Recordando Ubuntu

Ontem instalei o Ubuntu. Para quem não sabe o que é, é uma distribuição de linux. Eu usava linux antes de começar a trabalhar numa função que me obrigou a mudar para Windows.

Não desinstalei o Windows (8.1 Pro) – continuo a precisar dele. Mas instalei o Ubuntu em dual boot (isto é, para quem não sabe, ter dois sistemas operativos e, cada vez que se reinicia o portátil, aparece a opção para escolher se quero trabalhar em linux ou windows).

Para além de gratuito, o Ubuntu Linux continua, pelo menos para mim, bastante atraente e rápido. Aliás, creio que está cada vez mais “amigável”, mais fácil de usar, o que facilita a adaptação daqueles que vêem do Windows. Existem até tutoriais que ensinam como por o Ubuntu igual ao Windows 7, para facilitar essa adaptação.
Se bem se recordam, nas anteriores legislaturas fazia parte do programa de modernização da administração pública a adopção progressiva de software livre (como o linux). A ideia era boa: o software livre é gratuito, o que baixaria os custos do Estado em licenças. Todavia, foi mal planeado. Pela dimensão do aparelho do Estado, a implementação exigia formação aos funcionários, formação essa que foi paga (e, dizem “as más línguas”, bem paga), mais do que custou a criação do LinIus (o linux personalizado para a Justiça pelo Instituto de Informática do Ministério), entretanto descontinuado. E não resultou. Uma boa ideia ficou por implementar, por um plano mal elaborado.

Mas isso não se aplica aos pequenos negócios e aos particulares. O Ubuntu, entre outras distribuições, é grátis e está cada vez mais simples de usar. E agora há até smartphones com Ubuntu. E, mais fácil ainda, pode usar Ubuntu a partir de um DVD (pode descarregar do site oficial e gravar em DVD), sem instalar nada no seu computador. Não custa experimentar, não é?

 

Crónica de João Cerveira