Estado de Desgraça

Olá meus caros, como estão? Vai-se andando deste lado, nada de especial. Tenho a avisar que hoje a crónica está fraquinha, nada de especial. E que hoje não vou analisar notícias, ou eventos da atualidade. Também não vou semear descrença ou a esperança. Hoje vou só desabafar em relação ao que temos vivido nos últimos tempos nesta nossa adorada terra.

Dizia D. João II que a única coisa que tinha herdado do seu Reino fora as estradas. Passaram mais ou menos 500 anos desde esta frase, e receio que as única coisa que os nossos descendentes herdem deste País sejam as auto-estradas do Marocas e companhia, e só porque não é possível vende-las.

No mundo inteiro assiste-se a uma nova “Guerra Fria”, nova porque esta não conta com a corrida à Lua, nem ao Armamento, esta conta bloqueios como aquele da Baía dos Porcos mas sem os misseis em Cuba. Esta conta com coisas como conflitos civis na Ucrânia, um ditador tresloucado no lado norte da península da Coreia, fluxos migratórios ilegais a entrar pela Europa a dentro, Europa essa que ao contrário dos valores que “vende” aceita estes refugiados contrariada e ainda sanções a uma Rússia que apenas faz o que qualquer país faria para aumentar a sua soberania: se entrar em conflito não o prejudica, então é isso que fará. Podem chamar-me imperialista por esta minha ultima afirmação, mas a questão é: Quando os Estados Unidos da América invade países como o Irão ou o Afeganistão, com a bandeira da democracia ou a de contra-terrorismo, ninguém pisca os olhos, porquê que quando outros o fazem é assim tão estranho?

Este texto vem ao encontro daquilo que tenho pensado ultimamente em relação à situação que vivemos: Uma Europa separada, um planeta desorganizado, e a um acidente em Seravejo de uma Guerra Mundial.

Hoje o texto é curto, mas sincero. Faço o apelo: se por acaso você que está a ler o texto, puder ajudar alguém hoje que o faça! Podemos não mudar o Mundo, mas pelo menos tentamos mudar a vida de alguém! Forte Abraço.