Sejam bem-vindos a mais uma animada crónica da rubrica “Graças a Dois”. Hoje irei abordar um tema que desconheço completamente, mas que me senti compelido a abordar para tentar recuperar o público feminino, dos 40 aos 60 anos, que o Sr. Director disse que estávamos a perder …
Caras velhinhas (e quando digo velhinhas é com o maior carinho possível, atenção. Até porque eu desde a semana passada que também me incluo no vosso grupo. Sou é um velhinho mais novo que vocês…) saibam desde já que vocês são fenomenais! São mães, são avós, são tias, filhas, sobrinhas, primas e mais uma ou outra coisa que agora não me lembro. Vocês são os pilares desta nação! É graças a vocês que as raparigas de hoje em dia andam de biquíni na praia, mini-saia na rua e com os seios desnudos na praia! Um muito obrigado a todas vós. (Especialmente por esta última parte.)
Mas atenção, este texto não serve apenas para vos dar graxa e fazer com que recomecem a ler o +oPinião. Eu quero que vocês leiam, reflictam sobre as minhas palavras e me corrijam se estiver enganado. A menopausa não é uma coisa assim tão má quanto isso, pois não? Ora vejam só. Os dias chatos do mês, já eram. Aquela história de vos aparecer o período sem estarem à espera, é coisa do passado! Terem 3 ou 4 dias de praia, por mês, estragados por causa daquela altura do mês, nunca mais! E a melhor de todas: podem-se livrar das cuecas do período e comprar só lingerie sexy!
Para o caso de se estar a perguntar como é que eu sei das cuecas do período, deixe-me apenas que lhe diga que eu sei de coisas capazes de espantar a Marta Crawford e chocar a Bastet Cabeleira! Mas para todos aqueles senhores que lêem as minhas crónicas e neste preciso instante se estão a perguntar sobre o que raio são cuecas do período eu irei explicar muito sucintamente. As belas das cuecas do período são aquelas cuecas velhinhas e confortáveis (Não sei porquê mas são sempre velhinhas. Eu acho que quando elas as compram já elas são velhinhas…) que todas as mulheres guardam para quando estão com o “xico pinguço”. Só não sei se é por serem confortáveis ou simplesmente por serem as que sempre usaram nestes dias do mês, desde que foram contempladas com esta maravilha da natureza humana…
Mas agora voltando ao público-alvo. Velhinhas, não fiquem tristes. Lá porque não podem (ou devem) andar apenas com leggings transparentes e camisolas de malha pelo rabo, saias que mais parecem cintos ou com o umbigo à mostra, não quer dizer que sejam menos sexies. Pelo contrário! Vocês sobreviveram a grandes alterações no mundo da moda. Vocês estiveram lá, escolheram o que era bom e deixaram o resto para estar na moda em 2013.
Mães, avós, tias, filhas, sobrinhas, primas e mais uma ou outra coisa que continuo sem me lembrar, orgulhem-se de vocês. Orgulhem-se da vossa roupa. E, acima de tudo, orgulhem-se do vosso corpo! Mas em privado, sim?! Até porque ninguém gosta de ver uns seios com 60 anos a torrar ao sol numa praia…
Nota: Qualquer semelhança deste meu texto (extremamente lamechas) com algum dos textos do colega João Nogueira é pura coincidência, até porque os artigos dele derivam dos sentimentos que estão no seu coração. Os meus derivam do excesso de parvoíce que está na minha cabeça.
Crónica de Gil Oliveira
Graças a Dois
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Grande Gil. 🙂 Aquele abraço.
PS: Xico Pinguço)) Ahahahahahahaha
Epá, uma pessoa tem que arranjar nomes diferentes para as coisas senão metade do meu texto era a dizer: período, período, período e mais período! 🙂
Um abraço!
Olá, Gil.
Caramba, que grande maluqueira que para aí vai nessa cabeça.
Mas deu para me divertir.
Não tenho cuecas do período. Só uso fio dental.
Peço desculpa por fazer um estrago tão grande nas suas considerações.
Mil perdões. 🙂
Olá Natália. Sim, é verdade! Existe uma grande bagunça nesta minha cabeça. Mas agora permita-me a pergunta: como só fio dental?! Então mas quando aparece o “xico Pinguço” não tem que se usar pensos e outras cenas?! Essas coisas já são compatíveis com cuecas fio dental? Eu confesso que não uso “fisgas” mas pelo que sei a superfície de contacto não é lá muito grande…
Olá, Gil.
Acredite, não há “Xico Pinguço” que seja incompatível com cuecas fio dental. Há pensos (já que as outras cenas não carecem de superfície de contacto com coisa nenhuma) próprios para as ditas cujas fisgas.
Esclarecido?
