O pior e o melhor – Maria João Costa

Enquanto uns se queixam do pior emprego do mundo, há quem se faça à vida e esteja a um passo de ter um emprego de sonho.

O ranking do site Careercast.com (site que permite pesquisar facilmente por empregos em todo o mundo) deu a conhecer ao mundo qual a pior profissão do mundo. Fizeram as contas, juntaram salário, nível de stress, tipo de contrato, ambiente de trabalho, nível de risco e também o nível de esforço físico exigido aos trabalhadores. Feitas as contas, repórter de jornal é considerada a pior profissão dos Estados Unidos (e não só). Baixo salário e o elevado nível de stress ultrapassam qualquer carreira de professor universitário, alfaiate, cabeleireira ou bibliotecária, profissões que nem precisam de idade para reforma.

De acordo com o Departamento de Estatística dos Estados Unidos, um trabalhador gasta, em média, mais de dois terços do seu dia no trabalho ou em atividades relacionadas com o trabalho. Isso significa mais do que o tempo que passa a dormir ou em “tempo livre”. Isto é motivo suficiente para tirar a gravata, fazer um vídeo de 30 segundos e concorrer ao melhor emprego do mundo.

O turismo de Austrália está a oferecer 80 mil euros para alguém viajar pelo mundo. Há dois portugueses na corrida, entre meio milhão de concorrentes, João Ribeiro e João Cajuda são finalistas – eles querem imigrar com qualidade!

Há ainda mais seis cargos à disposição, cada um mais apetecível que o outro. Sob o mote “Best Jobs in the World” os candidatos lutam para serem escolhidos para trabalhos como o de fotógrafo em Melbourne, ranger de parque natural ou provador de gastronomias.

Um emprego assim, só na função pública de Portugal há 20 anos atrás: sem stress, bom salário, e férias a tempo inteiro.

Crónica de Maria João Costa
Oh não, já é segunda feira outra vez!