Revista imprensa março 16

A secção de notícias fictícias apresenta:

1ª: “Clubes da 2ª Liga de futebol pedem substituição da Ledman”

“Não estamos contra quererem impor-nos jogadores, o que não queremos é que eles sejam chineses.” Foi esta a principal deliberação dos clubes do 2º escalão, tirada da reunião feita à revelia da direção da Liga de futebol profissional liderada por Pedro Proença.

A ideia da troca do fabricante chinês de lâmpadas economizadoras por um brasileiro ou argentino, onde o futebol é levado mais a sério, foi lançada para cima da mesa pelo presidente do Portimonense e por unanimidade até concordaram em que podia ser argelino, se os jogadores que prometessem trazer para pôr a jogar nesses clubes, fossem tão bons como o Slimani do Sporting ou o Brahimi do FC Porto.

Se não fosse possível concluir negociações com qualquer fabricante dos países mencionados, não restaria alternativa à de tentar atrair um investidor norte-americano ou venezuelano. Mas destas bandas qualquer jogador deveria viajar acompanhado da esposa. É que dos Estados Unidos saiu a vencedora do concurso de Miss Universo deste ano e a Venezuela foi o país que até ao momento mais vezes venceu o evento.

FIM

2ª: “Depois do documentário, vem a série televisiva”

A partir do sucesso de audiências obtido com a reportagem dos bastidores de campanha do agora presidente Marcelo Rebelo de Sousa, a TVI vai produzir uma série com os episódios da vida do professor que dariam um filme. Gravada em formato HD, ao longo de 6 episódios passados entre Cascais e Celorico, vamos ficar a conhecer a vida do Prof. Marcelo desde a eleição para presidente do PSD, até ter iniciado a rubrica semanal de comentários no Jornal Nacional. De lá para cá não é preciso, já toda a gente conhece o seu percurso, pelo muito que os opositores contaram na campanha eleitoral, e do período anterior não existe nada de que segundo ele valha a pena falar. Nem sequer para sabermos onde estava, por exemplo, há 40 anos. Pode até acontecer que já não se lembre muito bem do passado ou então até ache que o que merece a pena lembrar é que, às vezes, o melhor é deixá-lo trancado a 7 chaves numa gaveta.

FIM

3ª: “Diretor da ANAC quer trabalhar o dobro das horas”

Um dos elementos do Conselho de administração da Autoridade Nacional de Aviação Civil, que foram visados pela notícia dos aumentos escandalosos de mais de 150% do ordenado, veio dizer que veria com bons olhos passar a trabalhar o dobro das horas. É verdade, e para isso não se importaria de acumular a carga horária de um dos outros administradores, desde que passasse também a auferir o vencimento dele que é sensivelmente igual ao seu, duplicando assim os ganhos. De bom grado, passaria a trabalhar 8 horas por dia, ou seja, teria um horário igual ao dos comuns mortais. O ordenado é que seria substancialmente superior, mas sobre isso evita comentar. Essa função, disse, pertence ao assessor de imprensa. “Podia assumi-la, mas depois teria também de acumular o ordenado dele e era mais uma pessoa que tinha de ser despedida.”.

FIM

4ª: “Marcelistas concentraram-se no Marquês”

O Marquês de Pombal no centro de Lisboa, reduto onde nas duas últimas temporadas os adeptos do clube da águia celebraram o título, foi o lugar inicialmente escolhido pelos fervorosos apoiantes de Marcelo Rebelo de Sousa para festejarem a vitória da noite eleitoral. Todavia, depararam-se- com a contrariedade de nem portistas nem sportinguistas se quererem a eles juntar para ir para celebrar nesse local. Com o nº reduzido de apoiantes, foi pedido aos que eram fãs do Benfica que não se fizessem acompanhar dos tradicionais cachecóis e bandeiras vermelhas, para não dar a falsa impressão quem não soubesse de quem se tratavam, que aquilo não passava de um comício de comunistas para consolarem o camarada Edgar Silva na derrota. Acabaram por ir muito menos do que se estava à espera e nem com o apoio da mandatária nacional de Marcelo que prometeu ir, os sobreviventes contaram, já que ela preferiu ir para casa, com receio de que por serem tão poucos nem com os apoiantes do PCP os virem a confundir, mas sim com os de Cândido Ferreira que apor acaso até ficou em último.

