Pensamentos dispersos na reportagem do momento

Vivemos tempos muito conturbados e uma vida cheia de stress e pressões várias. Veja-se, por exemplo, os jovens entrevistados por uma revista com nome de dia de semana (não vale a pena fazer aqui publicidades) que iam contentes na sua vidinha e que de repente lhes aparece uma jornalista com uma série de perguntas. Claro que eles sabiam a resposta correcta mas em alguns momentos ficaram bloqueados pela pressão da entrevista. E também toda a gente sabe que foram escolhidas as piores respostas no que é claramente uma estratégia de marketing/publicidade/seja lá o que for para dar mais visibilidade à entrevista. Mas também em alguns casos as perguntas são traiçoeiras… por exemplo, com a quantidade de filmes séries e até músicas que existem sobre Nova Iorque uma pessoa é levada a pensar que esta será a capital. E também quem é que se lembra de ir para a rua fazer perguntas? Quer saber vai pesquisar na internet que o “sr. Google” sabe tudo.

Mas o que a mim mais me chocou foi a confissão  que determinada área não era com eles. Estamos a falar de cultura geral que em algumas perguntas era sobre o nosso país e numa altura em que a informação nos chega facilmente e de várias maneiras (até nas redes sociais é possível ter acesso às noticias). Não é preciso já ter visto um filme de Manoel de Oliveira para saber que ele é realizador ou outros exemplos vários.

Nós somos resultado de tudo o que nos rodeia, porque aprendemos sempre um bocadinho em cada livro que lemos, filme que vemos e cidade que visitamos (quando mais não seja por internet). E porque precisamos ser cada vez melhores para tentar combater esta crise.

Nota: Parece que agora anda por aí um vídeo com respostas dos professores. Pode ser que já tenha matéria para a próxima crónica.

Crónica de Maria Café
Pensamentos dispersos