Um governo eleito democraticamente e de maioria como é o actual tinha obrigação de tratar de outra forma o Povo que o elegeu!… Ninguém merece um governo assim…
A mim parecem-me eles todos, ou alguns, os membros do governo, uma mão cheia de “rapazolas” envaidecidos e embevecidos pelo poder da governação e que passam a vida a “ensaiar” medidas que vão deitando cá para for a , a bitaites e como quem não quer a coisa, ensaiam a sua aplicação ou não!
O documento do FMI, que foi tornado público é apenas mais um dos exemplos disso!
Já todos percebemos que foi elaborado com base em pareceres de pessoas do governo e feito á medida das actuais politicas de governação!
Este é o “documento” que vai “permitir” ao governo implementar medidas agora apresentadas como boas e com um pouco de sorte as medidas aprovadas serão ligeiramente menos duras e todos vamos “agradecer” a este governo por isso!
A destruição do estado social está portanto à vista. Essa vontade de poupar os tais 4 milhões reduzindo as prestações sociais é há muito advogada pelo governo. O relatório do FMI vai permitir fazê-lo com a desculpa de que é justo e necessário!
Que credibilidade pode ser dada a um relatório vindo do FMI quando já todos percebemos que as medidas anteriormente defendidas e implementadas deram mal resultado e isso mesmo foi assumido pelos mesmos!?
As medidas agora defendidas nesse relatório são um atentado á justiça social e retirar os poucos apoios aos mais desfavorecidos que todos os dias aumentam em numero.
Não haverá mais por onde tirar? Sem criar miséria e injustiça social?
Certamente que haverá… mas talvez em sectores considerados intocáveis.
O empobrecimento generalizado é já bem visível mas para este governo cego pela ânsia de pôr a banca nos mercados a transaccionar dinheiro virtual, a inflacionar empresas e bens de forma artificial, ainda não chega!
Este momento já de si dramático para muitas famílias é até aproveitado para acabar de vez com os apoios sociais a que os cidadãos deviam ter acesso… afinal é também para isso que pagamos impostos… digo eu!
Mas não!… A ideia é que o Estado não tem que ter esse estatuto.
Então a quem pertence a protecção social? Aos privados? Ás empresas apenas?
Todo o cidadão deve ter direito a uma vida condigna e considero que a sociedade e o estado em especial não se pode demitir dessa missão.
Pergunto-me … se diminuíssem em 10% o número de deputados na Assembleia da República não poupariam o equivalente ao proposto nesse tal relatório do FMI?
Mas posto isto tenho para mim que este governo se implementar mais medidas como as que são sugeridas deve também fazer uma alteração na sigla do partido do Governo. Deve passar a denominar-se de Partido Democrático (PD), porque de Social não tem nada e de Democrático tenho as minhas sérias dúvidas…
Será que estou a ver mal a coisa?
boa noite.
D. Maria, estou a atirar “um tiro no escuro” a perguntar-lhe isto que nada tem a ver com a sua cronica sobre o FMI, pedindo desde já imensas desculpas, mas como este foi a sua ultima publicação e que por sorte logo ontem aproveito este cantinho para lhe pedir um enorme favor!
ja li e reli o seu livro (juro que acho que e seu porque se não e muito, mas mesmo muito parecida a autora) “quando amar é para sempre” e surgiu-me a oportunidade de fazer um trabalho sobre ele para a faculdade, mas deparei-me com um grande problema. Não encontro uma única biografia sua o que com muito pesar meu se torna um problema muito grande pois para o trabalho ficar completo gostava de saber algumas coisas a seu respeito que o que vem na capa final do livro não é o suficiente.
A sua rápida resposta seria uma grande, grande ajuda.
Muito Obrigada pela atenção, Inês Esteves.
Ps. não podia deixar de lhe agradecer pelas excelentes tardes que ja passei a ler o seu livro e depois deste trabalho, em que o pude analisar a fundo, percebi que quanto mais o lia e analisava mais me deixava envolver pela historia que me deu muita alegria, força, coragem, esperança e que em algumas partes me consegui arrancar uma lágrima do olho.