O fim pode ser não mais que um renascer

No dia 27 de Julho de 2014 escrevi a primeira crónica para o “Mais Opinião”. Entrei neste projecto porque o considerei dinâmico, abrangente e, acima de tudo, plural. Uma linha redactorial que prima pela qualidade e não pelas opiniões ideológicas era o que procurava e, neste espaço, encontrei.

Não obstante o facto de ter abraçado com todas as minhas capacidades este desafio, tudo tem um princípio e um fim. Esta crónica representa o fim do meu contributo para este espaço e, simultaneamente, uma ponte para um outro local. A partir de Novembro mudarei de “casa” mas nunca, de modo algum, poderei omitir o prazer que foi para mim escrever ao longo de quatro meses no “Mais Opinião”. O tempo foi curto? Certamente. Quatro meses é pouco, muito pouco, porém é mais que suficiente para sentir que fiz parte de uma família que partilha o gosto pela escrita.

Não posso omitir desta última crónica os leitores que me acompanharam. Dos mais fiéis aos esporádicos, passando pelos que se reviam no que eu escrevia aos que abominavam cada palavra escarrapachada no ecrã. Nunca procurei ser consensual, contudo, quando diferenciei as minhas opiniões do “status quo” não o fiz por presunção. Sempre fui muito fiel às minhas ideias independentemente do pensamento da maioria. Procurei rigor e escrever com verdade.

Nada de negativo tenho a apontar. Como referi na crónica anterior “estamos sempre a crescer”, a vida é feita de escolhas e a escolha de “matar” a minha coluna no “Mais Opinião” prende-se apenas e só com o convite que me foi feito para participar no “PT Jornal”. A partir de Novembro, todas as Terças por lá terei a minha coluna. Resta-me agradecer a todos os meus colegas do “Mais Opinião” e a todos os leitores que me acompanharam. Foi um orgulho enorme fazer parte deste projecto, pese embora o facto de o tempo para desfrutar do mesmo tenha sido escasso.