mulheres inteligentes a ter filhos, o que não é muito viável, porque elas são inteligentes o suficiente para saberem que ninguém lhes vai pagar o que prometem; ou, na loucura, pede-se um empréstimo de intelecto à Troika na oitava avaliação. E já que a inteligência pertence ao feminino, aproveitem e deixem a cadeira de Primeiro Ministro para elas. Elas podem não ser assim tão inteligentes, e ainda aceitam!

 

Crónica de Maria João Costa
Oh não, já é segunda feira outra vez!