Até lhe dizia que fazia um desenho, mas era preciso que soubesse desenhar. Assim, acho que havia de ficar ainda mais confuso…
🙂
Boas Natália. Pois existem sempre outras alternativas ao penso… Uma delas (o tampão) já conhecia. Mas confesso que uma vez fiz uma experiência com uma coisa dessas e, após ter visto a capacidade de absorção de tal objecto, devo ter ficado traumatizado de tal forma que o meu cérebro decidiu esquecer-se dele. E agora, graças à leitora Milene, descobri outra “cena”: o copo menstrual… Se bem que este ainda mais estranho me parece… 🙂
Gil, está espetacular!! E não conhecia o “xico pinguço”, é mais “chica”, só. Vou confirmar com as minhas Tias se conhecem essa.
Olá Ana, ainda bem que gostou. Tem que ser o “xico” porque O período é masculino! Não só pelo género da palavra, mas também porque é algo que farta-se de dar trabalho e dores às mulheres e mesmo assim elas ficam gratas por o terem… Ehehe
Este é o texto mais ridículo sobre mulheres e suas funções biológicas que já li. Nem sequer tem piada e certamente afastará ainda mais as pessoas alvo. SE era para rir, perdeu-se no primeiro paragrafo. As mulheres merecem mais respeito e reconhecimento sobre as suas funções biológicas que não controlam, apenas assistem por ser uma fase de desconforto e alegria para umas e tristeza para outras. Tenho por ideia de que este seja um tema traumático para o escritor, bem como para a maioria dos homens, pois todos evitam, e bem, ter qualquer relação com a companheira. A maioria dos homens não sabe que para elas é desconfortável e que lhes causa dor extra, para além de não ser higiénico e poder causas problemas físicos de varia ordem nos genitais femininos. Quando voltar a escrever, tenha a noção de que deve ensinar, esclarecer, dar ao conhecimento aos outros… “Anedotas” sobre este assunto nunca são bem recebidas pelas mulheres, dando-lhes mais uma acha para a fogueira para criar a chamada “guerra dos sexos”.
Boa tarde Sr. António Sousa. Em primeiro lugar, quero agradecer-lhe por ter lido o meu texto até ao fim.
Em segundo lugar, como deverá ter ter percebido (ou não), este texto está inserido na categoria – Humor, e o humor tem destas coisas… Enquanto uns se riem e dizem estar “espectacular”, outros acham de mau tom e consideram uma afronta…
Em terceiro, quero que saiba que apesar de agradecer o seu conselho, para mim, o mais importante no que toca ao humor é a capacidade de conseguirmos rir de nós próprios (com todas as qualidades, características e defeitos) que fazem de nós aquilo que somos.
Um grande bem haja para si. Volte sempre
Devo dizer que este artigo é do mais baixo e repreensível que li. Como homem, não devo entender a totalidade desta complexidade física das mulheres, mas mesmo assim devo ter respeito por aquilo que a natureza as obrigou a ter. Em concordância com o Sr. António Sousa, acho que é algo que não deveria ser falado tão levemente e com tão pouco respeito pela condição feminina. Se quer ser engraçado, não brinque com coisas assim. Por mais respeito que tenha pelo seu trabalho, tenho a dizer que tem um humor muito negro. Não aprovo este tipo de temas colocados assim tão levemente. Alguém deveria controlar melhor isto.
Sr. Américo Esteves, tal como disse ao Sr. António Sousa, são opiniões. Estamos a falar de um texto de humor, alguns gostam outros não. A capacidade de conseguir brincar (e rir) com um determinado assunto não está ao alcance de toda a gente. O que lhe posso dizer é que, para mim, esta “condição feminina” é algo que deve ser falada e compreendida por todos. Ao invés de se lhe impor o estatuto de assunto tabu, tal como a maior parte dos assuntos relacionados à sexualidade. Cumprimentos
Sinonimos de período: benfica, aqueles dias, menstruação, as regras, os dias dificeis 😉
Quanto às belas cuequinhas, para dormir dão sempre jeito 😉
Mas agora o mundo esta a evoluir e já existem copos menstruais que ao que dizem são um descanso. Tens de te informar sobre tal.
Boas Milene. Gosto particularmente do termo as regras. A minha avó quando eu era pequeno sempre me disse: “Aii filho, dá graças a Deus teres nascido homem e não saberes o que é estar com as regras…”. E lembro-me perfeitamente de pensar: “Como não sei o que é ter regras? A minha mãe impõe-me regras para tudo!”
Quanto ao copo menstrual… WOWWW Palmas para ti (e para o google), já aprendi qualquer coisinha hoje!
Eu li o texto e gostei muito, talvez porque entendi que se trata de um artigo de humor. O que me obrigou a comentar foi o facto de as mulheres estarem a comentar pela positiva, e serem homens a sentir tamanha dor.
