As (des)vantagens do Jihadismo…

Este é o tema que tem preenchido os noticiários de todo o mundo: o Jihadismo. Mais propriamente as decapitações que este movimento terrorista tem levado a cabo, sem dó nem piedade, na Síria.

Recentemente, descobriu-se que existem alguns portugueses que abandonaram este nosso belo país à beira-mar, para se juntarem às legiões do Estado Islâmico. Por um lado, eu compreendo que se queira a todo o custo fugir de um país carregado de impostos implementados por um governo que desde muito cedo limitou-se a baixar as calcinhas a Ângela Merkel. Por outro, não posso deixar de discordar com o local da fuga: a Síria. Vamos lá a ver uma coisa. Se é para fugir de um país moribundo, então que se vá para um país recheado de riqueza, para assim conseguir ser-se alguém na vida, e viver como um ser humano deve viver: usufruindo dos prazeres da vida. Agora, ir para Síria? Mas que estupidez…

Mas claro, também possuo a destreza necessária para entender que, quem vai para Síria para se listar na Jihad, não espera com toda a certeza viver durante muitos anos. Das duas uma; ou morre a combater, ou morre de calor. Pois andar um dia inteiro vestido de preto da cabeça aos pés, é o mesmo que, completamente aos berros, pedir à morte para o vir buscar. Toda a gente sabe que o preto atrai o calor, certo? Então que pancada é essa dessa malta mesquinha que anda por aí a decapitar inocentes, optar pelo preto? Se ainda fosse apenas a lingerie preta… Mas não, é da cabeça aos pés, e só os olhinhos têm direito a “respirar”. Isto não é ser-se terrorista. É ser-se sadomasoquista e… e… Ah, sim: ESTÚPIDO!

Após uma breve pesquisa pela história dos dois mais famosos portugueses que se alistaram na Jihad, constato que existem algumas questões muito peculiares que merecem uma pequena e curta dissertação da minha parte. Mas mesmo muito pequena, porque isto é um assunto que não se deve perder muito tempo com ele, visto que repugna uma pessoa de tal forma, que damos por nós a querer roubar uns quantos mísseis nucleares à Rússia e bombardear todo o Estado Islâmico com eles. Mas com uns pastéis de Belém à mistura, para a coisa ser um pouco mais doce, e macia.

Os relatos dos dois jovens portugueses são, de facto, algo absurdos. Vejamos o caso de Fábio. Sonhava ser o próximo Cristiano Ronaldo. Diz-se que até usava a sigla FR7 nas redes sociais. Depois de tentar ser uma estrela de futebol nos clubes da linha de Sintra, eis que decidiu partir sozinho para Inglaterra, para tentar cumprir o seu sonho de criança: ser uma estrela do futebol mundial. Resultado? Converteu-se ao Islamismo, partiu para a Síria, mudou o nome para Abdu e agora joga “granadol” no FC Jihad. Uma espécie de futebol, mas que, em vez de uma bola, jogam com granadas. No final, ganha a equipa que tenha mais pernas e braços em campo.

Se Fábio conseguiu cumprir o seu sonho, o que dizer de Ângela? Com 19 anos, decidiu pisgar-se para a Síria e casar-se com Fábio, agora Abdu. Ela própria mudou o nome para Umm. Não querendo faltar ao respeito à Jihad – até porque não convém muito irritar essa malta… –, isso é lá nome para se dar uma pessoa que se junta às suas fileiras? Certamente que não tiveram hipótese de escolha. Provavelmente, aquando da chegada de Ângela à Síria, alguém da Jihad lhe terá perguntado o nome, mas como ela não entendia nada do que lhe estavam a dizer, deverá ter respondido com um tímido “Umm…”, e assim pegou de estaca o nome.

Ângela diz que na Síria é tratada como uma princesa. Vamos lá a ver uma coisa… Nas histórias de encantar, o estereótipo de uma princesa não se enquadra numa menina que se veste de preto da cabeça aos pés, que muda de nome para Umm, e que muito menos anda apetrechada de várias armas. Existe aqui uma distorcida noção da realidade que me aflige com o camandro. Mas isto pode ter uma explicação até bastante simples…

Vejamos, Fábio nasceu e cresceu na zona da linha de Sintra. Ou seja, habituado a viver numa realidade onde os assaltos abundam em demasia, infelizmente. Isso, aliado ao Bullying e ao consumo excessivo de drogas, pode originar um sentimento de revolta tão grande, que leva uma pessoa a fugir para a Síria e alistar-se na Jihad. Ou não, e isto é muito estúpido. Diria muito parvo e absurdo, até.

No caso de Ângela, a explicação é ainda mais simples. Ela vivia na Holanda! Repito: H-o-l-a-n-d-a… Esperem, deixem-me dizer-vos isto de maneira a que entendam de forma clara: ELA VIVIA NA HOLANDA! NA HOLANDA!

Até para a semana, malta catita…