FIM

5ª: “Novos sinais de trânsito minam a capital”

Prometem vir a ser mais do que os sinais de perigo ou proibição que advertem os automobilistas para circularem a baixa velocidade no interior da cidade de Lisboa. São os novos sinais de trânsito que andam em preparação para serem colocados em pontos escolhidos estrategicamente, nomeadamente nos locais de passagem do atual Primeiro-ministro quando sai de casa para ir trabalhar em S. Bento. Basicamente são as frases que têm saído nos órgãos de comunicação social, com que Jerónimo de Sousa e Catarina Martins o têm advertido para não seguir as imposições de Merkel e da Troika. Nalgumas pode ler-se “Não aceites a descida do défice”, “Não aos cortes”, “Nós é que mandamos no orçamento” e até um “Que se lixe a Troika”. Mas numa delas, podia pensar-se que foi escrita por Passos Coelho dirigida ao PS após as legislativas de outubro: “Deixem-nos governar, porque foi o povo que nos elegeu!”.

FIM

6ª: “Orçamento de Estado nas mãos de um arquiteto”

Das mãos de um economista passa para um arquiteto. Para não ter problemas de ser aprovado em Bruxelas, o novo esboço do Orçamento português para este ano, vai ser feito por um… arquiteto.

Posteriormente, se tiver de sofrer alterações pontuais e for preciso mexer nele com pinças, será entregue a um cirurgião. Se for necessário não mudar nada mas apenas a forma de apresentá-lo para tornar mais percebível, vem um costureiro que lhe dará uma nova roupagem e se algum ministro europeu precisar de explicações, chama-se um professor. Para, com o mesmo dinheiro, arranjar forma de aumentar a despesa e diminuir o défice nas contas, vem um treinador de futebol que são a quem, nalguns clubes, presidente e sócios exigem que façam omeletas sem ovos.

Só se for preciso alterá-lo completamente é que voltará às mãos de um político, que são quem pega numa coisa e sem alterar nada é capaz de falar dela durante horas até fazer toda a gente acreditar, inclusivamente na União Europeia, que eliminou o que estava feito e fez tudo de novo.

FIM

7ª: “Os portugueses e a mania dos concursos”

Um grande número de portugueses respondeu afirmativamente ao desafio de participar no concurso público lançado pelo Estado para a requalificação da 2ª Circular em Lisboa. Alguns, juntamente com a resposta a um questionário com perguntas de cultura geral, acharam por bem, numa curta carta de apresentação, queixar-se de nunca terem tido ocasião de participar em nenhum concurso televisivo ao género do “Quem Quer Ser Milionário”, de onde poderiam ter saído com uma avultada soma que, já não é de agora, lhes tem feito muita falta. Não é expectável receberem na volta do correio um esclarecimento do seu equívoco. Esse, nunca o Estado se presta a dar, muito menos aos simples cidadãos, sobretudo quando nada aponta para que o vencedor dos concursos que lança, nem sequer seja o candidato que apresenta para o interesse público a melhor proposta.

FIM

8ª: “Óscares de Hollywood mudam de nome e passam a ser os Marcelos”

O nome do grande vencedor das eleições portuguesas do passado dia 24, foi o escolhido pelo júri formado por críticos e elementos da Associação Cinematográfica sediada em Hollywood, para suceder ao dos tradicionais Óscares, já a partir da cerimónia que terá lugar em Los Angeles daqui a cerca de 1 mês.

O prémio que desde há dezenas de anos premeia, entre outros, os melhores filmes, atores e realizadores do mundo da 7ª arte, tem na edição deste ano um nome e um aspeto diferentes.

A lista de nomes era extensa e incluía personalidades da área do entretenimento e não só com Ronaldo, Justin Bieber e Kardashian, mas cedo sobressaiu o nome do político português, cuja estatueta em latão há-de representá-lo de braços içados no dia da vitória eleitoral, com uma velhinha agarrada à sua cintura.

Em Portugal, Marcelo foi um prémio que sorriu a todas as fações. Aos de direita que o apoiaram. Aos comunistas, que por causa dos votos no social-democrata independente não houve mais gente de esquerda a votar em Marisa, vendo o Bloco afastar-se. E até aos socialistas apoiantes de Costa, que ante a derrocada de Maria de Belém saíram com a certeza de que tão cedo não lhe passará pela cabeça candidatar-se à liderança do Partido.

