Hoje em dia, as pessoas sobrevalorizam o conforto, a estabilidade e a segurança.
Hoje em dia, as pessoas gostam de ficar no seu canto e gostam que ninguém as chateie.
Principalmente os portugueses, são, naturalmente, pessimistas e acreditam que os outros não são de confiança e que, por isso, o melhor é não dar paleio a ninguém e cada um fechar-se em si.
“É melhor não fazer isto que ainda pode correr mal!”
“Cuidado que isso é arriscado!”
E qual é o mal de seguirmos a intuição? Qual é o mal de de experimentarmos algo ousado?
Eu penso que a vida sem adrenalina não tem piada nenhuma. É tão bom viver aquela sensação de “Oh meu Deus, e agora?”. E tudo se resolve. Se ficarmos quietinhos concentrados no nosso conforto é que nada acontece e, assim, nem há nada para resolver.
Eu sou uma pessoa bastante impulsiva e emocional. Muitos dizem que sou ingénua. Seja como for, gosto de descobrir, de explorar, de meter-me em aventuras. Quase todos os dias, alguém me diz: “tu fizeste mesmo isso? Ai, tu és tola!”.
É verdade que nem sempre corre bem, mas o que é que isso interessa?
Continuo viva e bem-disposta.
É melhor ter uma experiência boa e duas más (um ponto positivo) do que não experimentar nada (zero pontos positivos).
Se não estamos a prejudicar ninguém e se nos sabe bem, porque não?
“Think less, feel more”
Crónica de Vânia Tavares
Desafiar o obrigatório
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