Seguro volta à primária e Helena Costa livre para seleccionadora nacional

Seguro e Costa vão a primárias. Como os portugueses no geral não percebem nada disto, e os restantes já nem querem saber de política, fica no ar a ideia que estes dois monstros do voto vão regressar à escola. Haja o que houver doravante aos olhos do povo, um destes dois, será aos olhos do povo, o único político que temos a certeza que passou nas primárias.
Isto vem numa altura me que o Miguel Relvas deve estar a receber a mesma graduação. Sim eu sei, é pouco tempo, mas provavelmente ele pediu equivalência, porque há hábitos que nunca se perdem.

Isto das primárias no PS serviu para ver o que já desconfiávamos,  que mesmo dentro dos partidos há grande luta. Uma militante do PS lançou inclusive a S-Bomb, que é como quem diz, a Bomba Sócrates. E avisou: “Cuidado que ele anda aí”, e pelo sim pelo não mais vale estarmos Seguros de que com Sócrates que ele diz que sabe ou nada sabe, mas em concreto ninguém sabe o que ele sabe, ou sequer se ele quer saber. Quem quer saber é Costa que afinou, “façam favor de não dizer mal do padrinho!”

Helena Costa fez várias manchetes desportivas, o que é de valor porque surgiu numa altura complicada do desporto. Os diários desportivos faziam manchetes com o pequeno almoço de Ronaldo, e quantas vezes ele parafinou as pontas do cabelo, ou quantos SMS foram mandados à dona Dolores, quando “Uma TreinadorA portuguesa assumiu o comando de uma equipa francesa”.
É bonito de se ver uma mulher penetrar no mundo masculino… Mas não vou fazer palavras parvas sobre o assunto.
Já esperavam os portugueses ver conferências de imprensa do género “Je parle la vrai!” ou “Le Hassan vem da direita, e a culpa é do Hassan, merde!”. Quando mesmo antes da competição começar, Helena Costa fez o que Paulo Bento devia ter feito.

Por esta altura a selecção nacional já está de férias, apesar de muitos elementos já estarem desde o início do mundial. Esta passagem pelo Mundial do Brasil parece que foi feita por uma comissão de políticos. Saíram cheios de esperança, encheram o povo de mentiras, encheram os bolsos e estiveram num paraíso fiscal. No fim deixaram os portugueses de rastos, não se demitem, terminam algumas coligações mas fica tudo igual.