FIM

9ª: “Paulo Bento imita o ministro e também convoca uma sessão pública de esclarecimento”

Mais concorrida e conclusiva do que as sessões de esclarecimento acerca do orçamento de Estado, convocadas pelo ministro das Finanças Mário Centeno, foi a reunião de amigos em casa do antigo jogador e agora treinador de futebol Paulo Bento, para esclarecer definitivamente a razão de ser do seu penteado.

No final, todos saíram satisfeitos e elucidados de que não foi ter surgido de gravata vermelha que está a pensar em ir para o Benfica, nem por ter posto uma camisa de botões verdes que a breve trecho irá trabalhar no Sporting.

Nelo Vingada é que saiu preocupado em relação ao futuro. A seu ver, se não é para um grande da capital que Paulo Bento tem as atenções viradas e muito menos para a seleção de onde foi corrido, as cores o que podem indiciar é que vai treinar o Marítimo, clube com o qual assinou recentemente contrato mas a quem os mais recentes resultados não têm sido favoráveis à possibilidade de lá continuar por muito mais tempo.

FIM

10ª: “Troika perde a confiança na palavra dada pelos portugueses”

Um porta-voz da Troika de visita a Portugal, afirmou que as instituições internacionais perderam definitivamente a fé na palavra dos portugueses, depois de na conferência de imprensa do novo treinador do FC Porto, José Peseiro ter afirmado que desta vez é que era e ia pôr a equipa a jogar muito melhor para ainda tentar chegar ao título.

“Temos razões para crer que também essas podem ter sido um embuste” disse o responsável europeu, a respeito da declaração de intenções de António Costa que prometeu adotar uma política destinada a reduzir o défice.

E concluiu, “A persistir no erro, talvez venhamos a assistir a que, da mesma forma que o treinador dos dragões possa não vir a revalidar o contrato com o clube daqui a época e meia, é bem provável que o atual Primeiro-ministro não venha a ser reconduzido no cargo quando houver eleições e o povo perceber que se tem a lata de nos tentar enganar, mais depressa lhe passa a perna a ele.”.

FIM

11ª: “Bruno de Carvalho apoia o cinema português”

Quando há dias começou a circular o rumor de que um filme português parvo tinha sido agraciado com o Urso de Ouro para a melhor curta-metragem do festival de cinema de Berlim, Bruno de Carvalho sempre presente a dizer mal onde houver um benfiquista, prometeu emprenhar-se pessoalmente para que aumentasse para o dobro a dotação, ou seja, o subsídio do Instituto Português do Cinema ao próximo filme de António-Pedro Vasconcelos.

O realizador, que é um fervoroso adepto encarnado, é no entendimento do presidente leonino, o mais forte candidato a realizar o filme português mais parvo de todos os tempos e, assim, habilitar-se seriamente a trazer para Portugal uma estatueta do ambicionado Óscar de Hollywood.

FIM

12ª: “Costa com a cabeça a prémio”

Vão ser sorteadas as medidas avulsas que, tanto a CDU como o Bloco de Esquerda, pretendem ver incluídas no texto final do Orçamento de Estado para este ano.

Com receio de que o eleitorado possa deixar de atribuir ao PS, a autoria do documento que ele próprio se propõe apresentar, o Primeiro-ministro António Costa já anunciou que apenas uma parte das medidas acolhidas na sede do Largo do Rato seriam tidas em conta, tais como a possibilidade de referendar a eutanásia ou renegociar com os credores o atual montante da dívida pública, que na opinião bem formada dos social-democratas consiste na mesmíssima coisa mas aplicada aos Estados que são neste momento devedores dentro da zona Euro.

Sabe-se já que até à véspera da sua discussão final no plenário, papelotes dobrados em 4 como os boletins de voto, serão colocados dentro de uma tômbola que girará em direto no intervalo do Telejornal, em horário nobre na RTP.

O que não se fez esperar foi a reação daqueles 2 Partidos, que ameaçando António Costa garantiram não ser preciso tirar à sorte entre quem está no Governo, para saber-se de quem é a cabeça que rolará em primeiro lugar se a totalidade delas não tiverem sido aprovadas.

