Século XXI – o surgimento de uma nova corja…

O que é feito da boa educação? O que é feito das boas maneiras que os nossos pais nos incutiram em pequenos, onde, bastava falhar na etiqueta da boa educação, para ficarmos fechados no quarto de castigo e sem podermos brincar com os bonecos dos Transformers? Ou mesmo levar umas boas estampilhas nas fuças e passarmos o resto do dia fechados no quarto, agarrados à almofada, como se ela nos pudesse reconfortar e enfrentar os nossos pais usando os seus super poderes de almofada fofinha e reconfortante? Meus amigos, lamento informar, mas tanto as boas maneiras como simplesmente a boa educação (que, vai na volta, são a mesmíssima coisa…) andam pelas ruas da amargura. A boa educação, hoje em dia, está para a sociedade como aquelas fotos muitos antigas que ficaram guardadas no baú, e que, passados alguns anos, voltamos a encontrá-las e já nem nos lembramos de quando e em que contexto é que foram tiradas – e normalmente estão tão agastadas, que já nem conseguimos ver a imagem em perfeitas condições – estão para a juventude de hoje, que tem aversão a fotografias em formato papel. Ou seja, desapareceu. Evaporou-se.

Eu sou uma alma velha. Se por fora tenho a aparência de um jovem de 32 anos de idade, por dentro sou um velhinho com 90 anos de idade, dependente de uma bengala e fraldas de incontinência. Por mais que aceite as mudanças dos tempos modernos, com a entrada da tecnologia de forma até algo brusca nas nossas vidas, há coisas que me fazem muita confusão e que causam um tremendo repúdio na minha alma velha. E a falta de boa educação existente nos jovens de hoje em dia, é algo que não consigo aceitar de ânimo leve e virar simplesmente as costas e seguir com a minha vida. Enerva-me de tal forma que, por vezes, dou por mim a insultar os jovens de hoje. Mas mentalmente, que eles são verdadeiramente jovens e perante a minha alma velha de 90 anos de idade, são bem capazes de me der um excerto de porrada sem eu me aperceber se fui agredido por um puto, ou atropelado por um semi-reboque ou um TGV.

Mas, para que os meus caros amigos entendam de forma mais básica ao que me estou a referir, eu vou partilhar alguns exemplos de falta de boa educação que existe nos tempos que correm. E, como isto fica apenas para nós – fica como o nosso pequeno segredo, está bom? –, eu vou, igualmente, partilhar alguns dos insultos que, mentalmente, profiro a esta corja da sociedade, assim como o castigo correspondente… Ora vamos a exemplos.

1º exemplo – Jovens que, ao falarem com pessoas mais velhas e que têm idade para serem seus pais ou mesmo avós, tratam-nas por “tu” e até as insultam fazendo uso de impropérios nojentos.

A forma como os meus pais e avós me educaram, fazem com que uma espécie de Hulk interior se apodere de mim, e dou por mim a insultar – mentalmente, obviamente – a estes seres, chamando-lhes todos os nomes feios possíveis e imaginários, e a elaborar pequenos castigos para eles. Para este caso em particular, o castigo passava por fechar essas pessoas numa sala escura, com uns auscultadores nos ouvidos, a serem insultados sem dó nem piedade durante 24 horas seguidas. Depois era vê-los a sair da sala completamente encharcados em urina e suor, e serem obrigados a usar fraldas para a incontinência para o resto das suas vidas…

2º exemplo – Jovens que, em pleno trabalho e na presença de colegas mais velhos, largam flatos como quem abre a boca para expirar oxigénio.

Tudo bem que está provado cientificamente que não se deve aguentar os gazes no nosso interior, porque isso pode ser prejudicial para a nossa saúde. Mas daí a soltá-los como quem dá cá aquela palha, é absolutamente nojento. De tal forma que, para esse tipo de jovens que fazem da soltura do flato um estilo de vida, o meu castigo é que sofressem de hemorróidas para o resto das suas vidas. E que a única forma de aliviar esse sofrimento fosse introduzir no ânus um ferro em brasa com 3 metros de comprimento.

3º exemplo – Jovens que, em pleno refeitório de uma fábrica repleta de dezenas de funcionários, passam o tempo todo da refeição a arrotar sem dó nem piedade, sem sequer pedir desculpa ou perdão – como mandam as regras da boa educação.

A esses jovens, eu aplicava como castigo uma coisa muito simples. Sempre que arrotassem sem pedir perdão ou desculpa, eram obrigados a engolir um garrafão de 5 litros de uma mistura de lixívia, álcool, estrume, fruta podre e pão com bolor. Ao menos assim já teriam uma boa desculpa para arrotarem às refeições sem dó nem piedade…

3º exemplo – Jovens que, apesar de terem nascido no século XX, e de terem aprendido as regras da boa educação, hoje em dia são chefes de equipas e chamam nomes feios aos seus funcionários nas costas dos mesmos.

A estas bestas, eu aplicava um castigo muitíssimo catita e que me daria um gozo tremendo presenciar na primeira pessoa. De cada vez que chamassem “cabra” ou “boi” a um funcionário nas suas costas, uma cabra gigante ou um boi de 500 quilos, conforme o caso, apareceriam do nada e tentavam fazer amor com eles. No caso do boi, ele conseguiria mesmo consumar o acto. No caso da cabra, como era fisicamente impossível, pediria ajuda a dois cavalos, um boi e um javali para tratarem disso por ela, enquanto ela assistia e urrava de prazer…

E vou ficar por aqui, porque estou a ficar de tal forma enervado, que parece que estou a transformar-me lentamente no Hulk. A sério, até fui confirmar em frente ao espelho e estou a ficar verde… Ou então é porque estou pestes a vomitar derivado das imagens que assombram a minha mente, ao imaginar cavalos, bois, javalis a violar um ser humano, ou a ver um ser humano a beber uma mistura de lixívia, álcool, estrume, fruta podre e pão com bolor…

Isto é que é uma Vida de Cão, hem…