Noite do Halloween – O orgasmo da Bruxa na origem da historia

Leitores, sabem porquê é que existe o Dia das Bruxas? O seu significado e origem? Não? Então sentem-se confortavelmente no sofá, que a minha missão esta semana é contar-vos a origem deste dia.

No ano de 1745, numa localidade perto de algum sitio, os moradores viviam em plena harmonia e felicidade, compartilhando as suas alegrias pessoais, as suas tristezas e partilhando as suas próprias casas para pequenas festas, romarias e ainda para alimentar e dar abrigo a desconhecidos que paravam naquela localidade com esse fim.

Benilde era uma mulher de 30 anos, solteira, pouco atraente, pouco comunicativa e sobretudo um pouco estranha. Na aldeia dizia-se que Benilde teria matado os próprios pais na sua própria casa, matou os pais com uma faca, depois esquartejou-os e deu os pedaços dos corpos de comer aos lobos…

Não leitores, não se arrepiem, isto era uma brincadeira de Halloween. A minha historia é bem melhor, mais condimentada, picante q.b e ainda com uma pitada de humor. Vamos recomeçar então…

Benilde era uma mulher de 30 anos, solteira,vivia sozinha, pouco atraente, pouco comunicativa e pouco sorridente. O povo comentava que Benilde sofrera um grande desgosto de amor com o Joaquim, o seu primeiro e único amor, que casou com a Maria dos bifes e tiveram cinco filhos. Diziam que depois de esse desgosto de amor  Benilde nunca mais foi a mesma… Benilde vivia do que a terra lhe dava, cultivava no terreno dos pais (que tinham falecido de doença há três anos atrás ), e vendia os tomates e os grelos na feira que faziam no largo da Igreja todos os Sábados. O seu apelido era Bruxa, que era o nome que davam às mulheres solteiras naquela época.

No dia 20 de Outubro, data memorável por sinal, chega à localidade um modesto homem, faminto, roupas imundas e barba por fazer. Os aldeões em peso se agrupam à volta do homem, e dão-lhe as boas-vindas. – Homem, como te chamas e de onde vens? – Eu sou o Castor e venho das terras lá do fundo. Benilde que também estava presente, ficará encarregue de dar abrigo e alimento ao senhor Castor.

Castor ficou humildemente na casa de Benilde. Após um bom banho, barba feita, roupas limpas e uma boa refeição, Castor não parecia o mesmo. Benilde, ao olhar para ele disfarçadamente também já não parecia a mesma. Algo dentro de si se incendiou e rastreou-se pelo corpo todo…Benilde foi para seu quarto rezar três Avé Marias e cinco Pais-Nossos.

Os dias passaram, apesar de poucas falas e de pouco contacto visual, Benilde e Castor entendiam-se dentro da normalidade exigida. Castor ajudava na cultivação do terreno, Benilde cozinhava e lavava a sua roupa.

Onze dias depois, algo aconteceu…

Eram duas e meia da tarde, começara a chover, Benilde estava de joelhos a lavrar cuidadosamente um pedaço de terra pequeno para cultivar umas ervas, Castor apareceu nas suas costas:

– Senhor Castor assustou-me!

Desculpe Benilde, não era minha intenção. Vim despedir-me de si, não poderei continuar nesta casa.

– Mas porquê Senhor Castor? Alguma coisa que lhe desagrada?

– Sim, quer dizer, não, nada me desagrada, mas não consigo mais esconder os meus sentimentos por si.  Estou completamente apaixonado por si, sinto uma paixão desenfreada que não me tem deixado dormir nestes dias.

Benilde ficou sem reacção, mas o seu corpo não.

Senhor Castor, está a ser desrespeitoso com a minha pe…

Castor não deixou Benilde terminar a frase, agarrou-a com força e beijou-a. Benilde percebeu imediatamente que não iria conseguir escapar a tanto desejo e deixou-se levar.

Castor deitou-a na terra por lavrar,  desapertou os botões do seu vestido, simples de flores em tons azuis e brancos, e beijou os seus seios. Puxou o seu vestido para cima, Benilde não tinha cuecas, Castor desapertou rapidamente as calças e penetrou-a. Benilde, cuja virgindade perdera no meio do monte há 15 anos atrás com o seu único namorado de adolescência, sentia todos os poros do seu corpo a arrebatarem-se contra este homem que desconhecia, mas que agora a possuía com toda a malícia no meio da terra por lavrar. Benilde chorava, chorava de felicidade, finalmente as suas preces foram ouvidas, finalmente o seu corpo sente um homem e não apenas os seus dedos e mente pecaminosa.

Chovia muito, com os corpos suados e molhados, Castor não parava, Benilde não queria que ele parasse,  Benilde gemia e tentava se agarrar à terra e na incursão do desejo carnal, Benilde sentiu o seu corpo estremecer, primeiro levemente, depois num frenesim quase electrizante, que se converteu num orgasmo quase angelical de tão intenso que foi. Benilde e Castor ficaram deitados na terra molhada por breves instantes. Benilde sabia que depois daquilo já não conseguiria voltar atrás…

Azar ou talvez não, o casal foi visto por um vizinho e não tardou para que todos os moradores soubessem. A população arrombou a casa de Benilde com tochas de fogo, mas de Benilde e Castor nem sinal….Apanhem a bruxa! Gritavam eles. Era dia 31 de Outubro, estava criado o mote para a Noite das Bruxas ou Noite do Halloween.

O casal nunca mais foi visto, conta a lenda que os os dois se mataram no dia a seguir,  dia 1 de Novembro, daí o dia chamar-se Dia dos Mortos ou Dia dos Fieis. Como se mataram ninguém tem a certeza, mas reza a lenda que se mataram de prazer…

Leitores, esta é a verdadeira historia da Noite das Bruxas…doce ou travessura?