Senhoras, parabéns pelo fairplay só mostram a cada vez mais necessária abertura para este tipo de assuntos mundanos e naturais. Parabéns ao escritor.
Boas Sr. João Carvalho.
Muito obrigado por ter percebido o intuito do meu artigo. Faço minhas as suas palavras, agradecendo também a todas as leitoras que mostraram o seu fairplay e o a vontade para comentar o texto.
Volte sempre. 🙂
Caros leitores, se me fosse dada a oportunidade para fazer um artigo sobre este tema para este blog e com humor, certamente não seria assim. Não são as palavras que descrevem a função física, mas sim o desrespeito com que é descrito o assunto. As mais novas encaram isto de uma forma leviana, enquanto que as mães destas se recusam a pronunciar. Só por aqui se nota a falta de conhecimento que as mais novas tem do seu corpo e das suas características. Como ginecologista, tenho para dizer que são as mais novas (até aos 30 anos) que aparecem com os problemas mais incríveis na zona genológica. Pircings, corrimentos estranhos, lábios defeituosos, irritações variadas externas e internas, etc. Quando lhes é perguntado como aconteceu: Utilização de artigos penetrantes e de tamanhos variados, uso de lubrificantes não aconselhados, penetrações anais e vaginal de seguida, vários parceiros ao mesmo tempo, etc…Isto são as mulheres de hoje para quem tudo é normal até não ser. Compreende-se assim porque falam tão abertamente sobre este assunto, já que nem se preocupam em esconder dos olhos a posição do absorvente dos tais dias. Enfim… Para concluir, não me parece ser um assunto que tenha piada, mas como é normal, irá voltar, talvez daqui a um mês… Na minha OPINIÃO, não é um assunto com piada/humor, mas sim um caso de saúde feminina. Recomendo umas anedotas do Bocage para temperar e aos mediadores, ou como se chama a quem controla isto, para impor ou criar regras sobre assuntos. Era suposto ser um blog para assuntos mais saudáveis.
Boas Sr. Manuel Cerdeira.
Antes de mais quero informar-lhe que no site do +oPinião existe um campo chamado “Participação dos Leitores” onde todos os leitores têm a possibilidade de escrever sobre algum tema que achem conveniente. Assim sendo, se quiser escrever um artigo, cómico ou não, sobre este assunto terei todo o gosto em lê-lo depois.
Relativamente às informações que me descreve no seu comentário são todas deveras bastante preocupantes e dignas de serem publicadas num artigo sobre saúde ginecológica (creio ser este o termo correcto) e não num artigo de humor.
Cumprimentos, volte sempre.
Dr. Manuel Cerdeira, deixe-me dar aqui a minha opinião.
Enquanto mulher de 29 anos, senti-me ofendida por meter toda a minha geração no mesmo saco.
O Sr. Dr. sim, foi ofensivo. De certeza que há muita gente com os preocupantes problemas que menciona, mas primeiro não é de certeza a maioria, segundo não derivam esses problemas da falta de informação e comunicação entre mães e filhas, professoras e alunas etc?
Qual é o grande problema aqui de falar de cuequinhas de período? Não é verdade? É caso para sentir ofendida? Acho que isso foi até passado da minha mãe para mim, não fez de mim melhor nem pior, fez-me mais confortável.
Depois vem para aqui atirar com Bocage, para tentar entender como funciona a sua mente de homem, provavelmente o seu género de humor são anedotas das sogras, ou gozar com as mulheres.
Faço questão de passar este comentário no meu facebook, e twiiter, para que as mulheres da minha geração lhe digam o que sentiram com o seu comentário.
Passe bem.
Boas Susana,
Estou consigo! O maior problema, e que afecta muita gente, é mesmo a falta de informação e o a vontade para se falar sobre determinados assuntos. Creio que o facto de eu ter brincado um pouco com este tema, não fere a susceptibilidade de nenhuma senhora, tenha ela 20, 30, 40, 50 ou 100 anos.
Um muito obrigado por ter lido o meu texto, volte sempre. 🙂
Gil, adorei a sua cronica! Humor, humor, humor, é o que todos nós precisamos. O que me espanta é a quantidade estúpida de comentários igualmente estúpidos por parte de alguns leitores, só podiam ser homens, sobre um assunto que sendo serio, também se pode brincar, como referiu em cima. E o Não sei das quantas ginecologista que informe aonde é o consultório dele porque quem não lá põe os pés sou eu! Continue a escrever que nos faz bem!
Boas Sandra. Muito obrigado por ter lido e, ainda mais, por ter gostado! Estou 101% de acordo consigo. Humor é o que nós precisamos! AHH!! E se descobrir qual é o consultório do Dr. diga-me qualquer coisa pois também pretendo não por lá os pés… Um bem-haja.