Maminhas… O Poder da Amamentação!

No Pai Sofre de hoje irei abordar um temática deveras interessante para todo o mundo, mas especialmente para os bebés e homens depravados (o que, pensando bem, até são dois grupos bastante semelhantes: ambos gostam de andar nus, têm a mania que podem fazer o que lhes der na real gana, adoram apalpar mulheres indescritivelmente e ficam ambos doidos sempre que vêm maminhas. É certo que é por razões diferentes, mas ainda assim…).

Eu confesso que nunca fui um tipo de maminhas. Prefiro rabos. Não sei porquê, talvez tenha ficado com um bloqueio na fase anal. (O que acaba por fazer todo o sentido tendo em conta que só costumo evacuar uma ou duas vezes por semana.) Mas há muito boa gente que fica louca quando vê um belo par de maminhas… E sabem que mais? A minha filha é uma dessas pessoas!

Eu percebo que a vida dela, por enquanto, se resuma apenas a “ó-ós” grandes e glândulas mamárias “sumarentas”, mas será que isso é razão suficiente para ela ficar tão sôfrega sempre que vê um par de maminhas?! Não me parece. Eu também adoro comer pizzas e não  é por causa disso que começo a chorar, ou a fazer birras, sempre que estou à espera para ser atendido na Telepizza. Ou será que os seios da minha esposa têm “cenas”? Hum… Só pode. Pelo menos isso explicaria muita coisa.

Outra coisa que me faz confusão é o facto de não haver regras para se amamentar. Aquilo é uma balbúrdia. Cada mulher dá de mamar como quer, onde quer, e da maneira que mais lhe aprazer. Mas isso, minhas senhoras, isso está mal!!! Sim, está mal!! E não vale a pena virem para cá as defensoras da amamentação refilar comigo e dizer que toda a mulher tem o direito de amamentar como, quando e onde quiser. Nem com aquela história de que a amamentação é o acto mais belo e puro da natureza… E mais não sei o quê! Isso para mim não é nada! Amamentar, sim! Mas há que ter atenção onde se amamenta. Eu também gosto de comer hambúrguers e não é por causa disso que vou para dentro das lojas a pingar molho por todo o lado, não é verdade? Se eu não posso comer um cachorro quente dentro da Pull&Bear porque raio é que os bebés têm o direito de andar a mamar dentro da Zippy?!

E nem sequer falo pelo facto da mãe andar por aí, com a mama de fora por toda a loja. Até porque hoje em dia eu já nem olho para as mamas da mesma forma. O que antigamente eram “ENORMES SEIOS!” hoje são apenas biberões gigantes, de trazer por casa. Irrita-me é a displicência que têm para para com o acto de alimentar os vossos rebentos. Vocês resguardem-se, pá! Não há necessidade de nenhuma de andarem pelo Continente a dar de mamar, enquanto encomendam a carne no talho. Até porque aquilo depois jorra leite por todo o lado e se há coisa que eu detesto é comprar bifes temperados com leite. (Epá, não gosto! E não vale a pena virem dizer-me que a carne fica mais tenrinha… Não gosto, porra!)

Sim, para quem não sabe, um seio bem cheio tem a capacidade de alcançar dezenas (para não dizer centenas) de metros de distância. Já vi esguichos de leite a percorrerem assoalhadas inteiras. Tenho a certeza absoluta de que se um esguicho daqueles acerta na cara de uma pessoa é coisa para lhe vazar uma vista (talvez seja por isso que os bebés costumam mamar de olhos fechados… Espertalhões!)

Apesar de tudo o que disse anteriormente, quero deixar bem claro que apoio a amamentação. Acho que não há alimento melhor para os nossos filhos do que o leite materno. Simplesmente defendo que as mães devem ter em atenção o local que escolhem para amamentar. Ah! E já agora, se possível, terem a noção de que os putos não devem ser amamentados até à adolescência… É que se há coisa que me aborrece mais do que bifes temperados com leite é ir a um restaurante e ver uma criança, já em idade escolar, ainda de mama na boca. Eu percebo que para os pais seja mais barato darem-lhe leite materno do que pagarem um bitoque, mas a mim aborrece-me à brava ir a um restaurante e ver alguém a comer algo que eu não posso pedir!

P.S. Quero deixar bem claro que isto é um recado para as mães em geral. Não para a minha esposa. Até porque FELIZMENTE ela gosta de manter a sua privacidade e intimidade. Obrigado por isso meu amor. A nossa rebenta (e eu) agradecemos!