Uma Consciência Tranquila

 A vida referenciada em flashes e democracias, infinitos, demagogias, vai reverenciando os pontos finais de informações aflitas por serem divulgadas e sensações denominadas na Pessoalidade. É a informação que dá vida à Pessoa ou a Pessoa que dá informação à vida? Se o pai do Humanismo respondesse, diria que sim, é claro que é a Pessoa que dá vida à informação, apesar da primeira não ser mentira. Num globo por inteiro encontramos as demasias, as carências e as indiferenças que se vêm prendendo com atualidades, momentos e situações que exigem que haja mais informação sobre isto, sobre aquilo! A informação regozija o espírito humano, permitindo que este apreenda a crítica sobre a realidade – a verdade das realidades faladas (crónica de 26 fevereiro). O registo de informações situacionais garantem que haja um ‘problem maker’ (uma Pessoa geradora de um problema – ou, conjunto de questões ainda não concluídas num panorama superior – maioridade credível); por outro lado, a resposta a estas informações que exponenciam uma realidade falada, permitem que um ‘problem solver’ (Pessoa geradora de opiniões – resposta). Esta Pessoa é a que avança com conteúdos plausíveis, diretos, em resposta à informação do problema, intervindo com referências quantificadas, ampliadas ao ouvido do informado, preservando o seu belo credível de conteúdo.

O que terá tudo isto a ver com uma consciência tranquila?

A consciência tranquila deriva da abertura deste cortejo entre ‘problem maker’ – informação – ‘problem solver’, pois permite ao Ser- Pessoa detentar seus próprios valores humanos dentro deste conjunto envencilhado de opiniões, registos, dimensões e agir com estes mesmos valores, em função da sua própria escuta ativa, àquilo que interioriza e reserva para si mesmo como sustento da tranquilidade da sua consciência.

A consciência tranquila, é talvez um balanço, o desenvencilhar de respostas vencidas na exatidão, no «é assim e pronto». A consciência tranquila é a regeneração entre o sopro de si mesmo contra a parede realidade e facto. A consciência tranquila, pode ser a demagoga, a libertina, a cooperadora, a doadora, a consciência tranquila pode ser a forma mais elegante da informação ou somente a mais retificadora, a que diz sim, a que diz talvez, ou a que diz não, no momento vivencial do tempo imbuído de ambos os geradores – protetores de quadros de informações, relativizados pelo dedilhado da magnífica tranquilidade de suas consciências.

…e hoje esteve sol…e tive o meu lugarzinho!

 (mjpconsultores.com)

Crónica de Patrícia Marques
Um lugar ao Sol
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