O Show tem que continuar – Marco Aurélio Cidade

Tempos bicudos, tempos de vacas magras, tempo de crise, tempo de cortar gorduras, tempo de parar com a publicidade, afinal a melhor publicidade é a boca a boca. Ledo engado. A melhor publicidade é aquela feita por profissionais. Aqueles que estudaram muito – e estudam ainda, e vão continuar sempre a estudar, a se atualizar – durante a sua vida para prestar um bom serviço aos seus clientes.

A melhor publicidade é aquela feita por uma agência engajada com seus clientes, uma agência que não tem medo de se envolver diretamente com os negócios dos seus clientes, que arrisca, mas que tem bom senso. Que cria baseada em pesquisas, estatísticas e um monte de outras informações, mas que também usa o feeling para perceber o que pode fazer de melhor além de estudar os números que lhe foram apresentados como resultados.

“Se me restasse um único Dolar… Eu o aplicaria em publicidade”. – Nelson Rockfeller (um dos homens mais ricos e famosos do século XX).

Não exageremos. Não creio que seja bem por aí. Foi uma citação mais adequada, a meu ver, para uma época de pleno desenvolvimento da economia mundial, de grande entusiasmo com o surgimento da publicdade, do marketing, dos veículos de comunicação inovadores, como o rádio e depois, a TV, mas que não se adapta mais aos dias de hoje, principalmente com a infinidade de veículos e meios de comunicação (são completamente diferentes, apesar de estarem um tanto `pasteurizados´ atualmente).

Creio, sim, plenamente, na importância do investimento publicitário, seja ele em que escala financeira for, dado às disponibilidades econômicas de cada empresa (mas nunca, no entanto, dado à saúde financeira da mesma, pois há inúmeros exemplos de empresas à beira da falência que injetaram seu ´último suspiro financeiro´ em publicdade e deram a tacada certa. se levantaram). Parece um tanto contraditório com o que citei acima, mas não é.

Mas como é essa coisa de “disponibiliodade econômica” para investimento em publicidade? Simples: você TEM que ter um budget para a publicidade do seu negócio, seja ele em que área for. Se não puder contar com, pelo menos (pelo menos, mesmo!), 5% do faturamento, todo mês para, após um período fazendo caixa, divulgar o seu ganha pão, ninguém vai saber que você existe, a concorrência vai tomar espaço num mercado, hoje em dia, altamente “comoditizado” e você vai ficar a ver navios. Ou afundar de vez, o que é pior.

Investir em publicidade não é para quem tem cem mil, quinhentos mil, um milhão de euros ou mais. É para quem acredita que, com os profissionais certos, vai crescer, se fortificar e garantir cada vez mais o seu lugar num mundo comercial de voracidade imensurável.

A velocidade do mundo atual, em tudo, é impossível de se imaginar. Se perdemos espaço em um dia, pode ser que no outro estejamos com parte da fatia de mercado que detínhados, abocanhada pela concorrência, portanto é saber escolher para fazer bem e lucrar com isso. Mas fazer. Sempre. E com criatividade.

O motivo deste artigo é justamente por um anúncio de uma agência, que li no Jornal Briefing e que me despertou a atenção, primeiro por me fazer interagir com ele, ou com a empresa, sem me sentir um idiota. Segundo, porque a cada momento, eu tinha que pensar antes de dar o passo seguinte e em terceiro lugar, porque achei uma maneira inteligente de se vender uma marca, uma imagem.

Vale a pena dar uma espiada e ir até o final. O link é http://www.comocontratarumaagenciadecomunicacao.com/

Não me furto a divulgar aqui as boas ideias. Não tenho nenhum pudor em fezê-lo. Achei interessante apenas; não estou sendo remunerado pela empresa, para isso. Fiz e farei sempre que achar uma ideia interessante.

Da mesma forma que divulgo um novo tipo de stands & exhibition systems desenvolvido por uma empresa sueca de nome MARK BRIC (http://markbricdisplay.com/) que revoluciona a maneira de divulgar produtos e serviços em feiras de negócio e é plenamente utilizável também por profissionais que ministram cursos e palestras, já que há uma infinidade de opções, cada uma para uma necessidade.

Portanto, é isso: não dá pra ficar parado vendo o comboio passar. Invariavelmente você vai ficar pra trás. Acredite, confie, crie um budget para sua campanha publicitária, procure bons profissionais, encomende uma campanha “sob medida” para o seu orçamenbto e aguarde os resultados. Eu duvido que depois da primeira campanha você vá parar.



Crónica de Marco Aurélio Cidade
(publicitário, redator escritor e professor)
ADVERTISING TODAY
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