A meio: divisão literal

Faz-me confusão como conseguem duas pessoas terminar uma relação e continuarem amigos. Ainda hoje não consigo perceber… Por muito “bem” que termine a relação (se estivesse bem não termina), não sei como conseguem. Eu não consigo (também digamos que nunca terminou a bem, mas isso é outra história)…

Juntando ao fim de uma relação, se o casal viver junto, assistimos também ao final de uma partilha de casa, de bens, de uma vida. E que se terminar com o consentimento, digamos assim, de ambos, cada um segue o seu caminho, com as coisas que eram suas ou dividindo de forma pacata os bens. Quando o relacionamento termina a mal, pode dar-se o caso de levarem de forma muito literal as palavras: divisão de bens. Foi o que fez um alemão.

Um casamento de 12 anos chegou ao fim. Como fazer a divisão dos bens? Especialmente se não se chega a um consenso entre o (ex) casal? Ir para os tribunais e demorar não sei quanto tempo para que um juiz resolva?

Pois bem este alemão resolveu a questão da divisão de forma muito simples: dividindo literalmente os objectos a meio. Para quê esperar ou discutir quando existe uma serra automática (se não for este o nome está rebaptizada por mim)?? Solução prática e eficaz.

Nesta divisão literal temos uma lista diversa de objectos:

  • Um Opel Corsaa meio
  • Um Iphone
  • Um telefone
  • Um sofá
  • Uma televisão
  • Uma cama
  • Cadeiras
  • Um Cd
  • Um vinil
  • Um leitor de DVD
  • Um urso de peluche

Nem o urso de peluche escapou à fúria do homem! Enviou as metades da ex-esposa para ela e colocou as dele à venda no Ebay. Quem vai comprar estas metades de alguma coisa não sei, nem para quê, mas que já existia licitações já… (há pessoas para tudo!)

Para chegar a esta situação uma pessoa tem de estar muito magoada e muito farta de algo. Estragar objectos simplesmente porque sim.

Será que ele também dividiu a casa, caso tenha sido uma propriedade adquirida pelos dois? Por muita piada que ache às fotos (e ficaram fotos engraçadas), esta situação faz-me lembrar aquilo do “não és minha, não és de mais ninguém”. Não se sabe o que se passou na relação, nem interessa aos demais, apenas a ambos, contudo mais valia pegarem nos objectos e doarem-nos a alguém que precisasse. Assim, estão estragados e ninguém pode usufruir deles – que seria o objectivo penso eu.

Isto das relações é complicado. E do final das mesmas ainda pior.

Que o alemão consiga ganhar algum dinheirinho pelo menos.