No tempo do (m)IRC – João Cerveira

Não, não é o Imposto sobre os Rendimentos de Pessoas Colectivas. É mesmo o Internet Relay Chat.

Esta tarde, durante um agradável convívio,  numa conversa acerca da internet, lembrei-me do IRC. Sem fotos (sim, porque, apesar de ser possível enviar/receber fotos, nunca sabíamos se a foto era real) , conversava-se mais livremente, só por conversar, só para descomprimir, mandar umas “postas de pescada” num qualquer canal ou conversa privada. Depois logo conhecíamos as pessoas com quem falávamos nas “jantaradas” dos canais do irc.

Bem sei que estou a ser redutor, explicando só uma parte. Mas isto não é suposto ser um manual do irc, mas a minha opinião sobre o que era o irc, versus o que são agora os outros chats.

Actualmente, quer no Facebook, quer no Messenger (entre outros), há fotos. Verdadeiras ou não – porque também aqui há perfis/fotos falsos -, maior parte das vezes condicionam a conversa. Fotos mais atractivas trazem mais conversas (umas mais interessantes que outras, não é isso que está em causa aqui).  Por contraponto, fotos menos atractivas trazem menos conversas, mesmo que a pessoa seja super interessante.

Todos eles, do ponto de vista de quem utiliza os chats da internet para lazer, para entreter e descomprimir um pouco, têm, a meu ver, os seus prós e contras. Mas perde-se um pouco com estes novos chats se se filtrar pela aparência das pessoas nas fotos. Primeiro porque podem ser falsas. Depois porque uma pessoa interessante, com quem dá gosto falar, não tem de ser necessariamente um ou uma top model.

 

 

Crónica de João Cerveira

Diz que…