Messi, o astro argentino

Para quem não sabe, o Astro brasileiro chamava-se Herculano Quintanilha e era a personagem central interpretada pelo ator Francisco Cuoco, na telenovela produzida na Globo que passou em Portugal há mais de trinta anos.

Já o argentino, também apelidado por alguns de melhor futebolista mundial de todos os tempos, é L. Messi, jogador de eleição em quem, se tivesse ido a votos nas autárquicas, votariam as pessoas para quem mais do que um simples jogo, o futebol é uma forma de arte.

Nasceu na Argentina e apresentou-se oficialmente pela equipa principal do Barcelona, diante do F.C.Porto numa partida que deveria ter servido para os adeptos portistas mais céticos acreditarem, que somente graças à magia que sai dos pés dos seus executantes é possível a uma equipa apresentar argumentos que permitam derrotar outra dentro do retângulo de jogo.

Messi não é tão alto ou forte como a maioria dos seus adversários, porém, sabe diante deles tornar-se um gigante, como se para aquele rápido crescimento tomasse uma poção mágica que aplicado na cabeça de um careca voltaria a fazer crescer o cabelo.

Dotado de grande inteligência, na abordagem aos lances, quando a bola lhe sai dos pés, torna-os capazes de lhes dar seguimento nas melhores condições, até os colegas de equipa menos beneficiados do que ele tecnicamente.

Exemplar nos dribles, o craque argentino vence quase todos os duelos individuais e na marcação de livres só demora o tempo de magicar em que ângulo vai colocar a bola, menor do que o tempo que levamos, no início de cada época, a pensar com receio de que ele possa não vir a jogar tão bem como fez na anterior.

No próximo mês de janeiro, dá-se através da atribuição do troféu Bola de Ouro, a eleição para melhor jogador do mundo da época transata. Recordista de edições vencidas anteriormente, pode desta vez ser preterido em favor de outro futebolista, de menores recursos mas preferido de um público que valoriza mais a ambição de vencer, do que levar de vencida o talento.