Smartphones e App’s o impacto na nossa vida

Com a massificação da venda e uso de smartphones e tablets estamos perante uma mudança, no que diz respeito ao mercado online. Isto porque o impacto que um website tem aumentou consideravelmente, por não ser “apenas” acedido a partir de casa ou de um computador, mas a partir de qualquer lado através destes aparelhos. Um mercado emergente resultante deste facto, e que está ainda na sua fase de crescimento inicial, é o das apps que com um smartphone ou tablet são muito utilizadas e começam a ganhar uma importância muito significativa nos dias que correm.

O número total de downloads de apps móveis deverá os ultrapassar 100 biliões em breve.

As apps pagas, sempre fizeram parte de uma pequena percentagem de download a nível global e estudos, apontam que as percentagens irão diminuir ainda mais, nos tempos que se adivinham. Em 2017, estão previstos quase 95 por cento de downloads para apps gratuitas, contra quase 90 por cento no ano passado. Isso não significa que há menos dinheiro a ser realizado – as pessoas vão até gastar quase três vezes mais em apps em 2017 do que gastam agora. Mas esse dinheiro será gasto em compras a partir de cada app. Isso será obtido através do prolongamento do prazo de utilização da app, assim como na obtenção de vidas extras em apps de jogos ou em taxas de inscrição sem propaganda.

É importante notar que a Apple (AAPL) App Store, sendo responsável pela venda de 76 por cento de todas as receitas de apps, no sistema iOS, já está a perder quotas de mercado. No entanto, os jogos para smartphones compõem já 9 em 10 das apps pagas mais solicitadas e vendidas na loja online de apps da Apple e sempre o foram no seu rival da Android a Play Store. Conseguir que muitas pessoas gastem muito do seu dinheiro em jogos continua a ser raro. Um jogo pode ser sustentável com receitas obtidas a partir de apenas dois por cento dos seus utilizadores. Os desenvolvedores de jogos chamam esse fenómeno “o efeito da baleia”, ou seja, captando muito dinheiro por parte de algumas pessoas, sabe-se que muitos outros vão imitar esse percurso. Os utilizadores que nunca pagam diretamente criam enormes receitas para os desenvolvedores, porque os anunciantes vão pagar ainda para chegar até eles.

Isso significa que as empresas de apps podem ser divididas entre, aquelas que tentam captar mais utilizadores gratuitos ou aquelas que tentam obter mais dinheiro das ‘baleias’. A maior parte dos jogadores de apps de casino fazem parte do grupo que tenta obter mais dinheiro das “baleias”. Isto não acontece a toa porque os sites de casino online como www.casinoonline.pt/roleta/ e, consequentemente as apps de casino são o segmento que mais cresce no mercado online por permitirem jogar os seus famosos jogos de poker, roleta, blackjack, slots e, em alguns casos, até associarem-se a casas de apostas com a facilidade de poderem ser jogados em qualquer lado maximizando, assim, as hipóteses de cada jogador ganhar dinheiro e com a mesma segurança e rapidez que num computador. E, como nestes casos, muito jogadores querem jogar apenas de forma gratuita torna-se muito importante saber cativar quem tem dinheiro para investir e publicitar os prémios que permitiram ganhar de forma a atrair novos jogadores.

Mas além de jogos o mercado das apps tem tido uma importância crescente nas vidas de praticamente todos os utilizadores a ponto de em muitos casos as apps e os smartphones serem já considerados indispensáveis. Desde apps de auxílio de desporto, saúde, moda, música, filmes, trabalho, transito, viagens, tradução, fotografia, etc. Podemos ter uma ideia da dimensão e potencial deste mercado que ainda vai crescer mais prometendo novidades que se tornam “obrigatórias” nas nossas vidas.

Crónica de Henrique Matos