É para a menina e para o menino – o brinquedo da discórdia

Agora quando chegarmos aquela cadeia de fast food que todos gostamos (uns mais do que outros) para pedir o tão querido Happy Meal para os miúdos não poderemos escolher entre o brinquedo de menina e o brinquedo de menino. Vão acabar com isso, por discriminação sexual.

Então mas agora os putos não podem escolher? Não sofrem discriminação sexual, apenas não têm liberdade de escolha. Que eu saiba ninguém proibia se um menino quisesse o brinquedo de menina ou vice-versa. Até porque às vezes já não havia determinado brinquedo e levava-se dos outros. No entanto proibir? A sério? Não estarão a levar isto longe de mais?

Os miúdos só se querem divertir, comer e ter um brinquedo de prenda para levar para casa, tipo bónus, algo que os distraia.

Por ter brinquedos diferenciados para meninas e para meninos agora é discriminação? Então vamos processar os pais que só vestem de azul os meninos e cor de rosa as meninas. Estão a discriminá-los, a “condená-los” à partida.

As pessoas e as empresas tendem a ser radicais nestes assuntos. Ou é preto ou é branco – e os tons de cinzentos que existem no meio? Fazem de conta que não existe?

Já todos sabemos que há dois géneros – feminino e masculino. E já todos sabemos que entre eles há diferenças, nem que sejam físicas. E que uns se identificam com o próprio género e outros nem por isso. E todos sabemos que há meninas que gostas de rosa e brincar com bonecas, como também há meninas que gostam de futebol. Com há meninos que gostam de brincar com carros e fazer desporto, como também há meninos que gostam de moda. Não há actividades nem brinquedos apenas e só para meninas nem há apenas e só para meninos. Existem escolhas e “permissão” para fazer essas escolhas, pelo menos enquanto são pequenos.

Continuará a existir brinquedos com o Happy Meal mesmo sem estarem rotulados de menina e de menino? Existirá opção de escolha? Ou será tudo igual quer queiram quer não?

Tudo é para a menina e para o menino…basta escolher.