FIM

13ª: “Leo Bonatini cumpre sonho de jogar com Jonas”

A direção do Estoril-praia, clube de futebol da 1ª divisão, cumpriu o desejo do seu avançado Leo Bonatini, de permitir que ele alinhasse a partir da próxima época ao lado do ainda benfiquista Jonas.

Num curto comunicado, informou a CMVM dos valores envolvidos na compra do passe de Jonas ao Benfica, batendo a cláusula de rescisão do contrato que envolvia alguns milhões de euros.

O clube bicampeão nacional não teme agora que atrás de Jonas possam sair mais jogadores nem que o grego Mitroglou também possa estar de saída para Inglaterra, e até se prepara para vender Gaitán, Pizi e Sálvio, justificando-se aos sócios, não com a necessidade de angariar dinheiro, mas pelo facto de se tornar desnecessário ter jogadores capazes de entrar pelas alas e centrar para a área, se diante do guarda-redes contrário não estiver lá ninguém para empurrar a bola para dentro da baliza.

FIM

14ª: “Tarifa social da eletricidade alargada à restante família”

Numa tentativa de agradar ao maior número possível de consumidores, o Governo decretou o alargamento da tarifa social da eletricidade aos familiares dos beneficiários de menores recursos, sejam eles colaterais, ascendentes ou descendentes diretos.

Esta medida também se aplica aos filhos e netos dos aposentados que à data da aprovação do Orçamento auferissem uma pensão de reforma cujo valor não ultrapassasse o montante do ordenado mínimo nacional alemão multiplicado por 5, acrescido de um fator de correção.

“É uma medida de enormíssimo alcance social”, justificou-se António Costa para quem tão importante como “dar aos que menos têm, mais dinheiro para gastar”, é sem dúvida “dar aos mais endinheirados umas luzinhas de como geri-lo bem e não de forma especulativa que mais tarde ou mais cedo pode terminar como na falência dos Bancos que ultimamente temos presenciado.”.

FIM

15ª: “Taxistas contra a Uber deixam ministro pendurado”

Os representantes dos taxistas faltaram à reunião com o ministro dos Transportes que ia recebê-los no âmbito dos protestos que se têm verificado contra a empresa Uber.

Por causa da concentração destes profissionais que decidiram pôr os seus veículos a circular em marcha lenta pelas principais ruas da capital, verificaram-se enormíssimos atrasos e congestionamentos que tornavam impossível, a quem circulava de carro, poder chegar a horas aos seus compromissos. Foi o caso da comissão de trabalhadores que chegou ao local da reunião com duas horas de atraso. “Foi um problema de agendamento”, queixaram-se. “Se nos tivéssemos lembrado, teríamos marcado para outro dia. Da próxima chegaremos tão cedo que não só teremos tempo de discutir os nossos problemas, como os da falta de médicos, da lentidão da justiça e até dos lesados do BES.”. Não ficou definida nova data, pois segundo o ministro dos Transportes é necessário esperar até terem a certeza de um dia em que não haja desordem motivada por qualquer greve. Não é por ter receio de sair mais cedo de casa a fim de evitar surpresas como esta. Tem antes a ver por andar a seguir os recentes conselhos de António Costa. Já deixou de fumar, e, para reduzir os gastos em combustível, passou a deixar o carro na garagem, deslocando-se diariamente nos transportes públicos para ir trabalhar.

FIM

16ª: “Vem aí a raspadinha solidária”

Vem previsto no novo Orçamento de Estado, o lançamento do novo conceito de aposta que foi criado pelo departamento de Jogos da Santa Casa e promete vir a revolucionar a vida dos portugueses.

É a nova raspadinha denominada “Bloco Central”, a primeira com fins solidários, visando o seu prémio ser distribuído integralmente por instituições de apoio social, só cabendo ao vencedor poder ficar isento de pagar IMI durante 10 anos e, ao mesmo tempo, continuar a abastecer o carro de combustível aos preços de antes dos aumentos decretados pelo Orçamento.

As regras do jogo são simplicíssimas. Basta que ao raspar o cartãozinho, que terá o formato de um semicírculo apareçam juntas as figurinhas de António Costa e Passos Coelho, como no tempo em que PS e PSD formaram o Bloco Central e a separá-los na vida real não haviam questões de fundo, do género daquelas que culminaram no acordo a que os socialistas chegaram com comunistas e bloquistas para governar na Assembleia da República.

