Mas o que se passa com certas mulheres?
Reunidas à volta da mesa do almoço, debitam opiniões jucosas sobre vidas alheias – normalmente sobre vidas de mulheres que não estão presentes – como se disso dependesse o êxito da sua, provavelmente miserável, existência. Não são comentários construtivos mas sim opiniões que contêm uma quantidade letal de fel. Na presença das visadas, são hipócritas ao ponto de as felicitarem e elogiarem, como fazem as melhores amigas do Mundo.
Criticam o corpo, a roupa, a maquilhagem, a personalidade, o modo de vida, as escolhas, as prioridades, enfim, tudo o que é passível de ser criticado!
Se compra roupa e vai ao cabeleireiro é porque é uma esbanjadora e não define bem as suas prioridades – com esta crise, como é possível? Se não o faz, é uma pobre e nem percebem o que faz ao que ganha nem como o marido/companheiro, que até é jeitoso, aceita ter uma matrona em casa!
Se a desgraçada da visada vive em função dos filhos, é uma mãe galinha que nem tem tempo para viver. Se não o faz, é uma mãe desprendida e isso não é maneira de educar os filhos, que por acaso até conhecem e sabem como são umas pestinhas.
Se é bonita, tem a mania e é preciso ter cuidado porque o chefe só tem olhos para ela. Se não está dentro dos padrões de beleza física que elas estabelecem, coitada, é feínha que se farta.
Se faz alguma cirurgia plástica, continua a ter a mania que é melhor que as outras. Se não faz, precisava urgentemente.
Mas continuo a pensar que as mulheres sofrem de um qualquer problema genético que provoca tanta instabilidade. Só isso justifica esta característica das mulheres que nunca lhes permite estar satisfeitas, com elas e com os outros.
Vejamos:
se temos o cabelo curto queríamos mesmo era tê-lo bem longo, tipo Rapunzel. Se a cabeleira é farta, maldizemos o ADN familiar. Se os cabelos são naturalmente encaracolados, passamos a vida a esticá-los. Se são lisos, o nosso sonho era que fossem ondulados. Se são escuros, pintam-se de loiro. Se são loiros, desejavamos, de todo o coração, que não fossem. Se temos um metro e meio de altura, usamos mais meio metro de salto. Se temos um metro e oitenta, o homem dos nossos sonhos tem um metro e setenta e, por isso, passamos a ser adeptas incondicionais dos rasos. Se temos sardas, fazemos questão de as esconder. Se não temos, vamos tatuá-las. E poderia ir por aqui fora, numa interminável desgarrada…
Não há santo que aguente tanta lamúria!
Pelo menos os homens são mais prácticos: ou falam de futebol ou de mulheres – aka “gajas” – das deles ou das dos outros. Nem nisso são esquisitos.
Tendo os seus cuidados básicos de beleza, não andam a reparar nas falhas dos outros e, se o fazem, é directamente.
São camaradas, são de abraço – apoiam-se e tratam-se de uma forma que me faz sentir inveja.
As mulheres são…..mulheres! O que me intriga é que sabendo como é, nós homens, passamos a vida a desejá-las!!!!!
Quanto aos homens faltou-te um tema importantíssimo, é que para além da bola e das gajas, o mais importante são os carros!
Em suma e apesar da diversidade temática que existe em ambos ( homens e mulheres ), foram feitos um para o outro.
Bjca grande
Carros… pois é faltou-me essa paixão – deveria ter sondado melhor os homens!
É um facto que vocês nos adoram just the way we are…
Obrigada, Amigo, pelo teu comentário e por teres arranjado um tempinho para vires ler a minha crónica!
Beijinhos
Brilhante Laura Paiva! É mesmo como diz, presas por ter cão e por não ter..mas nas suas palavras foi dito de forma fantástica ADOREI..
beijinhos
Minha querida Fernanda Fernandes, obrigada pelo seu comentário.
Fico muito feliz por saber que gostou.
Nós, mulheres, somos realmente uma caixinha de surpresas 😀
Beijinhos
Ahahahah realmente hoje superou-se.as suas palavras parecem uma radiografia, vao ao fundo da questao. E o tema, alem de verdadeiro,torna-se comico, pois realmente as mulheres sao mesmo assim. Muito bom, como sempre.parabens laura,continue.
Olá Isabel Marques!
Obrigada pelo seu comentário. As mulheres são mesmo uns cromos.
Beijinhos
Muito boa sua cronica.é msm verdade,ahahah.aliás,ainda está a ser feita a brutal e longa enciclopedia de cm entender as mulheres!que a meu ver nunca vao cnseguir termina la.ahahah. Parabens pela crónica.;-)
Olá Lucília!
Muito obrigada pelo seu comentário.
Eu espero, sinceramente, que um dia consigo terminar essa enciclopédia – serei das primeiras a consultá-la! Pode ser que passe a entender um pouco mais as mulheres 🙂