Nova feira popular vai funcionar em Lisboa durante o Natal – Marco Aurélio Cidade

Este é o título de uma vídeo-matéria que li hoje (sábado, 30 de novembro de 2013) no SAPO, na seção “Vídeos em Destaque.”.

Apesar de ter interrompido temporariamente a publicação de minhas crônicas aqui no MAIS OPINIÃO, para o qual adoro escrever, mas por estar com o tempo muito escasso, acabei, hoje, apertando um pouquinho as horas para fazer não uma crônica, mas, sim, um comentário, apenas a minha visão sobre o tema.

Fiquei realmente chocado quando assisti o vídeo. Uma matéria que, na minha opinião, deveria servir para animar as pessoas, para transmitir alegria, simpatia e beleza, culminou por passar uma imagem de depressão, de agonia, de tristeza.

Gente! Por que isso? Por que as tomadas de câmera dessa forma? Por que o texto melancólico? Por que os depoimentos depressivos, “down?”
Por que não fazer algo alegre (tal qual a simpatia da cadelinha dorminhoca) e passar às pessoas um estímulo e não, mais uma mensagem de derrota, de melancolia, funesta até, eu arrisco dizer.

A crise, os impostos, as injustiças governamentais, as tristezas, a falta disso ou daquilo, a saudade dos “bons tempos”….. Isso todo mundo já sabe. Todo mundo já está cansado de saber. A mensagem agora deve ser de otimismo, de alegria, de simpatia, de “puxa eu tenho que ir lá para brincar um pouco”, e não de derrota.

O inverno já complica um pouquinho (eu disse ‘um pouquinho’) as coisas mas não nos impede de continuarmos a viver, de nos divertirmos, de amarmos alguém, de vivermos de bem com a vida. Além disso, o inverno vai estar aí sempre! Assim como o verão estará para toda a eternidade! E o inverno não é a morte. No inverno também há muitas coisas boas pra se fazer. Então, que sejam feitas!

Ouço muito dizer que os brasileiros são muito alegres, expansivos, brincalhões, que estão sempre de bom humor… Aí eu pergunto: e não é muito melhor ser assim do que abraçar a melancolia, a tristeza, a mágoa? Nós é que fazemos o nosso dia, o nosso mundo, a nossa vida. Nos é que trasformamos a nossa vida. E já que temos este maravilhoso poder, não é muito melhor o usarmos para nos sentirmos bem, felizes, de bem com a vida? Bom… eu penso que seja. Assim teremos muito mais força, muito mais garra para travar nossas batalhas diárias e mudarmos o que acharmos que devemos mudar. Sim, porque, nós, só nós, PODEMOS mudar tudo o que quisermos.
Nada pode ficar como está se a pessoa não quer que seja assim. Então mudemos! Mudemos tudo sempre que acharmos isso.

O que sentimos como verdadeiro em nosso íntimo, nós o experimentaremos como verdadeiro no exterior. E nós só nos desejamos o que é bom, não é mesmo? Eu não conheço ninguém que deseje o seu próprio mal. Então vamos lá, mudar essa cabeça, acabar com essa tristeza e aproveitar essa época maravilhosa que é quando estamos vivos, aqui na terra e nos darmos o máximo de prazer que pudermos nos dar, porque…. nós merecemos!

Pense nisso. Pense em ser feliz. Pense em ser alegre. Pense em sorrir muito. Pense nas coisas boas. Divirta-se! Aproveite a glória de sua vida! O mundo (pelo menos pra você!) vai ser muito melhor!

Crónica de Marco Aurélio Cidade
(publicitário, redator escritor e professor)
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