Mel

 

No Infinito silêncio do Finito

Sou eu, desde a aurora

E, na ausente lua obtusa sem sonhos

Onde saberás sempre quem sou,

Cheios de ventos e marés

Num dulcíssimo abraço

Envolvendo a amizade

Da aclamada alegria,

A dor da subtileza de existir

Numa obscura, longa e fria noite

De deformada realidade

Perante a profundeza do mar salgado

Que, nos une na eternidade

Das lágrimas por nós derramadas

Duma lidima saudade.