Oh relvas, oh relvas
A tua licenciatura não está à vista,
Sinto-me um filisteu ultrajante,
Perante o teu olhar estupefacto
Na tentativa de leres e saberes,
O que diz o dizedor destes versos,
Ilusão de óptica,
De quem nada sabe
Muito menos escrever,
Hebetado, estou no regresso
Inesperado de tão ilustre ser erudito,
Sonhar com todas as possibilidades
Existentes, no quotidiano
Desta Pseudo Meritocracia
Quero gritar para ouvirem,
Oh relvas, oh relvas
A tua licenciatura não está à vista,
Provando ser um Grande Maioral,
Por isso um exímio Tropeiro
Numa magnífica transumância,
Lírios são lírios,
A politica é um acto social para a construção
Do bem estar no seio da Sociedade,
A cobertura e a merenda não pesam ao Pastor.
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