Respeito e cultura desportiva … Onde andam? – António Rosas

Esta semana e após a observação de alguns comentários no Facebook da parte de um Diretor Desportivo!!! de uma organização nortenha de Pool Português, que dá pelo nome de Liga ABN, de muito mau gosto e de uma falta de educação , respeito e cultura desportiva enormemente reconhecidas por todos os Atletas que observaram esses mesmos comentários feitos na página do Clube Bilhar Netinhos de São Mamede de Infesta, relativamente a participação da mesma na 1ª Liga dos Campeões Bilharmania no Dynamic Pool Academy Club em Braga e em referência ao formato do Bilhar e dos Buracos do mesmo de forma, para não dizer pior , deselegante, e sem duvida imprópria para quem se diz querer ser uma referência deste Desporto na Zona de  tal forma que não me atrevo sequer a reproduzir aqui os mesmos.
Decidi escrever sobre a existência ou o possível aumento de ausência de cultura Desportiva neste nosso Desporto, sim porque o Bilhar em todas as suas vertentes, Pool, Carambola, Snooker Inglês, American Pool e Pool Português é um Desporto e não um JOGO ou um VICIO como e comum ser designado popularmente na cultura portuguesa, e é precisamente por aqui que temos nós agentes desportivos, Dirigentes, Jornalistas e Atletas temos a obrigação e o dever de dar o exemplo e sermos provas vivas de comportamentos desportivamente corretos tanto na mesa como fora dela.
E comum dizer – se que e mais fácil saber ganhar do que saber perder, isto no caso dos Atletas, eu não sou totalmente desta opinião pois um atleta que não saiba ter um comportamento digno e humilde na Vitoria nunca poderá ser um digno derrotado, assim como um dirigente que não saiba ter um comportamento humilde e de respeito pelas opções e opiniões alheias nunca poderá ser um dirigente digno de utilizar esse epiteto, isto para dizer ao dirigente referido anteriormente que quando se tem uma suposta posição de liderança numa qualquer organização se deve sobretudo ser acima de tudo educado e respeitar as opções competitivas de cada uma das pessoas e Clubes do Universo desportivo da modalidade de forma a não correr o risco de prejudicar a nossa própria imagem e credibilidade assim como a do Desporto que representamos.
Eu como Jornalista tento ser ao máximo o que deve ser um jornalista, isento e um relator de factos e opiniões tanto minhas, como as que me são transmitidas pelos Atletas e dirigentes deste Desporto ao qual estou ligado a tantos anos e que a tantos anos defendo, em jeito de conclusão espero que este artigo sirva para que as atitudes mudem, as pessoas ligadas ao nosso mundo se cultivem e se respeitem mutuamente de modo a que possamos avançar todos na mesma direção e levar a nosso Desporto a níveis que tanto merece, e mais uma vez insisto que só a união o entendimento e o respeito mutuo, e não estas guerrinhas mesquinhas a esses níveis nos poderão fazer chegar.


Crónica de António Rosas
O bilhar em Português