Histórias, lugares e factos. – Especial de Natal. – O real propósito do Natal

O natal se aproxima e o que mais vemos nas ruas são anúncios de promoções natalinas, belos enfeites luminosos e chamativos com figuras do Pai Natal, e muitas vezes o próprio, feito de panos e algodão, pendurados nas janelas das casas. Isso tudo é sim muito fixe, a cidade fica linda e a data muito bem lembrada e celebrada.
Entretanto, com o passar dos anos e cada vez mais, as pessoas têm esquecido o verdadeiro sentido e motivo do Natal. Supostamente, dia 25 de dezembro seria a data em que o Salvador da humanidade haveria nascido, e isto é claro, é motivo de se comemorar por Cristo ser o libertador dos nossos pecados e salvador da alma daqueles que nele crêem. Os teólogos acreditam segundo suas pesquisas, que Cristo nascera em abril, e não em dezembro, como o “celebrado”, mas este é um facto relevante, afinal, o 25 de dezembro foi a data escolhida tradicionalmente para comemorar o nascimento do Senhor dos Senhores. Entretanto, aonde fica guardada essa lembrança, se pouco ouvimos falar no nome de Jesus nas semanas que antecedem o Natal e muitas vezes, até mesmo, na própria noite, quando Cristo muitas vezes é lembrado como apenas um personagem coadjuvante? Parece que o Pai Natal é o personagem principal, afinal, é ele quem está em todos os enfeites e saudações de “Tenha um feliz Natal”! E muitas vezes, inconscientemente, já ensinamos nossas crianças a crescerem associando o Natal à figura do Velhinho das roupas vermelhas: “Não te portastes bem e o Pai Natal acha que tu não mereces o que pediste.” É curioso como apesar desta imagem do Pai Natal ser uma invenção norte-americana do século XIX, que possui raízes européias, tomou tal proporção influenciadora, que hoje seria praticamente impossível pensar em natal sem ele. Estaria o homem das barbas brancas substituindo o papel de Cristo?
A intenção não é desmerecer a figura alegre e tradicional do querido Pai Natal, mas devemos voltar nossa atenção para o principal, que é Cristo, que a propósito, é o convidado de honra entre a comunhão das famílias, na data tão esperada e querida. Lembremos que ele deu sua vida por nós.

Crónica de Bárbara S. Delazeri
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