FIM

17ª: “Vem aí um reality show à grande e à americana”

No rescaldo da grande festa anual de Hollywood, a má notícia é que uma vez mais a nenhum ator ou realizador português foi atribuído um Óscar, a boa é que o glamour da festa a que pudemos assistir pela televisão com lindas mulheres a desfilar numa passadeira vermelha vai voltar já daqui a uma semana.

Foi acabado de anunciar que, inspirado no programa “A Quinta – O Desafio”, irá passar a ser transmitido na TV cabo americana um grande reality show que contará com a apresentação dessa grande senhora da televisão em Portugal chamada Teresa Guilherme.

A ideia é reunir no espaço de uma grande mansão, atores mascarados das personagens que os tornaram célebres, mas rivalizavam entre si no grande ecrã, proporcionando a quem assistir ao programa em casa a momentos de verdadeira tensão que nunca se sabe como poderá terminar.

Do saga “Rocky” estão confirmadas as presenças de Sylvester “Balboa” Stallone e Dolph “Ivan Drago” Lundgren, que protagonizaram um combate intenso. De “Batman”, Michael Keaton e Jack Nicholson que foi i impagável Joker. E para recriar o duelo de “Alien-O Oitavo Passageiro”, as presenças de Sigourney Weaver e Daniel Craig na pele do extraterrestre.

O cinema português far-se-á representar com o filme “O Leão da Estrela”. Porém, como já não são vivos nem António Silva nem Erico Braga, para interpretarem os fervorosos adeptos de Sporting e FC Porto, foram convidados Augusto Inácio e Manuel Serrão, que durante umas semanas não aparecerão nos programas da televisão portuguesa em que se debatem os resultados dos clubes e os erros das arbitragens à 2ª feira.

FIM

18ª: “Marcelo adia festa da tomada de posse no Porto”

A festa da tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa prevista para a cidade invicta, afinal não deverá ser feita poucos dias após a cerimónia de Lisboa, mas sim lá para maio e só no caso do FC Porto se vir a sagrar campeão.

Nesse caso, teria lugar na Av. dos Aliados e seria ao ar livre no meio dos adeptos portistas. O agora presidente festejaria de bom-grado o regresso do emblema do dragão às vitórias, ainda mais porque, sendo bracarense, ao Sporting de Braga estaria desde logo garantido um lugar na edição da Liga Europa do próximo ano, mesmo que perdesse com o FC Porto a final da Taça de Portugal que vão disputar no Jamor.

FIM

19ª: “Marcelo de orelha a arder na tomada de posse”

Do tempo que cada político demorou a cumprimentar o recém-empossado Marcelo Rebelo de Sousa, no final da cerimónia de tomada de posse, acha o repórter PH que se pode deduzir alguns dos conselhos que terá escutado.

A centrista Assunção Cristas, que foi a 1ª da fila a fazê-lo, ter-lhe-á dito para não descurar os direitos das mulheres e promover a igualdade de oportunidade entre ambos os sexos.

Cavaco Silva, que lhe cede o lugar, tê-lo-á aconselhado a seguir á risca o exemplo do seu estilo sóbrio, sem se deixar influenciar pelo sorriso fácil de António Costa.

O mais demorado foi Passos Coelho, que terá rogado o favor de dissolver a Assembleia, com a indicação da data em que gostaria de ver marcadas novas eleições legislativas.

Marisa Matias, do Bloco, ter-se-á disponibilizado para ensiná-lo sobre como chegar a consensos com as forças à Esquerda, nomeadamente a candidata derrotada em janeiro, Marisa Matias.

Já Jerónimo de Sousa, deverá ter-lhe dito que Portugal devia buscar uma alternativa ao Euro e só António Costa não deverá ter focado nenhum destes problemas. No seu estilo inconfundível, o mais provável é nem ter-lhe dado os parabéns, a pensar na pouca sorte que terá pela frente quando, lá para o final do ano, tiver de enfrentar a ira dos outros chefes de Estado europeus, irritados por uma vez mais o défice das nossas contas públicas ficar muito aquém do que lhes foi anunciado.

FIM